SCP-004-PT

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Artigo: SCP-004-PT — O SOLDADO E A BOMBA
Autor: EryxHatchuk

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Item nº: SCP-004-PT

Classe do Objeto: Euclídeo

Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-004-PT deve ser contido em um cômodo reforçado de 10 m x 10 m x 10 m com uma amálgama de 50 cm de espessura de material anti-nuclear, acessível apenas via porta de aço de segurança máxima. Seis (6) guardas devem se revezar em turnos de dois (2) a cada lado da entrada principal. Para entrar, há cinco (5) chaves que destrancam a passagem, cada uma guardada por um Agente Nível 4 de cada um dos seguintes países relevantes: Estados Unidos da América, Brasil, ██████, Rússia, █████. Apenas aqueles com uma das chaves pode entrar para retirar SCP-004-PT, e todas as chaves devem estar presentes. O prédio onde SCP-004-PT está contido só pode ser acessado por funcionários do Nível 3 ou acima. Devem haver três portas de aço reforçado no corredor que leva até o quarto de contenção, cada uma com senhas geradas aleatoriamente e que mudam irregularmente no intervalo entre 03:00 e 08:00 de cada dia. Se um guarda ou parte da equipe responsável por SCP-004-PT forem re-designados, um amnéstico Classe B deve ser administrado antes que deixem os postos relacionados a SCP-004-PT. SCP-004-PT-1 pode usar todas as instalações comuns do prédio, como refeitório, áreas de lazer e vestiários, mas não pode ter acesso a nenhuma área segura ou outros itens contidos, armamentos ou a recepção. SCP-004-PT-1 pode trabalhar como guarda de SCP-004-PT em qualquer turno que quiser, e pode receber uma mesada para comprar algo que queira quando a Fundação não fornecer.

Nota: desde 06/09/199█ a classe do objeto passou de "Seguro" para "Euclídeo" para garantir maior esquema de segurança para SCP-004-PT. Para todos os propósitos, SCP-004-PT-1 ainda deve ser tratado como objeto seguro.

Descrição: SCP-004-PT é uma cópia do míssil nuclear russo Satan II com uma inscrição que informa que ele foi/é/será desenvolvido pelo exército brasileiro em 2107. Em inspeção mais detalhada, foi verificado que há algumas peças usadas na arma que parecem mais avançadas e potentes do que as usadas no míssil original. Algumas partes ainda não foram compreendidas. Medições indicam que a bomba poderia ser três (3) vezes mais forte que o RS-28 Satan II original, atualmente em construção pelo governo russo. Durante avaliações, pesquisadores perceberam que a radiação emitida pelo míssil se comporta de forma anômala, reduzindo a visão daqueles próximos a SCP-004-PT a enxergar apenas em preto e branco. O efeito filtra alguns receptores dos olhos, e alguma percepção de luz é reduzida. Aqueles que ficaram mais próximos do que cinco (5) metros da bomba levaram de 70 a ███ horas para recuperar a visão completamente. Estudos feitos até o momento não fornecem mais informações sobre a origem deste efeito.

SCP-004-PT-1 é o que parece ser um homem caucasiano de 20 anos vestindo um uniforme de soldado. O uniforme com que ele foi encontrado indica padrões de camuflagem dos uniformes brasileiros confeccionados no ano 194█, como o objeto confirma durante entrevista acessível no arquivo 001REG-7LP9. SCP-004-PT-1 foi localizado descascando um coco dentro de uma cabana sem porta localizada a 300 m da área onde SCP-004-PT foi localizado e desenterrado. SCP-004-PT-1 tem sido, até o momento, amigável e produtivo, sendo fluente em inglês, português, espanhol, russo e um pouco de alemão, e se identifica como um aspirante de engenheiro em seu país natal quando foi recrutado para a Segunda Guerra Mundial.

Tentativas de separar SCP-004-PT-1 de SCP-004-PT por distâncias superiores a 500 metros provaram-se inférteis, como se houvesse um domo invisível neste raio. Tentativas de ferir SCP-004-PT-1 com facas, tiros, afogamento e incineração todas falharam, com SCP-004-PT-1 se deformando para evitar projéteis e se tornando uma massa gasosa amorfa quando submergido ou incendiado. Não foi possível, até o momento, recolher uma amostra desse gás para estudos, já que o corpo de SCP-004-PT-1 se reintegra quase instantaneamente depois do ataque ter cessado. Depois que se sente seguro, SCP-004-PT-1 retorna à sua forma natural sorrindo, sem nenhuma memória do ataque, exceto quando o Dr. ██████ ████████ o beliscou, em cujo caso SCP-004-PT-1 gritou “Ai!” antes de socar o Dr. ██████ na cara.

Depois de alguns testes, foi confirmado que a visão de SCP-004-PT-1 está permanentemente danificada; o objeto só consegue ver em preto e branco. Mais informações no arquivo de entrevista 003REG-7LP5.

