Item nº: SCP-033-PT
Classe do Objeto: Seguro
Nível de Ameaça: Laranja ●
Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-033-PT deve ser contido numa sala de 3 metros cúbicos. Deve ser mantido em criopreservação em azoto líquido, a -196°C, numa câmara de 2 metros de comprimento, 2 metros de largura e 2.5 metros de altura.
A criopreservação de SCP-033-PT deve ser desativada uma vez por mês, para análises de rotina. Quaisquer outros testes realizados em SCP-033-PT necessitam de uma autorização de Nível 3. A anomalia não deve estar fora de criopreservação durante mais de duas horas, para evitar a sua reativação.
Todas as instâncias de SCP-033-PT-1 devem ser algemadas, e mantidas também em criopreservação, em câmaras individuais. Devem ser mantidas numa sala de 10 metros de largura e comprimento, e 2,5 metros de altura, adjacentes à entidade principal.
Descrição: SCP-033-PT é uma árvore que aparenta ser um salgueiro-branco (Salix alba) com cerca de 20 metros de altura e 160 centímetros de perímetro na parte mais larga do tronco. SCP-033-PT é uma secção de 2 metros de altura do tronco de um salgueiro branco (Salix alba). Na superfície do tronco, estão incrustados os restos mortais de um ser humano, do sexo masculino, com idade estimada entre os 20 e 30 anos.
No centro do osso frontal do crânio existe um pequeno ramo florido, cujas sementes são libertadas e repostas regularmente, levando cerca de uma semana a desenvolver-se, e mais uma semana a serem expelidas naturalmente. Análises sob um microscópio revelam que as sementes possuem pequenas agulhas nas suas extremidades.
Sob criopreservação, todos os processos biológicos da árvore são cessados.
Aquando do contacto das sementes com a pele humana, ela penetra na mesma e começa a desenvolver-se rapidamente. O processo completo demora cerca de duas horas (Ver Adendo A). Na zona de contacto, desenvolve-se uma flor alaranjada com pétalas de aproximadamente 20 centímetros de comprimento, e as raízes espalham-se pelo corpo do indivíduo. Instâncias de indivíduos infetados passam a ser designados por SCP-033-PT-1.
Quando em contacto com solo natural, instâncias de SCP-033-PT-1 procuram incessantemente áreas desflorestadas. Após chegar a uma, a entidade começa a escavar um buraco no solo, para depois se enterrar e espalhar as suas raízes.
Na zona abrangida pelo sistema radicular de SCP-033-PT-1, dá-se um rápido desenvolvimento da flora. As plantas geradas crescem a um ritmo extremamente elevado, e são criadas com base na flora pré-existente, tanto em termos das espécies presentes, como da sua proporção em relação umas às outras. Até ao momento desconhece-se o método utilizado por SCP-033-PT para reconhecer a flora pré-existente e comunicá-la a SCP-033-PT-1.
As plantas geradas por instâncias de SCP-033-PT-1 estão sob proteção da entidade, apesar de não apresentarem quaisquer características anómalas. Danos causados às mesmas serão reparados por SCP-033-PT-1, e caso as plantas sejam completamente removidas da zona, serão imediatamente repostas, a custo da saúde da entidade, que começa a murchar, diminuindo o seu raio de atuação. Caso uma instância de SCP-033-PT-1 seja desenterrada ou neutralizada, as plantas geradas não são afetadas.
Nota: O adendo seguinte (A) é uma cópia de documentos guardados nos arquivos da Academia Científica do Anómalo relativos ao "Projeto Atégina".
Adendo A:Adendo B:
Adendo C: