PEDIDO DE CONCESSÃO PARA INVESTIGAR A APLICAÇÃO DE CERTOS BENS DE PESQUISA EM SUPERAR LIMITAÇÕES INERENTES DO CORPO HUMANO
PROBLEMA
Todos os esforços humanos são naturalmente restringidos pelos limites inerentes do corpo humano. O corpo humano é frágil, difícil de reparar e requer longos períodos de recuperação para se curar de doenças. Além disso, ele é extremamente resistente à integração com tecnologias que poderiam atenuar esses problemas.
Um dos maiores problemas do corpo humano é sua vulnerabilidade. Todos os dias, uma pessoa comum realiza dezenas de tarefas que podem incapacitá-la ou feri-la fatalmente.[1] Em muitos casos, esse perigo pode ser mitigado ou evitado, mas em muitos outros casos, não. O desenvolvimento de técnicas médicas que melhorem os próprios mecanismos de regeneração celular do corpo humano trataria essas lesões e poderia melhorar a qualidade de vida e levaria a aumentos na longevidade humana.
O corpo humano também é extremamente resistente a interfaces tecnológicas que poderiam drasticamente melhorar a qualidade de vida. Existem projetos ou conceitos para uma vasta gama de próteses e implantes médicos que não podem ser implementados devido ao problema da síndrome de rejeição.[2] Se essa dificuldade pudesse ser removida, aumentaria muito as possibilidades de melhorias humanas, permitir uma interface mais direta de dispositivos médicos e próteses com tecidos de corpo e, potencialmente, permitir Interfaces Cérebro-Computador funcionais.
Outra restrição imposta pelo corpo humano é sua falta de habilidade taumatúrgica. Poucos humanos são capazes de realizar taumaturgia, e aqueles que podem são limitados em poder e habilidade. Se a habilidade taumatúrgica pudesse ser artificialmente induzida ou amplificada em seres humanos, a taumaturgia poderia se tornar uma solução viável para muitos problemas difíceis ou impossíveis, incluindo transporte instantâneo de longa distância, observação direta de eventos históricos e comunicação em locais remotos.
SOLUÇÃO
A Expedição Arqueológica 1988/ES-2 recentemente descobriu vários objetos no Deserto de Tabernas, que acreditamos que poderiam ser de valor para abordar essas questões. Os objetos descobertos incluem:
- Um grande cadáver humanoide (9000 kg), que possui uma série de próteses construídas de uma liga metálica desconhecida. Essas próteses apresentam um grau avançado de integração com os tecidos do cadáver e não apresentam sinais da síndrome de rejeição. Imageamento por ressonância etérica do cadáver revelou emissões EVE de baixo nível dele, assim como emissões EVE de alto nível com a mesma assinatura das próteses. Isso foi interpretado como significando que o cadáver e as próteses compartilham uma fonte comum de poder taumático.

Fotografia do fígado extraído.
- Um órgão, que acredita-se ser um fígado, removido do cadáver humanoide para estudo separado. Esse órgão estava em perfeita condição quando removido. As culturas de células retiradas dele exibiram propriedades regenerativas notáveis, com uma cultura crescente de volta a um fígado completo em aproximadamente 30 horas.
- Vários artefatos, considerados de natureza religiosa. Esses artefatos são feitos da mesma liga metálica das próteses encontradas no cadáver. Imageamento por ressonância etérica mostra que esses artefatos emitem partículas EVE, com a mesma assinatura do cadáver e de suas próteses. Acredita-se que esses artefatos retiram o poder taumático da mesma fonte do cadáver e das próteses.
Nós propomos que a liga metálica que compõe os artefatos e as próteses seja analisada para determinar sua composição química exata, com o intuito de produzi-la em maior quantidade para uso em implantes médicos. Dependendo de suas propriedades condutoras, ela também pode ser útil no desenvolvimento de interfaces eletro-neurais.
O fígado extraído pode ser útil na pesquisa em andamento do Projeto Samsara no desenvolvimento de tratamentos regenerativos baseados em células-tronco. O uso de técnicas para induzir a pluripotência nessas células hepáticas pode fornecer um estoque de células-tronco de rápida regeneração para uso em órgãos ou membros em crescimento.
Nós também propomos um estudo mais aprofundado dos artefatos recuperados para determinar o processo pelo qual eles foram imbuídos de poder taumático. Se esse processo pudesse ser submetido à engenharia reversa, ele poderia ser usado na construção de próteses taumáticas, que permitiram a qualquer pessoa o acesso à taumaturgia.