[Arquivo 001REG-7LP9]

Dr. Gabriel Krchovsk: Bom dia, SCP-004-PT-1.
004-1: Bom dia. Você se importaria de me chamar de Lucas?

Dr. Gabriel Krchovsk: Não vejo problema. Pode me contar quantos anos você tem?
004-1: Atualmente tenho 106. Loucura, não? Não envelheci um dia depois que tudo aconteceu.

Dr. Gabriel Krchovsk: O que aconteceu, exatamente?
004-1: Tínhamos acabado de chegar na Itália pela FEB para começar a operar junto com o exército americano. Nem senti um gostinho da guerra, no entanto.

Dr. Gabriel Krchovsk: Você foi morto? Retornou? Te encontramos no Brasil.
004-1: É, isso também é estranho. Não lembro de voltar. Só lembro de levar um tiro. Italiano. Foi uma bagunça. Muito difícil de lidar. Nós não estávamos prontos para tanta ação, embora eu tenha ficado sabendo depois que a FEB conseguiu se organizar e ajudou na batalha. É algo em que gosto de pensar, considerando o quanto éramos despreparados quando saímos. De toda forma, os caras foram salvar suas próprias vidas e ninguém pôde me buscar. Doía tanto. Não conseguia me mexer. Depois do que pareceram horas – não sei mesmo quanto tempo passou, para ser sincero – dois homens em uniformes alemães andaram na minha direção. De um deles eu me lembro bem porque era loiro, forte, bonito. Sabe, o estereótipo alemão. [risada]

Dr. Gabriel Krchovsk: Hmm… Certo. E então?
004-1: O cara ao lado dele, acho que tinha olhos verdes e cabelo preto, é… Não sei por que estou te dando esses detalhes, mas talvez possam ajudar, quem sabe. Gosto de lembrar de cores. Fiz questão de exercitar minha mente por todos esses anos, sabe? Já que não conseguia sair dali. De toda forma, ele se agachou ao meu lado, puxou uma folha de papel, leu um pouco, como se estivesse garantindo que estava tudo certo, e colocou dentro do meu uniforme.

Dr. Gabriel Krchovsk: Eles disseram algo?
004-1: Sim, sim. O loiro estava em pé, olhando para mim e disse algo em alemão… “Armer Junge.” [risada] Naquele tempo eu achava que ele estava dizendo “Sou jovem e armado,” ou algo assim. Hoje em dia sei o que ele achava da situação. O cara que se sentou para deixar o recado apenas acenou, olhou para mim e disse “Viel Glück.” Isso eu entendi. Em todo caso, não é como se um recado fosse ajudar naquele momento. Eu simplesmente achava que ia morrer.

Dr. Gabriel Krchovsk: Você leu o recado lá mesmo?
004-1: Não, não li. Eu já estava muito fraco. Estava concentrado somente em respirar. Em algum momento ficou pesado demais, e então comecei a engasgar, o gosto metálico de sangue na boca e… é isso.

Dr. Gabriel Krchovsk: É isso?
004-1: É. Depois só me lembro de acordar naquela cabana. Nenhum quarto, só uma cama horrível, um fogão, uma estante de livros, roupas empilhadas e um chuveiro. Um tapete horroroso, também. Joguei fora na primeira semana.

Dr. Gabriel Krchovsk: Nada de instruções, informações, simplesmente voltou a existir?
004-1: Basicamente isso, senhor. Seriam alguns anos até eu achar instruções de fato. A única coisa que eu sabia era que não podia ir para muito longe da bomba, o que foi bem irritante, porque o único lugar que dava para ir era █████ (município em █████, ██, Brasil).

Dr. Gabriel Krchovsk: Entendi. E o recado?
004-1: Ah, sim, o recado. Eu acabei encontrando dentro de um dos livros. Não gostava muito de ler, então foram alguns meses de tédio até eu começar a investigá-los. Este tinha o título “1942”, e basicamente falava do papel dos brasileiros na guerra. Não há muito a contar sobre isso, mas na capa encontrei o recado novamente. Estava em alemão, e foi quando eu comecei a querer aprender, mas aí russo parecia mais interessante e…

Dr. Gabriel Krchovsk: Certo, certo, Lucas. O recado?
004-1: Ah, sim. Eu tenho ele aqui comigo. [SCP-004-PT-1 entrega uma nota, que diz conforme abaixo]

Prezado Soldado Lucas Moura,

Sentimos muito que tenha falecido tão repentinamente e sem significado. Imagino que esperava muito mais para seu futuro. Já notificamos a FEB de seu falecimento, e sua namorada não precisará ficar pensando que você ainda voltará.

Agora você tem uma nova missão. Será sua única missão para sempre, e saberemos se não fizé-la.

