ORGANOGRAMA GERAL DA FUNDAÇÃO LUSÓFONA
INSTITUIÇÃO
A Fundação Lusófona, "Filial Lusófona da Fundação" ou "SCP-PT", é uma instituição autônoma parte da grande SCP Foundation. Institucionalmente, possui jurisdição e jurisprudência para operar promovendo ações de segurança, contenção, proteção e quaisquer outras ações necessárias para assegurar a proteção da normalidade nos territórios lusófonos (falantes de Português) ao redor do mundo. Relevantemente, a Fundação Lusófona é reconhecida pelos governos de Brasil, e Portugal como a organização oficialmente responsável pela proteção destes territórios nacionais.
Para este fim, a Fundação Lusófona possui uma série de ativos e passivos estrategicamente organizados globalmente, com um grande enfoque em operações especializadas de logística e política para dar suporte as suas ações devido ao seu grande alcance mundial.
Externamente, a Fundação Lusófona aparenta ser um conglomerado empresarial de grande porte que atua em vários segmentos. Para fins de acobertamento e dissimulação de suas operações para a proteção do Véu, a Fundação Lusófona está registrada como uma pessoa jurídica multinacional de responsabilidade limitada e capital fechado, com centenas de subsidiárias especializadas aparentemente responsáveis pela administração de contratos, propriedades e outros recursos de interesse.
Devido a sua independência institucional, a Fundação Lusófona é organizada sem dependências às demais filiais da Fundação, possuindo seus próprios recursos e sua própria estrutura organizacional autônoma, e, consequentemente, seu próprio "Overseer Council" — Conselho Diretor — na forma do Conselho Lusófono de Diretores (CL5).
A infraestrutura da Fundação Lusófona é única, no sentido em que combina aspectos culturais e funcionais acadêmicos (de educação, pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia, etc.) e militares (de defesa, de estrutura, de logística, etc) de maneira híbrida em decorrência das organizações que lhe antecederam.
Sumariamente, a Fundação Lusófona é uma organização compreendida por dezenas de mecanismos únicos que lhe habilitam cumprir sua missão institucional de assegurar, conter e proteger a Normalidade e o Véu:
a) uma série de mecanismos que permitem a logística inteligente, e segura de um montante de recursos entre diversos pontos de interesse;
b) uma série de mecanismos burocráticos que permitem a manutenção de um acervo institucional extremamente extenso de artefactos de conhecimento, e arquivologia;
c) uma série de mecanismos que permitem a obtenção, e processamento de artefactos de informação, e inteligência para desenvolvimento, e pesquisa;
d) uma série de mecanismos que permitem o desenvolvimento, e tratamento de tecnologia especializada;
e) finalmente, uma série de mecanismos de forças eficientes para a asseguração, contenção, e proteção — entretanto, sua capacidade para asseguração, contenção, e proteção, só é funcional, e eficiente por conta do funcionamento conjunto e harmônico de todos os mecanismos anteriores.
MISSÃO
A Fundação Lusófona é uma organização secreta cuja missão é conter objetos, entidades e fenômenos anômalos para proteger a população mundial por meio da manutenção da Normalidade (o "status quo" de um mundo com o mínimo possível de influências de fenômenos inintelígiveis ou não-naturais) por meio do Véu (o conjunto de ações e procedimentos que formam esta barreira do "status quo" visando manter tais fenômenos inintelígiveis desconhecidos e imperceptíveis pelas massas globais).
