Grupos de Interesse da Fundação Lusófona


GRUPOS DE INTERESSE DA FUNDAÇÃO LUSÓFONA


SOBRE


A Fundação Lusófona não é a única organização existente com interesses e investimentos no mundo no anômalo em territórios lusófonos. Existem várias outras organizações que interagem ativamente neste mundo, denominadas Grupos de Interesse (GdI).

Nenhuma organização existe num vácuo, ainda mais no mundo anômalo lusófono. Estas organizações conhecem e interagem umas com as outras; seja individualmente ou em conjunto de acordo com seus interesses e objetivos coletivos ou particulares.

Devido a isto, o mundo anômalo lusófono é dominado por uma espécie de guerra fria entre estas organizações, primariamente com o intuito de manter o status quo de um ambiente benéfico para a continuação de suas existências. Observa-se, também, um interesse extraordinário tanto da Fundação Lusófona quanto das demais organizações para a manutenção desta situação, especialmente no combate de influências de organizações estrangeiras.

A lista a seguir compila os Grupos de Interesse da Fundação Lusófona de maior notoriedade; além destes, existem outros grupos de interesse nativos dos territórios lusófonos mas que não são tão notórios. Adicionalmente, ainda existem os grupos de interesse estrangeiros que podem operar em territórios lusófonos.


NOTAS PARA AUTORES


Recomenda-se que todo e qualquer novo Grupo de Interesse seja criado e desenvolvido de forma que não aja apenas como um remix da Fundação (e.g um GdI que contém anomalias para investigá-las e proteger o mundo), ou de outro GdI Lusófono já existente (e.g uma agência de inteligência que investiga o anômalo) para evitar redundâncias e materiais que “existam num vácuo” pois não interagem de maneira orgânica com os demais grupos.

Lembrando que isto é apenas uma recomendação; sinta-se à vontade para criar seu Grupo de Interesse relacionado ao cânone principal ou a um cânone alternativo. A característica mais importante de um GdI é a qualidade do material e as oportunidades para o desenvolvimento de novos materiais e recursos que este GdI oferta.

Ainda, aconselhamos não utilizar um GdI apenas en passant (“de passagem”); e.g apenas citar que um GdI talvez-quem-sabe pode ser que esteja envolvido na criação de um objeto anômalo apenas para inserir algum nome ao invés de utilizar propriamente os materiais e recursos do GdI no desenvolvimento do conteúdo em questão; preze pela substância do GdI e seu peso numa narrativa.

A maioria dos Grupos de Interesse atual, com exceção de suas bases fundacionais na forma de características direcionais e organizadoras, possuem ampla oportunidade para desenvolvimento. Sinta-se livre para escrever sem medo sobre e com cada um um deles e, especialmente, conversar com os autores mais prolíficos de cada GdI sobre seus conceitos e ideias.

SUPERINTENDÊNCIA BRASILEIRA DO PARANORMAL


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Fundada no início do governo militar brasileiro, em 1964, esta organização, apesar da caracterização de “Superintendência” designando-a como um departamento das forças-armadas brasileiras, funcionou de facto como uma instituição ligada diretamente ao Estado-Maior das Forças Armadas (compreendido na época pelos Ministérios do Exército, Força Aérea e Marinha) sob ordens do Presidente da República e de um militar ativo designado como Superintendente-Geral além do apoio organizado dos comandos das Forças Armadas e das forças policiais.

Oficialmente, a SBP era vista apenas como projeto governamental sem grandes sucessos associado a tentativas em descobrir algum tipo de "magia do oculto". No entanto, a SBP na verdade operou de maneira extraordinariamente eficiente, utilizando o amplo acesso a recursos governamentais ao seu dispor para desenvolver e aplicar paratecnologias no beneficiamento da indústria nacional brasileira em soluções para a proteção do território soberano nacional contra ameaças anômalas.

A SBP possuía bases próprias instaladas pelo Brasil além de agrupamentos e divisões ingressos nas estruturas dos demais ramos das Forças Armadas e outros órgãos governamentais. Em termos de recursos humanos, a SBP contava com um corpo polimatemático versado em ciências anômalas e não-anômalas. Além de seus recursos próprios, a SBP ainda gozava do privilégio de poder solicitar acesso aos recursos dos demais ramos das Forças Armadas.

