Um Mundo Em Que Vivemos
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O documento a seguir, foi marcado pelo filtro de dados automatizados do Sítio 19 (marcados com DADOS CLASSIFICADOS, O5, SCP-682, SCP-173). O documento a seguir contém dados de registro pessoal, apenas aqueles com permissão da Administração do Sítio e superiores estão habilitados para visualizar este documento.

Registro de Áudio Pessoal do Pesquisador Joshua "Watery" Hayes, 07 de junho de 20██

Várias batidas e sons de sussurro podem ser ouvidos ao fundo. Imagens do circuito interno neste momento mostra Hayes obtendo uma garrafa de vodka de marca ███████ debaixo de sua cama. Questionamentos sobre este registro revelaram que ela foi importada da terra natal de Hayes, Nova Zelândia, e após Hayes solicitar que ele fosse permitido a manter a garrafa como uma lembrança, ela não foi removida de sua posse, conforme regulamentação do Sítio.

Um som de arranhão é ouvido, confirmado como Hayes se sentando em sua cadeira escritório. Hayes, em seguida, toma um gole da garrafa de vodka, e suspira.

"Você sabe o que é fodido com esse mundo? Porque eu sei."

"Não são os monstros que desejam nada além da morte sobre a nossa própria espécie, como o 682. Não é o que nós não entendemos, como 173. Bosta, ou a maioria dos Euclídeos. Também não são as coisas que infestam a humanidade, ou usam e abusam dela. E não, não é a própria humanidade."

"São as que se escondem no meio de nós. São as bombas-relógio, como 231. São os que não conseguem se controlar, como o 507, não importa o quão bom ele seja, pobre coitado. São aqueles que podem assassinar a todos como se fosse apenas um pensamento, e isso nem mesmo a é intenção dele, como o 239."

Neste ponto, Hayes dá outro gole da garrafa de vodka, e bate a garrafa na mesa.

"Tem um guarda de segurança aqui. Supervisa os detalhes lá na entrada principal. Ele é um ótimo cara. Engraçado, bem esperto. Basicamente o tipo de cara que quase todo mundo consegue se dar bem. Hoje, eu perguntei a ele se queria pegar umas bebidas depois do turno. Respirar, relaxar. Ele recusou educadamente, dizendo que ele ia abandonar seu posto. Mesmo após eu debater com ele se não iria abandonando ou não o posto, ele ainda se recusou. Então eu desisti e continuei o dia.

"No final do meu turno, eu estava conversando com minha superior. Eu perguntei a ela sobre o guarda, e ela me olhou com um olhar engraçado, então ela disse:"

"Ele é um SCP".

"Me deu um número, um arquivo e então seguiu seu caminho. Voltei para cá, aos meus aposentos e li o arquivo. Acontece que ele é homem próximo dos 1.000 anos de idade. Acontece também que ele pode selar uma porta ou portão completamente de alguma forma com uma especie de Campo de Força. A Fundação o encontrou no último lugar em que ele estava guardando: Algum velho castelo na Escócia".

"E isso me fez pensar. Quantos outros será que estão lá fora? Quantas pessoas que pensam que eles são normais, que estão vivendo uma vida normal, com esta peculiaridade que os incomoda de vez em quando quando estão lá fora? Quantos são inofensivos? quantos são perigosos? quantos é que vamos descobrir?"

"E quantos desses que são realmente perigosos sabem o que podem fazer?

Hayes ri neste momento.

"Um mundo fodido, esse que vivemos."

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