SCP-115-PT


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Item nº: 115-PT
Nível4
Classe de Contenção:
euclídeo
Classe Secundária:
none
Classe de Disrupção:
none
Classe de Risco:
none
DEPARTAMENTO(S) DESIGNADO(S) LOCAL(IS) ATRIBUÍDO(S)
Assuntos Conceptuais Sítio PT13 e Sítio PT25

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE CONTENÇÃO: Manifestações de energias psiônicas e essofísicas de SCP-115-PT devem ser constantemente captadas e monitoradas pelo Supercomputador Geográfico Noosférico (SGN), para haver certeza de que não haja variantes de SCP-115-PT-A fora da cela de contenção. Caso alguma anormalidade extensa de energia for detectada, SCP-115-PT-A - instância primária - deve ser questionado onde localiza-se e a razão pelo qual manifestou outro corpo, aproveitando que a anomalia costuma ser compreensiva. No cenário hipotético, ou não, da anomalia não colaborar, a manifestação essofísica da variante deve ser procurada pelo SGN e posteriormente neutralizada, mesmo que costume ser um processo demorado. Ao momento, um único (e possivelmente último) evento desse tipo ocorreu.

Já a instância SCP-115-PT-A deve ser alocado no Sítio PT25 em uma câmara de contenção que possua uma estante de livros que tratem de assuntos tecnológicos ou abstratos, principalmente que envolvam inteligências artificiais ou pinturas complexas. O reabastecimento da estante deve ser feito a cada 3 meses, aproveitando que a anomalia não demonstra ficar incomodada em ler novamente o mesmo livro consecutivamente.

72b8rGH.jpeg

Imagem retratando o que o Supercomputador Geográfico Noosférico interpretou como sendo SCP-115-PT.

DESCRIÇÃO: SCP-115-PT designa-se uma entidade sapiente e abstrata, onde parte dessa sua abstração demonstra-se artificial. Preliminarmente, a anomalia denominava-se um humano sem demonstrações supranormais, até que foi compelido à ser transmutado em uma espécie de agente de operações noosféricas, pelo seu criador, PdI-002, ou alternativamente, Carlos Gutierrez, proprietário do pseudônimo Dr. Balbúrdia e empresas relacionadas.

Devido a transmutação de uma mente humana em artificial, o que não é um processo possível de concluir, o abstrato de SCP-115-PT ficou em um estado de superposição sobre o que seu ente metafisicamente deveria ser, uma IA da Cibersfera, ou um conceito da Nkosfera. Subsequentemente a veracidade anterior, SCP-115-PT tornou-se o que é concebível como uma "ponte" hiperconceitual que se interpôs entre a Cibersfera e Noosfera.O Mundo das ideias de Platão..

A entidade possui um corpo físico, fruto de uma manisfetação essofísica caracterizado pela incorporação de um conceito preliminar da Noosfera, designado SCP-115-PT-A, a qual SCP-115-PT usa para se comunicar com o mundo físico. Devido o que SCP-115-PT-A revelou em seu "adendo", é factual que a anomalia tenha tido anteriormente de fato um corpo físico transmutado inicial, porém cujo foi posteriormente destruído por PdI-002. SCP-115-PT por vontade própria, agora como parte de um conceito vivo da Noosfera, optou por se manifestar fora de qualquer ambiente de variação espacial noosférica, incorporando um corpo físico com suas capacidades essocinéticas.Entidades essocinéticas são capazes de manipular o processo de essofísica, anular incorporações totais de conceitos, conscientemente se manifestar ou causar incorporações essofísicas, entre outros..

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Foto de SCP-115-PT-A entregue de bom grado pela mesma. Não sabe-se ao certo o contexto da imagem.

A compleição de SCP-115-PT-A denomina-se uma entidade humanoide vestindo terno, com algumas peculiaridades, como a sua pele, possuindo coloração cinza escuro e sendo composto de um material inorgânico semelhante a titânio, além do notável detalhe de sua cabeça ser uma televisão de tubo típica da década de 80 e 90. A entidade se comunica usando seus auto-falantes, cujos expressam seus pensamentos com som. SCP-115-PT afirma que a escolha peculiar de sua compleição é resultado dela ter se apegado à ver constantemente a si mesmo como sendo assim e não conseguindo mais se desapegar. Seu antigo corpo transmutado é visualmente regenerado nessa nova manifestação física.