A 237 metros de você, enterrada em uma cova de dez (10) metros e dentro de uma caixa de contenção, está uma bomba do futuro. Por favor, não fique alarmado com esse fato. Temos ciência de que você não levará isso a sério inicialmente, então sinta-se livre para conferir por conta própria, garantindo que o objeto fique apropriadamente contido posteriormente.

Sara é o nome dessa bomba. Ela foi construída em 2107 para garantir a soberania brasileira, não para ser detonada. No entanto, alguns eventos ocorreram e causaram sua ativação. Os resultados foram devastadores, e irreversíveis. Este é nosso último esforço em impedir que isso aconteça.

Dentro da caixa na sua nova casa há uma quantidade razoável de dinheiro e ouro para sua sobrevivência nas próximas décadas. Estamos tentando treinar alguém no futuro para te encontrar e confirmar a proteção do objeto. O fato da bomba estar próxima de você significa que ela não existe no futuro. Assim que ela foi terminada em nossa linha do tempo, ela sumiu, por estar com você. É sua missão mantê-la dormente.

Boa sorte, e não tente fugir da obrigação com seu país e planeta. Você não conseguirá.

Saudações,

Agente Moro

Dr. Gabriel Krchovsk: Muito curioso… Você se importa se eu ficar um tempo com essa carta, 004-1… Lucas?
004-1: Ah, claro, é sua. O livro fica criando novas cópias mesmo…

Dr. Gabriel Krchovsk: … certo. Obrigado pelas contribuições.
004-1: Mas já? Bacana. Quando quiser. [sorri]

[Arquivo 002REG-7LP2]

Dr. Gabriel Krchovsk: Olá novamente, SCP-004-PT-1.
004-1: Pensei que estivesse acostumado a me chamar de Lucas…

Dr. Gabriel Krchovsk: E eu pensei que você não esconderia informações. Agora você voltou a ser um número.
004-1: Isso é injusto, considerando o que você fez.

Dr. Gabriel Krchovsk: Bem, se pudesse… De todo jeito, aquilo já acabou, certo? Acho que já acabou. Podemos falar sério agora ou posso chamar essa entrevista de inconclusiva, considerá-lo hostil e te por para dentro de uma jaula?
004-1: Uau… Certo, que seja. O que quer saber?

Dr. Gabriel Krchovsk: Quando fez contato com esse Agente Moro?
004-1: 1985.

Dr. Gabriel Krchovsk: Por que acha que ele levou tanto tempo para retornar?
004-1: Era a ditadura. Tempos estranhos, provavelmente não era a melhor hora para um viajante do tempo aparecer. Eu não saberia te confirmar.

Dr. Gabriel Krchovsk: Quando ele foi embora?
004-1: 1988.

Dr. Gabriel Krchovsk: 3 anos nessa linha do tempo? Não acha que é um pouco demais para esse tipo de missão?
004-1: Ele tinha assuntos a resolver aqui.

Dr. Gabriel Krchovsk: [pausa] Com quem?
004-1: Não é da sua conta.

Dr. Gabriel Krchovsk: Sabia.
004-1: Que ótimo trabalho você prestou em falar sério.

Dr. Gabriel Krchovsk: Vai à merda.
004-1: Terminou?

Adendo 004-PT-1-1: Dr. Krchovsk solicita que 004-1 seja reclassificado como Euclídeo, por ter algumas habilidades não informadas anteriormente à Fundação. – Pedido negado. Doutor, ele é confiável. Lave a roupa suja em casa. – Diretor do Sítio ████

Adendo 004-PT-1-2: Novas entrevistas a serem conduzidas pela pesquisadora estrangeira dr^a Cole ██████. Dr. Krchovsk receberá amnésticos e será re-designado para um sítio diferente, onde receberá novas instruções.

[Arquivo 003REG-7LP5]

Esta entrevista foi traduzida do inglês.

Dr^a Cole: [pausa] Boa tarde, Lucas. Como está?
004-1: Estou ótimo, obrigado. Como posso te ajudar?

Dr^a Cole: Veja bem, queria perguntar uma coisa. Há uns meses tivemos um exame físico, e você descreveu os olhos do oftalmologista como castanhos.
004-1: Hm… Sim, acho que me lembro. Muito charmoso, o cara.

Dr^a Cole: Mas ele tinha olhos verdes.
004-1: Ah, certo. Foi uma suposição.

Dr^a Cole: Você não consegue ver cores, consegue?
004-1: Não, não consigo.

Dr^a Cole: Isso começou depois que acordou da guerra?
004-1: De fato!