Iniciou suas atividades em 1964 e funcionou até 1992; neste período, suprimiu ativamente as atividades das demais organizações do cenário anômalo em território brasileiro e funcionou como a organização que de fato providenciou a proteção do território brasileiro contra ameaças anômalas. Foi dissolvida oficialmente em 1992, quando teve seus recursos adquiridos hostilmente pela Fundação Lusófona. Devido a certas atividades, é pressuposto que ainda existam remanescentes alienados tentando restaurar a SBP de alguma forma.

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ACADEMIA


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Fundada em algum período antes do século X, a Academia era uma universidade colegiada multidisciplinar focada no ensino, estudo, pesquisa e desenvolvimento de conhecimentos do que eram classificadas como "ciências paranaturais".

Atuou internacionalmente, especialmente na Europa e ao redor do mundo em territórios dominados ou influenciados por Portugal, com suas operações alinhadas aos interesses de seus benfeitores e patronos como pessoas privadas e organizações privadas e governamentais, em especial do governo de Portugal.

Os recursos eram recepcionados por doações de seus benfeitores. Estas doações variavam desde recursos financeiros até objetos (e pessoas) paranaturais, propriedades imobiliárias, contratos, etc., que eram aplicados para o beneficiamento da infraestrutura geral da Academia e, normalmente, eram providenciados com algum interesse por parte do doador como o enfoque em algum tipo de pesquisa ou desenvolvimento de tecnologia.

Devido a sua estrutura de colegiado ("universidade descentralizada"), a Academia possuiu um grande número de instituições ao redor do mundo, como o renomado Conservatório Imperial (mais tarde nomeado Academia Republicana) no Brasil durante a época de Império; e um grande número de colaboradores institucionais e freelancers como alunos, docentes, pesquisadores, etc.

A Academia desenvolveu diversos corpos polimatemáticos e pluridisciplinares de alunos e docentes ao redor do mundo e tornou-se uma autoridade no cenário do anômalo com o desenvolvimento das ciências paranaturais e de paratecnologia para diversos usos, inclusive na indústria militar.

Possuiu uma própria força policial-militar interna no formato de uma Gendarmaria que chegou até mesmo a rechaçar as forças napoleônicas durante a invasão de Portugal. No entanto, para assuntos externos a proteção de suas instalações, era beneficiada principalmente por forças militares governamentais ou privadas.

Entrou em decadência durante a Segunda Guerra Mundial devido ao grande enfraquecimento da economia europeia e o caos político e social em Portugal e ao redor do mundo, o que permitiu a expansão de outros GdIs que acabaram ocupando o lugar da Academia. Funcionou até 1992, quando então se fundiu completamente com a Fundação Lusófona.

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RELICÁRIO


O Relicário é composto de uma união de múltiplos grupos criminosos high profile que atuaram ao longo do final do século XIX e do início do século XX. Foi oficializado nos eventos que prosseguiram a Segunda Guerra Mundial, tornando-se uma organização multimodelo com recursos internacionais, especialmente em territórios lusófonos. Suas operações englobam, principal, mas não exclusivamente, a obtenção, desenvolvimento e utilização de paratecnologia para expandir sua influência.

Seus primeiros registros remontam quando uma sofisticada peça de paratecnologia computacional denominada “O Acervo” foi encontrado por um grupo de cinco pessoas no interior de São Paulo, que formaram o primeiro conselho administrativo do Relicário, conhecido como “O Círculo”. Estes indivíduos foram responsáveis por organizar e determinar o modus operandi do Relicário, aproveitando-se da primeira e segunda guerras mundiais para expandir suas operações internacionalmente.

Hipotetiza-se que O Acervo é o verdadeiro responsável pela existência do Relicário e que seu objetivo é a coalização de um sindicato global sob o controle direto de sua organização, alcançando uma hegemonia como a única com acesso ao anômalo para a continuação de seus desígnios.

Notavelmente, as operações do Relicário são normalmente dissimuladas por meio de termos ludonarrativos ou referências a elementos de jogos. Infere-se que devido a escala de suas operações, apenas O Círculo conhece a verdadeira extensão da organização e possui a capacidade de operar de forma deliberada e sistêmica.

