NOTA: Esta é a parte 8 de 9 da série, A Fênix, O Rouxinol e As Pegas.
Se você quiser evitar spoilers, é recomendado que você em vez disso comece no início com Minneapolis Pega Fogo.
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1 de Fevereiro, 1990
Sítio-246
O quarto de Florence havia se tornado a vítima mais recente de seu projeto oculto em andamento, que ela havia realocado do laboratório de taumaturgia do sítio depois de muitas interrupções por pesquisadores curiosos.
Os poucos móveis que haviam foram empurrados contra as paredes. O centro da sala agora estava ocupado por um intrincado padrão de círculos concêntricos, triângulos entrelaçados e espirais logarítmicas, tudo desenhado com precisão meticulosa. Entre essa geometria arcana estavam intercaladas várias velas de sebo, pedrinhas pintadas, espelhos de cristal e outros itens mais esotéricos — um copo de chumbo (cheio de sangue), um cálice de prata (cheio de água), um sino de bronze (badalo removido), e uma fita cassete de oito faixas (uma gravação inicial dos B-52 com David Byrne). Eles foram colocados em pontos aparentemente irregulares, mas cuidadosamente calculados, em toda a sala para servir como itens de foco, drenos de reação e canais de energia. Levou semanas para ela calcular a geometria e vários meses para aperfeiçoá-la.
No centro desse padrão perfeito estava Florence, olhos fechados enquanto meditava. Em seu colo estava o colar que Westbrook lhe dera no mês passado como presente de aniversário. A corrente de prata era na verdade feita de carboneto de tungstênio — "Ele tem um ponto de fusão mais alto", ele explicou — mas o pingente era uma verdadeira pedra do sol de Oregon. A pedra preciosa laranja clara foi cortada e polida para maximizar sua aventurescência natural, de modo que quase parecia queimar quando a luz a pegava. Essa joia era no que ela se concentrava agora.
Ela ainda tinha dificuldade com magia sutil, e os encantamentos que ela planejava colocar na joia exigiam um nível de requinte que ela nunca tentara antes, e provavelmente nunca tentaria novamente. Mesmo após meses de preparação, ela imaginou que ainda tinha apenas um pouco mais do que chances de conseguir fazer a operação com sucesso — mas, pelo menos, se falhasse, a geometria de foco conteria a reação.
A operação em si foi decepcionantemente anticlimática. Mantendo os olhos fechados, mas ainda vendo por Observação, ela cortou o polegar com a ponta de uma unha e o segurou sobre o cálice de prata. Uma única gota de sangue, vermelha e vibrante com poder, rolou por sua pele e pingou na água. As linhas do padrão brilhavam suave e brevemente, as chamas das velas queimaram negras por um momento, e o sino aleijado tocou duas vezes antes de tocar um pequeno trecho do "Adios Desconocida".
Florence abriu os olhos para ver Westbrook de pé na porta, olhando para ela curiosamente.
"Oi." Ela tossiu para limpar a garganta. "Há quanto tempo você está ai?"
Ele encolheu os ombros. "Não muito. Não parecia que seria uma boa ideia interromper."
"Boa decisão." Ela descruzou as pernas e se esticou.
"Funcionou?"
Ela levantou o colar e o examinou. "Acho que sim. Não vou ter certeza até que eu tente carregá-lo."
"Isso significa que você pode me dizer o que está fazendo agora?"
Westbrook sabia sobre o projeto há algum tempo, mas ela se mostrara reticente em contar os detalhes — em caso de verbalizar o que ela estava tentando fazer prejudicaria o resultado. Era um medo nascido da superstição, mas isso não o tornava infundado. Afinal, se ela acreditasse, isso poderia afetar sua magia.
"É…" Ela hesitou, tentando encontrar uma maneira de explicar isso não tecnicamente. "Cristais tem uma capacidade incrível de armazenar energias ocultas, se você os encantar adequadamente."
"Então é uma bateria?"