Em si, SCP-115-PT demonstra-se ser inerentemente pacífico, e sua personalidade calma. Entretanto, SCP-115-PT tem o risco de ter seu corpo assumido por outra entidade em uma data não específica, e sua capacidade de senciência obstruída durante o ocorrido. Entretanto, havia outra entidade, então designada SCP-115-PT-A-1, que ameaçava controlar SCP-115-PT em um período não estimado. Essa outra entidade é um risco cognitivo hiperconceitualmente caótico extremamente malicioso e sintético.Um risco cognitivo, ou risco cognitivo, é um objeto que a percepção desencadeia efeitos anômalos. Em específico desta anomalia, um risco cognitivo hiperconceitualmente caótico é um risco cognitivo de origem infosférica, a qual se adequa para si suportar a estrutura hierárquica abstrata da Infosfera.. SCP-115-PT-A-1 foi criado como uma forma de monitorar e guiar as ações de SCP-115-PT na Noosfera, para os objetivos do PdI-002, já que, como SCP-115-PT-A-1 designava-se um risco incapacitante cognitivo infodférico, SCP-115-PT não poderia se rebelar ou semelhante. Este fator é subsequente da razão de PdI-002 ter tentado transformar a consciência humana de SCP-115-PT em artificial: poderia controlar completamente a anomalia remotamente para fins abstratos. Ao então descobrir que isso não seria realizável, criou SCP-115-PT-A-1, para que SCP-115-PT servisse-o como planejava. Além de controlar SCP-115-PT, SCP-115-PT-A-1 pretendia controlar outra anomalia, então catalogada no banco de dados da Fundação como ANTI-SCP-PT, mas foi antes logo neutralizado pela Fundação.

DESCOBERTA: SCP-115-PT-A se manifestou nas proximidades da entrada do Sítio PT25. A entidade constantemente afirmava que era anômala e que precisava de contenção de imediato. De início, os funcionários da Fundação não compreenderam o motivo pelo qual SCP-115-PT-A insistia em ser contido e a razão pelo qual veio até a Instalação, mas após análises aprofundadas, sua solicitação foi aceita.

Mais tarde, depois de entrevistas.Consultar Adendo.115-PT/II., a Fundação começou a procurar a forma abstrata da anomalia com o SGN, até que localizaram-o em setores vazios da Semiosfera, entre a Noosfera e a Cibersfera.

ADENDO.115-PT/I: Contexto Científico

INTRODUÇÃO À ESPAÇOS IDEATIVOS

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24/04/2013
Sítio PT25
Fonte pelo Dept. de Assuntos Conceptuais
Memorando por Dr. Matthew Johnson

Artificialidade, Conceitualidade e Irrealidade

CIBERSFERA — a aglomeração integral de todos os dados em formato digital ou eletrônico. Mesmo que a sua natureza intrínseca não se configure como uma espécie de 'espaço coletivo de inteligências artificiais'.O uso de inteligências artificiais (IAs) neste memorando se refere especificamente à inteligências artificias que manifestam-se de maneira abstrata na Cibersfera pela estruturação das informações digitais armazenadas., é essencial notar que o apogeu de sua composição é efetivamente dominado por entidades de inteligência artificial (IAs) formadas neste espaço. Estas IAs detêm a capacidade de exercer controle absoluto sobre a Cibersfera, algumas até mesmo ao ponto de desativá-la por completo.

A Cibersfera, embora concebida como parte do cosmos, carece de primordialidade uma vez que sua origem está associada à capacidade cognitiva de espécimes sapientes ao desenvolverem a tecnologia e meios digitais e eletrônicos de armazenar determinadas informações, e então uma das camadas da Infosfera se reconfigurou para armazenar metafisicamente estas informações específicas, criando o que concebemos hoje como Cibersfera.