Para isto, o Relicário envolve-se em todos os setores da economia, especialmente o mercado financeiro industrial, imobiliário e de logística com companhias de fachada. Essas empresas de fachada são utilizadas para negociar com um portfólio extremamente amplo de clientes e fornecedores que vão desde organizações criminais, empresariais e governamentais, até outros grupos de interesse e organizações anômalas.

Seus métodos de produção e distribuição são extremamente inovadores e geralmente possuem grandes aplicações e soluções paratecnológicas. Adicionalmente, o Relicário possui um extensivo sistema de operativos utilizados para uso em segurança privada, assassinatos e espionagem.

Note que o Relicário muito raramente revela-se diretamente, sendo conhecido apenas por aqueles que tem muita familiariadade com o mundo anômalo ou diretamente com a organização, quase sempre utilizando "fantoches" para cumprir seus objetivos.

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CLUBE DE CAÇA


Fundado em algum momento de 1920, o Clube de Caça é uma guilda cooperativa de associados compreendida por indivíduos influentes e afluentes que promovem a caça esportiva de entidades que compreendem a biosfera anômala de alguma forma.

A parte esportiva compreende diversas modalidades, inclusive a coleta de troféus, fotografia, observação, pesca (especialmente a pesca!), etc.; as regras do esporte são extremamente simples: é estritamente proibido manter qualquer entidade anômala em cativeiro. Inobstante as suas atividades, o Clube de Caça não é uma organização hostil e seu enfoque está, especialmente, na apreciação do esporte de caça.

A cultura social do Clube revolve ao fenômeno designado “A Caçada”, uma espécie de experiência inefável que todos os seus membros experienciam antes de se tornarem associados. Há controvérsias quanto a real existência de tal fenômeno, entretanto, observa-se que os membros veteranos do Clube são capazes de ignorar certos efeitos anômalos sem o auxílio de qualquer paratecnologia.

Apesar de possuírem acesso a paratecnologia, o uso destes objetos é raramente visto ou encorajado entre os membros. Em especial, existe um apreço coletivo pelo uso de tecnologia ordinária como rifles de caça, dinamite, armadilhas e táticas não-anômalas para atingir resultados.

O Clube elege um membro como Mestre de Guilda, apelidado de "Duque" ou "Duquesa" (atualmente "Duquesa") com base em suas capacidades administrativas e de caça. Adicionalmente, o Clube possui uma extensiva rede de logística (com equipamentos e imóveis) para auxiliar seus membros, que normalmente encontram-se espalhados pelo território lusófono e ao redor do mundo graças a doações de seus associados.

Desde 1992, o Clube possui um acordo de cooperação com a Fundação Lusófona que estabelece diretrizes para as ações do Clube em território lusófono e promove ações de auxílio mútuo em operações de interesse conjunto.

Devido a conflitos históricos e divergências culturais, o Clube é inimigo declarado do Relicário.

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OLHOS ANÔNIMOS LTDA.


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Fundada em algum momento desconhecido, a Olhos Anônimos é uma empresa privada de inteligência e espionagem corporativa, industrial e pessoal especializada no mundo anômalo; seus serviços e produtos (calculados de acordo com a dificuldade de aquisição da informação e sua confidencialidade) compreendem a aquisição e venda de dados para seu contratante, desde artefatos de informação documentais até credenciais, softwares e hardware. Utiliza a fachada de uma empresa multinacional de processamento de dados para dissimular suas operações reais.

Os objetivos da Olhos Anônimos são o acúmulo de capital, a expansão de suas bases de dados e arquivos e o desenvolvimento de seu portfólio de clientes, que inclui desde organizações corporativas, criminais e governamentais conectadas ativamente ao anômalo até organizações ordinárias. Hipotetiza-se que a Olhos Anônimos mantenha uma base de dados privada para chantagem e extorsão, além de operações especiais para garantir a continuidade de sua segurança e existência.

Apesar de atuar diretamente no cenário anômalo, a Olhos Anônimos afirma não possuir ou utilizar itens ou fenômenos de natureza anômala em suas operações. Não existem dados que corroborem ou refutem esta afirmação.

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ORDEM DA TORRE E DO VALOR


Fundada no ano 1000, a Ordem Militar da Torre e do Valor foi inicialmente uma ordem monástica-militar dedicada a proteção da fé cristã e da soberania do território de Portugal, estruturada em decorrência da aquisição dos artefatos fundacionais denominados "Cruz de Cristo" e uma série de manuscritos detalhando um fenômeno que foi denominado como "Valor".

