682 ruim tatu bom, +1
Eu particularmente não curto o conceito de animal indestrutível, de primeiro momento torci o nariz para a ideia, só que foi tão bem trabalhada que me fez mudar de opinião. Dividir equipes para os PECs fez criar um ar de zoológico necessário para a trama, colocando veterinários e um habitat seguro para as instâncias. A Descrição do objeto se encontra no padrão dos bons artigos, com termos técnicos e conhecimento evidente.
O grande charme do artigo com toda certeza é o Documento ZKA-065-A, este cria uma narrativa envolvente, nos fazendo muitas vezes nos compadecer com o protagonista. Dá pra sentir uma progressão de tempo linear a cada parágrafo que passa e a indignação de certos membros CCFF com relação ao "Conselho". Devo dizer que não gostei do final, para mim este não faz o menor sentido, nem falo pelo fato deste ter desistido de matar os tatus1, digo mais pelo seu evidente suicídio. Faria muito mais sentido, pela progressão psicológica do personagem, que ele deixasse a casa para trás e fosse de encontro com a irmã e os sobrinhos, talvez até tratando do Kilroy antes de partir.
É um bom artigo, com uma narrativa envolvente em seu interior +1.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Muito obrigado mesmo Vivaldi, mas discordo da questão do final. Como o próprio personagem diz, a Fundação estaria indo atrás dele, e ele sabe que a Fundação realiza interrogatórios e outras coisas com aqueles que tentam guardar ou manter anomalias sob sua posse (e esse pensamento é individual do personagem, a partir de boatos e outras histórias que ele ouviu durante sua vida, mesmo que essa visão não reflita a realidade). Ou seja, ele tem medo da Fundação, e ele tinha saído do Clube de Caça, portanto ele não tinha mais nenhuma proteção. Além disso, enquanto ele está cegamente atacando o tatu no fim da história, ele fica sem luz, sem comida, sem dinheiro e ainda está meio ferido. Ou seja, ele não tem forças para viajar até a cidade, e ele ainda teme que a Fundação o torture ou algo do gênero, portanto ele decide tirar a própria vida. E mais que isso até, no fim ele tem a realização de que toda sua busca incessante por reconhecimento por causa de seu pai não tinha sentido nenhum, uma vez que ele já tinha conseguido fazer o impossível, que foi quebrar algo indestrutível, portanto ele já estava em paz. Resumindo: Ele estava sem forças porque ele havia deixado de cuidar da casa e de si mesmo, e ele ainda temia a Fundação, portanto ele decide deixar o mundo para trás ao invés de continuar sofrendo. Entendo se você continuar discordando, mas eu pensei assim quando escrevi o texto. Mais uma vez agradeço imensamente pelo comentário.
Entendendo, seu ponto faz realmente sentido, contudo ainda acho que ele não deveria perder as esperanças. Acho que me apeguei mais ao personagem sem nome do que deveria.
Para bom entendedor, meia palavra basta.