"Não exatamente. É mais um gravador." Ela se levantou e começou a atravessar a sala até ele, pisando cuidadosamente sobre as linhas do chão. "Você sabe como a aura de alguém pode lhe dizer muito sobre o humor desse alguém? Bem, esse é um princípio similar. Se eu fiz direito, isso deve ser capaz de capturar estados emocionais."
"É só isso?" Ele parecia quase chateado.
"Emoções têm muito poder." Ela estava em pé na frente dele agora. "Na ponte, quando eu estava lutando contra a telepata, ela tentou usá-las como uma arma. Para me esmagar com desespero e solidão até que isso me destruísse. Ela quase conseguiu."
Ele franziu a testa. "Então isso é…?"
"Armadura. Um escudo. Eu vou carregá-la com o máximo de emoções positivas que eu puder. Memórias que me lembrem de quem eu sou e pelo que estou lutando. Uma âncora emocional, para me dar algo em que me agarrar." Outra maneira de externalizar minha verdade, ela pensou.
Seus olhos brilharam com entendimento. "Eu posso ver por que valeria o tempo que você gastou nisso."
"Ainda não está terminado", disse ela.
"Oh?"
"Como eu disse, eu ainda preciso carregá-la." Ela se inclinou e o beijou. Quando ela se afastou, ela sussurrou em seu ouvido, "E eu poderia usar alguma ajuda com essa parte."
16 de Fevereiro, 1990
Sítio-246
Ela estava na academia de taumaturgia quando percebera.
Era sutil — tão sutil que se ela estivesse fazendo outra coisa ela teria perdido. Ela estava meditando sobre o amuleto, Observando a complexa rede de energia que fluía através e dentro dele. Agora que ela havia começado a carregá-lo, os encantamentos na joia eram facilmente aparentes para seus sentidos ocultos. Ela estava satisfeita em ver que eles foram impecáveis. Talvez ela estivesse pegando o jeito para coisas sutis, afinal.
A energia dentro da joia era muito semelhante à sua própria aura — em certo sentido, ela era sua própria aura, simplesmente congelada em um momento em particular no tempo. Normalmente, suas próprias energias eram subconscientemente filtradas quando ela Observava, um dos incontáveis fragmentos de intromissão silenciosa que o cérebro humano realiza em suas próprias entradas sensoriais. A semelhança da carga da joia a forçou a se concentrar nessas energias normalmente obscurecidas, deliberadamente voltando seus sentidos ocultos para o que normalmente era um ponto cego em sua Observação. Parecia um pouco como cruzar os olhos para olhar para o final do nariz.
Era um momento raro em que ela estava diretamente ciente de sua própria assinatura EVE, e foi por isso que ela foi capaz de vê-la. Na aura de outra pessoa, ela teria dito que isso indicava um balanço emocional ou o início de uma evocação, mas ela sabia que não estava fazendo nenhuma dessas coisas.
Foi um pico repentino e anormal de EVE, fortemente Agudo — uma explosão de energia criativa.
3 de Março, 1990
Duluth, Minnesota
Eles estavam no pier mais uma vez. Ele oferecia um local conveniente para conversar longe dos confins monitorados do Sítio-246 — isolados o suficiente para que eles pudessem falar sem códigos e cercados por ruído de fundo suficiente da agitação da cidade para que pudessem fazê-lo livre de vigilância. Como resultado, ele se tornara seu lugar favorito para manter conversas de natureza pessoal.
Florence estava olhando para o sul em direção aos Portos Gêmeos. No início de março, o inverno ainda não havia abandonado seu domínio gelado sobre os lagos. No entanto, os cargueiros do lago estavam acordando da hibernação — ela podia ver os pontos distantes da tripulação pululando pelo convés de mil pés se preparando para se libertar dos limites gelados da camada de inverno. Em algum lugar no lago aberto, ela sabia, o quebra gelo da Guarda Costeira Mackinaw estava forçando seu caminho para o oeste para limpar as rotas marítimas de Duluth. Logo, o píer estaria ocupado com atividade quando a temporada de navegação começasse novamente, e eles perderiam seu bolso de isolamento.