A missão da Fundação Lusófona existe de forma tríplice:
a) Assegurando (Secure) anomalias — obtendo-as, interceptando-as, controlando-as — com o objetivo de prevenir que sejam utilizadas extensivamente para afetar o status quo do cenário de segurança global;
b) Contendo (Contain) anomalias — prevenindo-as de se disseminarem, mantendo-as sob controles especiais para "desarmar", "inutilizar", "neutralizar" a fim de não permitir que seus fenômenos anômalos tenham efeitos, escondendo-as do conhecimento público geral — com o objetivo de prevenir que suas influências ou efeitos afetem o status quo do cenário de segurança global;
c) Protegendo (Protect) anomalias — mantendo-as protegidas de sí, de outras anomalias, e de partidos que busquem abusar de seus efeitos e mantendo as populações seguras dos efeitos destas por meio de processos especiais — com o objetivo de prevenir que afetem negativamente o status quo do cenário de segurança global;
Conforme o ciência e tecnologia são desenvolvidas, certas anomalias podem ser compreendidas mais tecnicamente, ou até mesmo como fenômenos ordinários, portanto, o estudo, pesquisa e desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias destas anomalias pode ser considerado como a base que suporta esta tríplice missão.
A Fundação Lusófona age de maneira pragmática para o cumprimento de suas missões. Nem todas as anomalias, ou fenômenos anômalos necessitam, ou requerem intervenções funcionais para que seja possível manter e proteger a Normalidade, e o Véu.
Esta missão é cumprida por meio da execução dos Procedimentos Especiais de Contenção (Special Containment Procedures, vulgo "SCP") são conjuntos de ações de caráter especial necessários para assegurar, conter, e proteger anomalias de interesse que podem ter efeitos com o potencial de desestabilizar ou desmantelar a forma com que as massas populacionais entendem e interagem com a realidade (vulgo Normalidade").
HISTÓRIA
A Fundação Lusófona foi fundada em algum momento do ano de 1992 por meio da fusão entre a "Fundação Brasileira" e a "Academia", e a conseguinte aquisição hostil da "Superintendência Brasileira do Paranormal", consolidando todos os ativos e passivos — inclusive as características, culturas, e infraestruturas — destas organizações.
A precursora "Fundação Brasileira" foi fundada em 1942 durante o governo de Getúlio Vargas por meio do estreitamento de laços políticos com o governo dos Estados Unidos da América; os efeitos da Política da Boa Vizinhança no Brasil possibilitaram o estabelecimento de um "braço" da Fundação utilizando-se da estrutura remanescente do Conservatório — um antigo subsidiário d'Academia. Entretanto, durante toda a sua existência, a Fundação Brasileira nunca foi desenvolvida além de uma infraestrutura extremamente básica.
Historicamente, a existência d'Academia e sua presença ubíqua em territórios portugueses por meio de relações com o governo português, e outros beneficiários afluentes e influentes, nunca permitiu o desenvolvimento de uma filial da Fundação dentro de sua alegada jurisdição.
Entretanto, as instabilidades economicas, políticas e sociais de Portugal acabaram deteriorando a influência, e consequentemente a infraestrutura d'Academia, que acabou entrando em um rápido declínio devido a "fuga de cérebros", a perda de territórios portugueses com a independência de antigas colônias, a falta de investimento e a consequente falta de acesso a recursos, e a crescente influência de outros grupos de interesse pela Europa continental.
A Academia e a Fundação Brasileira estabeleceram contato por meio de antigos canais de comunicação, e iniciaram tratativas pontuais de auxílio mútuo. Entretanto, foi apenas em 1992 que a Academia formalmente uniu-se à Fundação Brasileira por meio de uma fusão organizacional.
A Superintendência Brasileira do Paranormal foi fundada em 1964, com o estabelecimento do Regime Militar no Brasil, assumindo a missão de proteger o território brasileiro de anomalias e de desenvolver paratecnologia para usos de interesse nacional. Consequentemente, a Fundação Brasileira foi alvo de uma forte repressão promovida pela Superintendencia Brasileira do Paranormal, que suprimiu seu acesso a apoio, recursos, e o escopo de suas operações.
Com a dissolução do Regime Militar do Brasil, em 1985, a da Superintendência Brasileira do Paranormal começou a ser desmantelada sistêmicamente devido às reestruturações dentro e fora das forças-armadas promovidas pelo novo governo —, devido ao engajamento da Fundação Brasileira com indivíduos em posição-chave dentro do novo governo.
