18 de Setembro de 2160 - Dentro da Biblioteca do Viajante
A noite é tarde e muito escura. Nenhum brilho matinal espreitando das fronteiras do domínio da lua. Apenas um cinza espesso e permanente, do qual apenas minha luz de canto proporciona alívio. Eu me recosto em minha cadeira de leitura. Os tempos me tornaram um homem muito cansado, apesar disso essas palavras não serão lidas sozinhas. Mas as palavras vivem flutuando para fora da página… Eu as coloco de volta para dentro, consertando a bagunça de presa até a história mais uma vez se tornar legível.
Era uma vez um bravo cavaleiro chamado Scott. Ele defendia o mundo inteiro. O mestre a quem ele servia era um grande rei, chamado Glob. Mas uma noite, um rato raivoso o mordeu no nariz. Logo o reino estava em perigo. Será que o rei enlouqueceu? Logo, a resposta à pergunta preocupada deles foi aliviada, quando o rei decapitou todos os dissidentes. O bravo cavaleiro Scott ficou horrorizado. Ele não jurou proteger um louco. Então, uma noite, Scott colocou uma serpente mortal na cama de Glob…
Havia tantos outros, como eu. Aqueles que se preocupavam em manter o último lugar são na terra. Antes de serem condenados, nos víamos como a última melhor esperança para a mente. Em algum lugar, em nossa infinita capacidade de sabedoria, havia um livro. A verdade estava em algum lugar nos grandes salões, e precisávamos encontrá-la. Poderíamos consertar tudo, talvez até deixar as coisas melhor que antes! Mas como o lado de fora continua caindo em uma idade das trevas, para a ignorância e o esquecimento sem nenhuma fresta de esperança, ficava cada vez mais difícil resistir, ou mesmo se importar tanto assim. Eles não podiam pedir nossa ajuda.
Era uma vez um bravo cavaleiro chamado Scott. Ele defendia o mundo inteiro. Omestre a quem eleservia eraum grande rei , chamado Glob. Mas uma noite, um ratoraivososso o mordeu no nariz. Logo o reino estava em perigo. Será que o rei enlouqueceu? Logo, a resposta à pergunta preocupada deles foi aliviada, quando o rei decapitou todos os dissidentes. O bravo cavaleiro Scott ficou horrorizado. Ele não jurou proteger um louco. Então, uma noite, Scott colocou uma serpentemortal na cama de Glob….
Minha visão treme, mesmo quando fecho os olhos. Eu posso vê-lo se contorcendo através das linhas girando e intermináveis portais xadrez que espreitam atrás das minhas pálpebras. Eu sou aguçado. A prosa faz um nado de costas, caindo graciosamente da página e se espatifando no chão. O mundo se despedaçando com elas, tilintando e caindo ao meu redor como ouro da panela de um garimpeiro. A lombada se quebra na minha mão, e eu a ouço gritar de alívio enquanto a porra do mundo inteiro vai à merda. Meus olhos fechados não fazem nada para salvá-las. Elas nem vão me salvar.
Ele defendia o mundo inteiro. Omestre ele
servia eraum grande rei , chamado Glob. Mas uma noite, um ratoraivososso o mordeu no nariz. Logo
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O tomo estilhaçado escorrega dos meus dedos, e as palavras falham. O chão quebrado treme, e posso ouvir o compêndio de todo o conhecimento humano saindo de suas coleções de lombadas e capas. As páginas ao meu redor se agitam e desmoronam. Meus próprios olhos deslizam pelas minhas pálpebras fechadas, caindo para este mar de balbucios. Através das rachaduras na quarta parede, tudo gira em torno da minha visão, me preenchendo com todas as informações desorganizadas e sem sentido. Posso ver tudo, mas não sei nada. Assim que eu caio, a biblioteca também o faz. Eu posso ver, pois ela se recusa a ser ignorada mesmo quando os últimos pensamentos são apagados. Ela exige respeito, mesmo quando se ajoelha diante da morte. Os portões se esticam e estalam como cordas de violino se estilhaçando. Com um crescendo doentio, abandonamos os últimos mundos e mergulhamos corajosamente na escuridão. Os viajantes se instalaram na sepultara. Acabamos.
O rato Decapitou A serpente
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