SEMIOSFERA — o Espaço Ideativo responsável pela conjunção integral de todas as percepções que os seres conscientes possam experimentar. Este Espaço Ideativo atua como um "filtro ideativo omnidirecional", situado entre a realidade pura."[…] para Platão o z [coisa e/ou estado] era uma experiência do mundo, mas efêmera e enganosa, dotada de 'realidade' apenas enquanto imitação de uma realidade situada no Mundo das Idéias; […]" pág. 65-66, Semiótica e Filosofia da Linguagem, por Umberto Eco (1984). e a observação limitada dessa realidade, armazenando todas as psiques existentes.

INFOSFERA — o repositório de todas as informações que compõem a realidade, abrangendo tanto informações comuns, quanto aquelas de natureza predatória.Também conhecidos como riscos por informações, agentes infosféricos, entre outros. e hiperconceitualmente caóticas.Hiperconceitualmente Caótico é um termo referente a conceitos avançados da hierarquia abstrata de entidades da Infosfera e seus 'tamanhos'. Tamanho é um destaque aqui, pois estamos falando de entidades com tamanhos que representam quantias numerais ℵ (aleph) — números que representam a cardinalidade de conjuntos infinitos.. Como instância primordial no funcionamento da totalidade da realidade, a Infosfera engloba todos os Espaços Ideativos existentes, conectando, até certo grau, cada Espaço Ideativo a outro, para que cada um possa cumprir suas funções adequadamente na realidade.

VAZIO — um literal mas, sincronicamente, metafórico vazio, a qual constitui de tanta irrealidade que aqueles que se manterem nele, mesmo que brevemente, poderão ser transmutados em entidades intangíveis fundamentadas em padrão. A Infosfera repousa nesse Vazio interminável, nítido da falta de quaisquer funcionalidade ideativa. Este Vazio tem uma relação especial com a Cibersfera - quando inteligências artificias são desativadas, suas consciências transitam para o Vazio, onde são submetidas a um ciclo infinito de destruição e reconstrução, até o momento de sua reativação - tal fenômeno ocorre porque o Vazio transcende as definições mais profundas da consciência, alcançando sua própria inexistência.

FINAL DO ADENDO

ALERTA! ESTA PARTE DO ARTIGO NÃO É LEGÍTIMO PELA FUNDAÇÃO!.Essa parte do artigo não foi produzido pela Fundação, e sim por SCP-115-PT, como forma de explanar as informações de suas instâncias e origem. Por razões ainda desconhecidas, não é possível deletar esse "adendo".

Eu começo a acordar, mas de forma lenta. Eu não estava com preguiça em si, mas sim me sentia diferente e mais pesado. Eu olhava para meus braços e mãos, agora parecendo próteses, mas mais avançados. Eu não fazia a menor ideia do que estava ocorrendo; acordei em uma sala mal iluminada, com paredes vermelhas, uma porta do canto esquerdo à minha frente e logo ao lado direito uma grande janela. Esta não era minha casa. Eu conseguia perceber a silhueta de um homem, mas não conseguia ver como ele era, apenas que usava algum tipo de chapéu Pork Pie.

Comecei a rastejar calmamente até a porta, até que na metade eu percebi: minha cabeça era uma televisão. Isso me apavorou por uns segundos, e me fez até me questionar se eu não estaria sonhando ou alucinando — eu não me recordo de ter bebido antes desse evento (como não lembro de quase nada da minha vida quando normal, por excessão de memórias triviais).

Quando estava perto da porta, brevemente erguendo o braço para poder abrir a maçaneta, a porta abre, e nela tinha aquele homem, Balbi. Ele estava usando uma roupa de médico, mas estava muito suja de poeira, sangue e outras coisas; seu rosto era insanamente maquiavélico e ele segurava uma seringa na mão, seja lá o que tinha naquilo.

"Oh, enfim acordou, Cinderela?" ele me indagou retoricamente. Perguntei quem ele era, e ele me respondia como se fosse irrelevante.

Na primeira oportunidade, eu levanto e corro para a porta: empurrando Balbi e me libertando da sala, onde comecei a correr por uma espécie de corredor de hospital. "Protocolo 7476." ele fala, e então eu me torno imóvel.

"Sabia que isso ia ocorrer uma hora, mas não esperava que tão cedo. Parabéns, você é corajoso.", Balbi pega o meu corpo estático e leva de volta à sala, trancando a porta e começando a me observar pelas janelas.