No momento, porém — e pelo tempo que durasse — eles podiam falar livremente.
Ela queria falar com ele sobre o que havia visto em sua aura, mas ela estava esperando — esperando para ter certeza, esperando enquanto ela decidia o que dizer e esperando a hora certa. No final, foi Westbrook que pedira para falar no píer, embora agora que eles estavam lá, ele também estivesse lutando para expressar seus pensamentos.
Depois de ficaram juntos em silêncio por alguns minutos, ela finalmente começou a falar. "Cody—"
Ele levantou a mão para cortá-la. "Espere, por favor."
"Preciso te contar algo."
"Eu também", ele respondeu. "Algo que talvez faça você reconsiderar."
Ela pegou emprestado um de seus maneirismos favoritos e levantou uma sobrancelha para ele.
Ele olhou para baixo, como se ele fosse encontrar as palavras que queria esculpidas no gelo abaixo. "Eu não tenho sido honesto com você."
"Isso era para ser uma surpresa? Eu sei que você tem mantido segredos." Ela encolheu os ombros. "Imaginei que, se fosse importante, você me contaria eventualmente."
Ele continuou encarando o gelo, expressão inescrutável. "Você se lembra da primeira vez que conversamos?"
"É claro. Meio difícil de se esquecer de estar algemada a uma cadeira." Ela sorriu ironicamente, tentando injetar um pouco de leviandade no momento, mas parou quando o viu estremecer.
"Aquela foi a décima quinta vez que nós tivemos aquela conversa."
Ela congelou, todos os pensamentos de leviandade desapareceram de sua mente. A cor parecia desaparecer do mundo enquanto ela olhava para Westbrook. Ela sentiu um frio no peito que não tinha nada a ver com o clima.
"Que?" A palavra saiu por vontade própria.
"Nós mantivemos você naquela sala por quase dois dias inteiros, tentando descobrir exatamento o que dizer para conquistá-la, amnesticizando você após cada tentativa fracassada." Sua voz estava calma e firme, o que não fez nada para reduzir o peso do que ele estava dizendo. "Você na verdade descobriu isso — acho que na nona sessão? Quase pegou o Corwin antes que eles pudessem sedá-la novamente."
A frieza começou a se espalhar por suas veias enquanto ela continuava olhando para ele. "E o McKenna? Ele não—"
Westbroo a interrompeu com uma única risada sem alegria. "Agente 'Charles McKenna' recebeu uma comendação por sua atuação como um infiltrado de cobertura profunda embutido nos Fantasmas do Lago." Ele sacudiu a cabeça. "Eu te disse, Flo, que nós tínhamos contingências. A única maneira que você teria saído daquela sala era como um agente da Fundação."
O frio já a enchia completamente a essa altura, deixando-a entorpecida. Quando ela falou, sua voz estava plana. "Quando mais?" Quando mais eles a amnesticizaram? Quantas vezes eles a fizeram esquecer?
E, pairando acima daquela pergunta, uma Espada de Dámocles não dita, estava outro pensamento mais preocupante. Ela não tinha como saber o que havia esquecido — ela confiava nele o suficiente para dizer a verdade?
"Duas vezes." Ele não hesitou, mas isso não significava nada. "A primeira vez foi logo depois que você foi recrutada. Eles tiveram que mexer com os relógios bastante durante as primeiras semanas para encobrir os dias perdidos. Alguém cometeu um deslize e te contou sobre a discrepância de tempo."
"Você perde a noção do tempo, não podendo ver o sol." Sua voz era quase um sussurro enquanto ela se lembrava de suas palavras de quatro anos atrás.
Ele balançou a cabeça. "Exatamente."