PLANO COMERCIAL
O potencial comercial de qualquer uma dessas linhas de pesquisa é extenso.
A liga metálica das próteses teria aplicações em dispositivos médicos avançados e implantes e poderia potencialmente ser usada para melhoria artificial do corpo humano. Mercados potenciais incluiriam sensores médicos implantados, membros protéticos e interfaces neurais.
Um tratamento regenerativo funcional desenvolvido pelo Projeto Samsara com base no fígado extraído poderia ser usado para tratar indivíduos gravemente feridos e deficientes físicos. Uma grande base de clientes potenciais poderia ser encontrada nas forças militares do mundo, que têm que tratar um grande número de indivíduos gravemente feridos e com membros amputados todos os anos.
Melhorar as habilidades taumatúrgicas humanas seria de interesse para várias organizações envolvidas na pesquisa da taumatologia ou que empregam extensivamente taumaturgos, primariamente o Centro Internacional para o Estudo da Taumaturgia Unificada e a Coalizão Oculta Global, e também seria útil em nossa própria pesquisa da taumatologia.
UTILIZAÇÃO DO FINANCIAMENTO
Aproximadamente US$250,000 seriam necessários para a análise química e engenharia reversa da liga metálica, o que levaria de um a três meses, dependendo da composição exata da liga em questão. Construir ou modificar a infraestrutura para produzir esta liga em escalas maiores necessárias para aplicações comerciais custaria cerca de 1 milhão de dólares e levaria de seis a dezoito meses. Tempo e dinheiro poderiam ser economizados modificando a infraestrutura excedente existente para este propósito.
Um adicional de US$400.000 seria necessário para testes de próteses desenvolvidas a partir desta liga metálica em animais. Levaria vários anos para testar essas próteses de acordo com os padrões exigidos pelas agências reguladoras do governo.
O financiamento existente para o Projeto Samsara é suficiente para o desenvolvimento de técnicas de pluripotência induzida. Espera-se que Samsara produza uma técnica funcional dentro de oito meses. A adaptação desta técnica às células hepáticas recuperadas custaria menos de US$100,000. Os custos de teste e certificação seriam de quase US$500,000.
Estima-se que seriam necessários aproximadamente US$150,000 para identificar e fazer engenharia reversa do processo usado para imbuir as próteses e artefatos com poder taumático, e deve levar de três a cinco meses. O desenvolvimento de próteses taumatúrgicas a partir da liga metálica com esse processo custaria US$100,000, assumindo o uso de pesquisas e recursos existentes do desenvolvimento de próteses mundanas utilizando a liga metálica.
O teste das próteses taumatúrgicas seria feito em Roedores de Laboratório Modelo Hiperinteligente1. Esses roedores exibem um grau avançado de capacidade de resolução de problemas, o que é necessário para o teste bem-sucedido das próteses taumatúrgicas propostas; os procedimentos de teste envolveriam apresentar às cobaias problemas que só podem ser resolvidos com o uso de taumaturgia2. Os custos desse teste são estimados em US$75,000.
Nós também gostaríamos de solicitar a alocação de 10 milhões de dólares para a construção de uma instalação de pesquisa no local da escavação arqueológica. Esta instalação forneceria uma base de operações para uma maior exploração do local de escavação e funcionaria como um local central para a pesquisa dos objetos recuperados.
PROBLEMAS CONHECIDOS
No momento, não existe nenhum meio confiável de induzir a pluripotência em células adultas, embora a pesquisa do Projeto Samsara sobre esse problema tenha revelado várias técnicas potenciais promissoras. O desenvolvimento bem-sucedido de tal técnica é necessário para qualquer trabalho posterior do Projeto Samsara, quer envolva o fígado extraído ou não. Mesmo assumindo o desenvolvimento bem-sucedido da pluripotência induzida, o processo pode não funcionar nas células do fígado extraído, ou pode produzir células tronco que não são viáveis para tratamentos humanos.
Assumindo que o processo para imbuir um objeto com poder taumático possa ser submetido à engenharia reversa e aplicado ao desenvolvimento de próteses taumatúrgicas, a produção em massa e a comercialização quase certamente sofrerão oposição das agências de preservação da normalidade. Isso será verdade enquanto a taumatologia não puder ser reconciliada com a física mundana. Apesar do mercado limitado que isso criaria, acreditamos que ainda será lucrativo desenvolver essas próteses.