SCP-101-PT

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Item nº: SCP-101-PT

Classe do Objeto: Euclideo

Procedimentos Especiais de Contenção: Placas de "não entre", cercas de arame farpado e câmeras de segurança foram colocadas ao redor de SCP-101-PT. Dois guardas armados devem ficar na entrada da mansão, e qualquer animal ou indivíduo que ultrapasse o perímetro da cerca deve ser exterminado.
Imagens via satélite do local devem ser tarjadas.

Descrição: SCP-101-PT é uma mansão abandonada com dois andares feita de madeira localizada na região de █████ em uma área imprópria e desabitada na fronteira entre os estados de Minas Gerais e Bahia. A mansão está em estado inabitável, com madeira podre e desgastada e janelas quebradas. Por motivos desconhecidos, sinal de internet, aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos demonstram mau funcionamento no interior de SCP-101-PT. O lado interior da mansão não condiz com sua aparência no exterior, aparentando estar nova. Dentro da mansão existem seis anomalias denominadas de SCP-101-PT-1 a SCP-101-PT-6.

História e Descoberta: Segundo registros históricos, naquela mesma região, na época do período colonial brasileiro existiu um quilombo conhecido como "Quilombo das Luzes" constituído por escravos fugitivos do engenho de Santa Lúcia, a 20 km do local. O senhor do engenho, Carlos Oliveira, com a ajuda do Bandeirante Manoel Gonçalves, ateou fogo no quilombo, deixando um número aproximado de 150 escravos carbonizados, e os que sobreviveram foram re-escravizados em condições piores. Com a Lei Áurea e a abolição da escravatura em 1888, os escravos do engenho foram libertados e Carlos Oliveira foi condenado a morte. Não se sabe quando a casa foi construída na mesma região do Quilombo, e registros de quem tenha construído ou morado na casa são inexistentes, mas datações revelam que a casa foi construída no período da Primeira Guerra Mundial. SCP-101-PT foi descoberto em maio de 1996, após um grupo de andarilhos entrar no local e desaparecer. Boatos sobre a casa foram espalhados, chamando a atenção de alguns Agentes da Filial Lusófona, que averiguaram o caso e contiveram a anomalia.

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