
As ruínas do Centro Cívico de Clayton.
A polícia chegou à cena por volta das 10h e ficou intrigada quanto à sua natureza. O estado de destruição se assemelhava ao de uma tempestade natural, embora estivesse estranhamente localizado por volta do parque onde as festividades estavam ocorrendo. Delegado R. Hermans informou-me que isso está atualmente sendo investigado como um ato de vandalismo.
"Embora o departamento não comente sobre suspeitos em potencial durante uma investigação em andamento, diremos que este incidente bizarro parece ser o resultado de algum tipo de grupo organizado," disse Hermans em um comunicado. "Estamos encorajando membros do público a enviar cópias de fotos e vídeos do dia 11."
A porta-voz do departamento esclareceu que, embora vários policiais estivessem presentes no evento, nenhum deles foi testemunha de qualquer atividade criminosa. Além disso, seus dispositivos pessoais não continham nenhuma mídia do evento. Isso é especialmente estranho no caso do policial Leyton, que é bem conhecido na comunidade como fotógrafo amador.
O repórter Joshua Lee entrevistou uma série de famílias que se identificaram como participantes do evento, mas descobriu que, da mesma forma, nenhuma evidência fotográfica do evento (tanto em aparelhos celulares quanto nas redes sociais) foi encontrada. Quando questionados, esses indivíduos conseguiam oferecer um resumo genérico de suas atividades no festival, mas hesitavam quando pressionados quanto a detalhes específicos. Nenhuma pessoa entrevistada tinha qualquer informação relevante sobre o incidente.
Lee também descobriu cinco casos de memórias inconsistentes: em um, o residente aposentado Leonard Schneider, de 78 anos, relatou ter trazido uma grande abóbora para o evento e ganhado um prêmio, mas não conseguiu localizar a medalha. Em outro, Mary Banks, de 9 anos, descreveu um discurso do prefeito, apesar do prefeito Smith ter faltado ao evento devido a uma febre.
Os danos ao Centro Cívico e ao parque foram investigados pela repórter Sarah Samson, juntamente com o operário de construção local Devin Hartle. Embora a maioria dos danos pareça ser atribuível a apodrecimento, Hartle identificou várias áreas onde a madeira tinha marcas de danos de incêndio.
"Sabe, o edifício não era mantido muito bem antes de tudo isso, mas ele definitivamente sofreu um pouco em algum momento nas últimas semanas, e acredito que foi isso que levou ao seu colapso," disse Hartle. "Se isso aconteceu no dia do festival é difícil dizer — eu sei que estive lá e o edifício parecia bem, mas claramente não está mais."
Espera-se que o Departamento de Edifícios Públicos da Cidade divulgue um relatório oficial este mês.Divisão PTOLOMEU
Gabinete de Censura
Agente Arquivante: 06750353/4157 "Obsidian"
Documento: 4112873607-461/039A
Motivo: Apelo para Documento Público
Corpo:
A operação da semana passada foi um mar de merda, ninguém nega isso. Mas devemos lembrar a quem servimos.
Nenhuma para-ameaça foi encontrada, nenhum agente da GOC foi exposto e, mesmo assim, estamos tratando isso como a reconstrução de Mekhane. Não há nada de confidencial neste jornal. Acho que o Código da Coalizão é claro, censura aqui é ilegal.
Não precisamos de uma segunda rodada de limpeza, mais amnésticos, mais memórias falsas. Vamos deixar o artigo ser impresso e permitir que o povo de Clayton pense por conta própria. A história de acobertamento atual é inadequada e todos sabem disso.
É uma comunidade pequena, eles podem superar isso se souberem o que aconteceu. Da forma como está, não há informações públicas sobre o evento e o governo civil está voando ás cegas.
Peço respeitosamente que o artigo tenha permissão para circular.
Decisão: