O Chefe de Departamento Castro estava puto.
Ele tem tentado ligar para Duchamp há horas, apenas para ser recebido com breves respostas de "Estou ocupado!" sobre o que parecia ser o bater de ondas.
O céu sobre o Monte Ararate tinha um tom profundo de carmesim, enquanto relâmpagos iluminavam as nuvens escuras que giravam em torno da montanha.
No pico da montanha, estava uma imensa criatura. O lorde demônio de seis cabeças do caos, Azamoth, cujo reaparecimento cíclico fora acelerado pelo Culto de Sangue de Malvokrator.
Ele agarrou o colarinho do pesquisador sênior ao lado dele.
"Ligue pro Duchamp de novo!" Gritou ele.
O pesquisador tentou e falhou.
Castro se virou para seu telefone. Ele ia solicitar um ataque aéreo, ou talvez um daqueles itens Thaumiel que foram censurados na documentação do demônio. Parecia que nada normal seria capaz de ajudá-lo a conter Azamoth.
Uma pequena rajada de vento chamou sua atenção. Virando-se para o lado, ele viu uma garça começando a se desdobrar ao lado dele.
Pela primeira vez hoje, Castro sorriu.
A porta irrompeu-se com Duchamp gritando do outro lado, seguido por um estrondo alto.
Castro não pôde ver a bala subindo a montanha. A bala sentiu o verdadeiro temperamento de seu portador enquanto ela decidia no que apontar. A bala internalizou a malícia e travessura de Duchamp e decidiu o que iria matar — algo que mais o representava.
A bala, confiante em sua decisão, atingiu Azamoth.