Em 1450, a Ordem foi descentralizada completamente em virtude de uma série de conflitos políticos internos e externos; seus membros ingressaram em outras organizações e seus recursos foram particionados entre indivíduos e guarnições ao redor do mundo.

Em 1910, a Ordem foi restaurada e reestruturada oficialmente como a "Antiguíssima e Nobilíssima Ordem Hermética da Torre e do Valor, do Mérito Científico, Literário e Artístico” como uma organização similar à Maçonaria Continental com o intuito de beneficiar, desenvolver e promover os méritos da ciência, comércio e das obras artísticas e literárias do mundo lusófono.

Os integrantes da Ordem são variados; acadêmicos, empreendedores, militares, filantropos, políticos, etc., com a organização historicamente e contemporaneamente possuindo apenas algumas centenas de membros divididos em uma hierarquia honorífica, favorecendo a qualidade ao invés de quantidade.

Externamente, a Ordem é apenas uma organização de cunho filantrópico que administra escolas, galerias, hospitais, templos, etc. por meio de parcerias com indivíduos privados e organizações empresariais e governamentais.

Na realidade, a Ordem age secretamente no cenário do anômalo, promovendo a aquisição de relíquias, artefatos ou demais objetos anômalos de caráter religioso que sejam de interesse à curadoria de seus extensos acervos e guarnições, além de promover currículos para a graduação de conhecimentos “herméticos” relacionados ao anômalo.

A Ordem, entretanto, revela seus segredos apenas para membros de graus altos, com apenas os que atingem os mais elevados sabendo a verdadeira natureza de suas habilidades taumatúrgicas. Os membros comuns apenas tratam suas habilidades taumatúrgicas como uma manifestação de sua fé e a capacidade de gerar "milagres".

Atualmente, a Ordem é regida por um Grão-Mestre e três Paladinos (apelidados Alabarda (F), Aegis (M) e Martelo (M)), este sendo o grau hierárquico mais elevado, concedido apenas àqueles que conhecem completamente os segredos da Ordem e são capazes de manifestar “Valor” com uma habilidade excepcional, conferindo-lhes habilidades taumatúrgicas extraordinárias.

Os Paladinos são os únicos que engajam em operações de combate em campo de maneira deliberada. Nota-se que demais membros possuem aptidão marcial e são capazes de controlar Valor para fins de combate, entretanto, estes visam utilizar sua influência e afluência – econômica, política e social – para alcançar seus objetivos, recorrendo à violência apenas em casos excepcionais.

Relatos indicam a existência um grupo sem ligações ativas com a Ordem contemporânea que denominam-se os “Irmãos do Campo” que não reconheceram a dissolução da Ordem em 1450 e não reconheceram a renovação da Ordem em 1910.

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TECNOTAUMATURGOS


Fundada em algum momento do século XVIII, a organização contemporaneamente conhecida como “Tecnotaumaturgos” é, na verdade, um conjunto de vários grupos e indivíduos polimatemáticos versados no uso extensivo de diversas escolas e sistemas de taumaturgia que se uniram mutuamente e solidariamente numa única organização para centralizar e facilitar sistemas e processos de interesse.

Notavelmente, os Tecnotaumaturgos são um produto da era do Iluminismo e da Revolução Industrial, prezando especialmente em sua cultura e política social, o beneficiamento contínuo de tecnologias relacionadas a diversos campos científicos e taumatúrgicos para o melhoramento de produtos e processos para o beneficiamento social-econômico e industrial.

Estas tecnologias são veiculadas especialmente dentre os membros e as organizações internas dos Tecnotaumaturgos; ocasionalmente os produtos e serviços dos Tecnotaumaturgos são comercializados no mundo anômalo para outros grupos de interesse.

Uma parcela expressiva dos recursos dos Tecnotaumaturgos encontram-se descentralizados em ateliers e oficinas pessoais e comunitárias espalhados pelo mundo.

Hipotetiza-se, entretanto, que a tecnologia criada pelos Tecnotaumaturgos seja, na verdade, completamente não-anômala; com a impressão do uso de taumaturgia e outros implementos anômalos sendo fruto dos processos e produtos extremamente sofisticados utilizados e desenvolvidos por esta organização que acabam parecendo como magia.

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