Essa era a verdadeira razão pela qual o Sítio-246 havia sido reativado, ela percebeu. Mais do que qualquer outro sítio, ele fornecia um ambiente controlado, totalmente isolado do mundo exterior. Dentro dele, a Fundação tinha controle absoluto. Eles poderiam mudar a duração do dia. Eles poderiam ouvir a tudo que ela dizia e assistir tudo o que ela fazia. Diabos, eles provavelmente poderiam inundar seu quarto com gás e amnesticizá-la enquanto dormia.
Ela nunca saberia se Westbrook não tivesse contado a ela.
Ela franziu a testa. "Você disse que isso aconteceu duas vezes. E a segunda?"
Quando ele hesitou em dar uma resposta, ela sabia que seria ruim. Quando ele finalmente falou, o tom de sua voz serviu apenas para confirmar isso. "Há pouco menos de dois anos, você descobriu a Contingência de Rouxinol por acidente. Ainda tenho pesadelos daquele dia."
"O que aconteceu?"
"Você… explodiu. Pessoas morreram. Eu pensei que você ia morrer também. Eles teriam matado você em vez de deixá-la escapar."
"Quem?" A voz dela estava baixa. "Quem eu matei?"
"Você não se lembra deles." Ele riu baixinho, quase histericamente. "É por isso que Devlin te odia, sabe. Ele nunca gostou de você em primeiro lugar, mas depois disso… ele achava que você deveria ter sido morta na época. Ele ia fazer isso, também."
"O que impediu ele?"
"Eu cheguei até você primeiro." Ele estremeceu com a lembrança. "Eu ainda não sei como consegui, mas eu falei com você. Te acalmei o suficiente para chegar perto de você. E então, enquanto você estava distraída, eu te injetei com um calmante." Sua voz começou a entrecortar. "Quando você acordou, você não se lembrava de nada. Tudo estava de volta ao normal — exceto que não. A maior parte da força-tarefa optou por amnésticos, para que ainda pudessem trabalhar com você no campo. Mas eu tive de lembrar. Eu tinha que lembrar do que você fez, e do que eu tive de fazer para impedí-la. Para salvar sua vida. E eu jamais poderia deixá-la saber sobre isso, caso contrário isso poderia acontecer de novo."
Seu estômago se apertou. Ela sempre soube exatamente o quão volátil poderia ser, e ela sabia, em sentido acadêmico, o que tendia a acontecer quando ficava irritada. Não foram nem as mortes que a perturbaram. Era que ela não conseguia se lembrar. Essas eram pessoas com quem ela havia trabalhado, pessoas com quem poderia até ter sido amigos, e agora elas se foram. Apagadas do história. Tudo para mantê-la na coleira.
Até que ponto a Fundação estava disposta a ir para mantê-la sob seu controle?
Uma questão restava.
"Westbrook—" Não Cody agora. Talvez nunca mais. "—o que é a Contingência de Rouxinol?" Ela já tinha uma vaga ideia — não havia muitas coisas que a deixassem tão brava — mas ela precisava ouvi-lo dizer isso.
Ele hesitou. "Eu… você não—"
"Eu não vou gostar? Que pena. Você já passou do ponto de não retorno agora."
Ele olhou para as próprias mãos. "Eles sabiam que a maneira que você foi recrutada te deixaria sem nenhuma lealdade real à Fundação. A Contingência era para corrigir isso. Para fornecer um meio de controle."
"Como?"
Ele sacudiu a cabeça e desviou o olhar dela.
"Olhe pra mim." A força da voz dela o fez recuar, mas ele obedeceu. "Me diga como."
"Eu." Ele se recusou a encontrar o olhar dela. "Eu era a Contingência. Era pra mim ficar próximo de você, fazer você se importar comigo. Criar uma dependência emocional que garantiria sua lealdade."
Houve um silêncio absoluto no pier.
Florence cerrou os punhos. Agora ela estava irritada. "Me diga, todas aquelas vezes que tivemos sexo, você sequer se importava comigo ou estava apenas me fodendo como parte do seu trabalho?"