A falta de recursos para suprir suas necessidades infraestruturais, e as constantes operações de sabotagem promovidas por grupos de interesse hostis tornaram a posição da Superintendência insustentável. Durante este período, diversos indivíduos-chave da Superintendência recorreram à Fundação Brasileira em busca de acordos, tornando-se instrumentais para que, durante os anos de 1991 e 1992, a Fundação Brasileira tomasse o controle da Superintendência.
Em 1992, a Fundação Brasileira, com a aquisição do controle da Superintendência do Paranormal, e a fusão com a Academia, consolidou-se na Fundação Lusófona, juntando todos os recursos destas 3 organizações sob uma única égide na forma de uma subsidiária independente da Fundação.
Entretanto, apesar de consolidadas, todos os eventos que afetaram as 3 organizações, especialmente em decorrência de instabilidades políticas, conflitos de interesse e reestruturações, causaram perdas significativas de seus recursos históricos. Contemporâneamente, a Fundação Lusófona opera com a missão de recuperar uma grande parcela dos destes recursos históricos de suas organizações precursoras.
ARQUIVOS & BASE DE DADOS
Os arquivos e bases de dados da Fundação Lusófona compreendem uma coleção inestimável de artefactos de informação que são tratados por conjuntos de sistemas individuais de administração, comunicação, gerenciamento e segurança sintetizados num sistema único e robusto de gestão macro.
Isto permite a independencia da Fundação Lusófona das demais filiais da Fundação, e a padronização de operações em escala institucional, mas, ainda, permitindo a flexibilização para o desenvolvimento, e emprego de sistemas únicos altamente especializados para necessidades específicas.
As bases de dados existem em diversos níveis, que podem, ou não, compartilhar ou sincronizar informações:
a) Institucional, compreendendo os dados e informações de todos os sistemas, de todas as instalações e de todos os indivíduos da Fundação Lusófona;
b) Instalacional, compreendendo a base de dados privada que cada instalação possui;
c) Departamental, compreendendo a base de dados privada de cada departamento, setor, divisão, etc. dentro de uma instalação;
Na estrutura orgânica da Fundação Lusófona, as bases de dados são administradas a nível institucional pela Diretoria de Administração de Arquivos, e Segurança de Informações (DAASI), e organizada pelo Constructo de Inteligência Artificial Camomila.
Contemporâneamente, a Fundação Lusófona trabalha com bases de dados inteiramente digitais após um extenso trabalho de modernização, e arquivamento digital de acervos físicos — no qual, infelizmente, centenas, senão milhares de documentos acabaram sendo descartados, ou perdidos. Os artefactos físicos ainda existentes estão distribuídos entre os grandes arcevos, e arquivos de todas as Instalações Seguras, e, em especial, com o Acervo Histórico da Fundação Lusófona compartimentalizado entre os Sítios PT4, PT7 e PT20.
Os arquivos disponíveis para acesso são, basicamente, registros desenvolvidos por profissionais para informar e suportar as atividades e operações institucionais.
SCP INTERNATIONAL
A Fundação Lusófona não é a única instituição componente da grande SCP Foundation no universo. Existem diversas outras filiais, e subsidiárias que atuam para garantir a segurança do Véu no cenário anômalo ao redor do mundo.
Estas instituições internacionais estão organizadas sob a égide SCP INTERNATIONAL, com sede na instalação segura internacional denominada de Sítio Concordia, localizada em Bern, aonde representantes destas instituições reunem-se para garantir o auxílio e cooperação entre seus entes e pares para o benefício mútuo e solidário de suas organizações por meio de colaborações em desenvolvimento de tecnologia, operações de contenção & segurança, comunicação e troca de informações e inteligência, etc.
Com exceção de suas contribuições ao Sítio Concórdia, a Fundação Lusófona atua oficialmente (ou extra-oficialmente) em operações internacionais apenas quando há a necessidade de assegurar seus próprios interesses, raramente engajando situações externas a sua jurisdição, com exceção de situações em jurisdições internacionais, como as águas internacionais.