Dr^a Cole: Certo, mais uma pergunta, Lucas. Por que você é sempre tão honesto, mas nunca fala além do que perguntamos? Sabe que estamos todos do mesmo lado. Não queremos que aquilo seja detonado.
004-1: Bem, para começar, não entendo muito bem o que tudo isso significa. Tenho 107 anos e não consigo sair de perto de algo que tirou parte da minha visão. Não entendo quem fez isso comigo, ou por que fui escolhido. Não posso ir para lugar nenhum além desse sítio. Você sabia que nunca fui nem em um cinema? Minha vida não foi feita de muitos eventos. Se der para chamar de vida. E sei que está do meu lado, mas algumas pessoas da Fundação não estão. Até agora não impedimos nada de detonar. E não vou ser desonesto, mas não devo um relatório completo de tudo que sei e que já fiz. É a minha missão, de toda forma. Aceito sua ajuda, mas não preciso te inteirar de tudo.

Dr^a Cole: Então só irá cooperar se perguntarmos as coisas certas.
004-1: Por aí.

Dr^a Cole: E acredita que essa linha do tempo ainda está caminhando para essa explosão?
004-1: De fato.

Dr^a Cole: O que acontece se isso se confirmar?
004-1: Moscou deixa de existir, e sobreviveremos em uma Terra sem mais nenhuma cor. Nunca mais. Entre todos os animais.

Dr^a Cole: Mas parece dar para se adaptar a algo assim. Queremos tanto assim impedir que ela exploda?
004-1: Bem, é só a primeira a detonar. Depois vem mais sangue. Inclusive em seu país.

Dr^a Cole: Desculpe, é que estou meio acostumada com a morte. Acho que fiquei um pouco cética. Você diz que sobrevivemos, não vejo necessidade para investir tanto em mudar essa realidade.
004-1: A qualidade de vida não é exatamente desejável, pelo que ouvi de Moro. Outros animais não se adaptariam tão facilmente. E os efeitos da radiação não são só os da visão, como deve imaginar.

Dr^a Cole: Qual era sua relação com Moro?
004-1: Estou cansado, podemos nos falar mais tarde? É, mais tarde. Por favor, com licença.

004-1 se recusou a continuar conversando depois disso.

[Arquivo 004REG-1LP1]

Dr^a Cole: Então, você não tem sido tão solícito ultimamente.
004-1: Estou ficando entediado com as perguntas. E sinto que estão invadindo minha privacidade.

Dr^a Cole: Por favor, Lucas. Poderíamos tentar te tirar de perto dessa coisa. Poderíamos te ajudar a lutar contra o previsto. Você precisa se abrir para nós.
004-1: Não preciso fazer nada.

Dr^a Cole: Então, não dará mais informações?
004-1: Não darei mais informações.

Dr^a Cole: E se trouxéssemos o Gabriel de volta?
004-1: [pausa] [risada] O Gabriel era só diversão.

Dr^a Cole: E Moro é por quem você espera depois que todos já tivermos morrido e ele aparecer para o próximo passo? É assim que funciona, 004-1?
004-1: Não darei mais informações. Sai daqui, [EXPLETIVO REMOVIDO].

Adendo 004-PT-1-3: Novas entrevistas com SCP-004-PT-1 foram infrutíferas. Agora, tudo que ele faz é jogar videogames com funcionários e fitar demoradamente as nádegas de oficiais. Não podemos realmente nos livrar dele, e ele não quer mais auxiliar na segurança de SCP-004-PT, então por ora só podemos mantê-lo por aí. Não é como se pudéssemos torturá-lo… Certo? – Dr^a Cole

Nota encontrada no cômodo do Dr. Krchovsk durante higienização:

Querido Lucas,

Sei que não é permitido o relacionamento com SCPs, mas para mim você é tão humano quanto possível. Bem, tirando a sua idade. E o fato de que esteja preso ao seu corpo aos 20 anos, tão bonito, tão forte… Eu sabia que não poderia continuar conduzindo essas entrevistas e ignorando a atração que sentimos um pelo outro.

Mas pelo que percebi, e a forma como você fala, sei que ele significa muito mais para você. Não acho que eu consiga suportar isso. Pedirei uma re-designação em breve, e só queria deixar esse adeus.

Lembre-se: ele já viu tudo. Se ele te quis e aproveitou das habilidades para conquistá-lo, você nunca saberia que foi manipulado.

Meu sincero sayonara,

Gabriel

Nota: Ordeno que essa carta seja digitalizada e então destruída. SCP-004-PT-1 não deve ter acesso a esta mensagem até haver consenso sobre a necessidade da mesma em sua saúde mental geral, ou até serem definidos os parâmetros de tortura psico-mental e retirada de privilégios do objeto. Também precisam ser definidos os patamares de força e resistência antes que possamos concluir se um SCP-004-PT-1 rebelde poderia ser prejudicial ou perigoso para a Fundação, bem como o custo da contenção do objeto caso este seja o caminho seguido. O dossiê do várias vezes referenciado Agente Moro está sendo preparado como projeto WWAM/004-1/FTXK. – O5-██