Sua expressão era dolorida. "Sim. Quero dizer—"
Ela não estava ouvindo. "Meu Deus, você provavelmente estava colocando isso nos seus relatórios para o Corwin—"
"—de início não—"
"—você tinha a porra de uma cota—"
"—realmente me importo com você—"
"—ou era apenas uma vantagem de ser um chamariz—"
"Flo!" Seus olhos estavam arregalados agora, desesperado. "Flo, me desculpe. Eu não consigo te dizer o quanto eu sinto muito. Eu queria te contar a verdade por tanto tempo, mas… você estava feliz e segura. Eu não queria te chatear. Eu não queria dar ao Devlin um motivo para dar um tiro em você."
"Então por que você está me contando agora?" Ela não estava mais irritada. Ela estava além de irritada. Isso lhe dava um grau de clareza mental, um senso de propósito singular que ela raramente experimentara.
"Eu não podia continuar mentindo pra você", disse ele, finalmente encontrando o olhar dela. "Eu te amo, Flo."
"E você acha que isso deixa tudo ok?" Ela sacudiu a cabeça. "Não. Você não escapa tão facilmente. O poder do amor não melhora tudo. Você mentiu pra mim, você me manipulou, você me usou para fazer sexo, e então você tem a ousadia de pensar que dizer 'eu te amo' de alguma forma consertará tudo isso."
"Flo—"
"Meu nome. É. Florence." Ela pôs poder em sua tatuagem, o suficiente para que ele pudesse vê-la brilhando entre a luva e a manga. "Estou indo embora agora, Agente Westbrook. Se você tentar me parar, eu mato você."
Florence já havia se virado e começado a andar pelo pier quando ele gritou: "Eles nunca vão parar de caçar você!"
Ela parou e olhou para ele. "Eu mato eles também."
Ele sacudiu a cabeça. "Você sabe que eles vão te pegar eventualmente. Tudo que precisa é uma bala que você não vê vindo."
"Então você está me ameaçando agora, é isso? Declarações de amor não funcionaram, então agora estamos com ameaças de morte?"
"Florence, estou tentando salvar sua vida."
"Me colocando de volta em uma jaula."
"Não! Você acha que eu te contaria tudo isso e esperaria que você simplesmente voltasse para a Fundação?" Ele sacudiu a cabeça novamente. "Eu tenho uma maneira da gente fugir."
Ela o encarou friamente. "A gente?"
Ele estremeceu. "Eu achei que… eu achei que nós pudéssemos fugir, começar de novo."
"Não tem mais um nós, Westbrook."
Ele balançou a cabeça lentamente. "Só você então. Eu posso te tirar dessa. Eu posso me certificar de que a Fundação nunca venha atrás de você."
"Como?"
"Kartal," ele disse. "Com a UIU. Se lembra dela?"
"Eu lembro que ela te deu um soco na cara, então eu já confio mais nela do que em você."
Ele ignorou a farpa. "Eu levantei todos os favores que tenho com ela para organizar isso. Nós vamos fingir sua morte, encontrar com ela num quebra-gelo da Guarda Costeira, e então ela vai garantir que você desapareça. Levar você a algum lugar que a Fundação não consiga chegar até você."
"Você já planejou isso com ela?"
Ele balançou a cabeça.
Ela sacudiu a cabeça. "Meu Deus, eu não acredito nisso. Você nem pensou em me perguntar sobre o que eu queria."
"Eu não podia—"
"Calado. Eu preciso pensar."
Ela olhou para baixo e fechou os olhos. Ela queria gritar. Correr. Lutar. Ela era boa em lutar. Era o que ela sempre fizera.
Através dos olhos fechados, ela olhava sua aura e a anomalia que estava crescendo nela.
Ela já lutara antes, isso é verdade. Mas isso quando ela tivera nada a perder. Agora…
Ela não podia arriscar.
Ela precisaria confiar em Westbrook, uma última vez. Como ela não poderia?
Ela abriu seus olhos e olhou para ele.
"Em quanto tempo a Kartal pode estar pronta?"
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