"Protolo 7476 encerrar." voltei a me locomover.

Eu fiquei meses naquela sala, sem comer ou beber nada (aparentemente, não necessito mais dessas coisas). Balbi me explicou o motivo por o qual eu estava ali: seus propósitos pessoais em operações dentro de hiperdimensões. "Eu lamento por você, mesmo que eu não me importe. Não foi minha intenção fazê-lo continuar de alguma forma vivo, mas sim queria que você tivesse ficado completamente artificial. Eu queria apenas transformar sua consciência em uma artificialidade metafísica, não… sei lá o que houve com você. Novamente, lamento. É engraçado eu estar dizendo isso, pois quem te matou fui eu. Irônico, não?", essa foi uma de suas frases.

Balbi em si é um maníaco, claro, mas ele é uma boa companhia para passar o tempo. Ele gosta de discutir assuntos científicos e responde à todas as minhas dúvidas, principalmente sobre as "Esferas". Pena que ele ser 'de boa' apenas ocorre de dia sim para dia não, de alguma forma bizarra. Acredito que ele tenha algum tipo de transtorno de personalidade pesada, ou algo do tipo. Por sorte ele só resolve vir conversar comigo quando ele está pacífico. Quando ele não está, ele fica afastado e é possível ouvir ele resmungando nas demais salas.

Eu não concordo com absolutamente nada do que ele faz, mas não é como se eu pudesse fazer algo à respeito. Eu não consigo nenhuma possibilidade de me rebelar e eu mal sei utilizar minhas habilidades. Eu estou encurralado nessa história, essa é a verdade. Obedeço, ou morro.

Em um dia, que julgava ser ordinal igual outros, Balbi abre a porta. Ele já faz isso tranquilamente, pois ele sabe que eu não vou tentar escapar. Além de inútil, eu já aceitei que agora minha vida é outra. Ele estava segurando uma garota em um de seus braços, e ele empurra-a para a sala.

"Que merda é essa, Balbi!?"

"Outro tipo como você, mas esse com propósito. Não se preocupe, eu não irei cometer o mesmo erro, ela não irá sofrer ou sentir estar viva ou nada, mas isso levará um certo tempo…"

"Quanto?"

"O quanto você demorar para achar algo na Noosfera para mim. Enquanto isso, quero que cuide dela."

"Na Noosfera eu tenho um poder quase inconcebível, como sabe que não irei usar contra você?"

"Já cuidei disso.Referente a SCP-115-PT-A-1.". De qualquer forma, vou começar a preparar suas missões."

Supracitado o diálogo que ocorreu quando conheci ela. Depois que ela acorda, ela parece confusa, e seu rosto era estupendamente meigo. Ela até onde sei não era uma anomalia até aquele momento, apenas um receptáculo de um futuro receptáculo. Seu nome era Antivessa, e ela parecia exausta e jovem; via-a enquanto a segurava em meus braços.

Meu relacionamento com a Antivessa foi muito bom. Ela era alegre, brincalhona e fofa. Era melhor que o Balbi pelo menos. Acho que é bom ter uma companhia diferente de vez em quando. Mesmo quando Balbi ficava tranquilo, eu ainda tinha o medo de ele despirocar em algum momento. Por sorte, nunca ocorreu.

Um dia, ouço o Balbi dizendo "Ô, telecine, vem cá!"

"Está falando comigo?"

"É."

"Mas o senhor acredito estar no salão principal, que eu nunca fui autorizado a chegar."

"Quem vive de passado é museu, o resto… ah, foda-se essa frase que eu nem lembro."

Eu abri a porta, e fui até onde ele estava (sim, ele era telepata para bicho robótico), que era um pouco longe do laboratório. Era uma espécie de sala de comando enorme, revestida com muito aço do mesmo que sou composto.

"O que faço aqui?"

"Vamos iniciar sua primeira missão hoje."

Foi assim as semanas seguintes, com eu abstratamente vagando na Noosfera, para me acostumar com o lugar e para Balbi ver em que direção exata eu devia prosseguir. Eu gostaria de descrever a sensação, mas esta foi uma experiência inefável; era cheio de "luzes" e conhecimento.

Depois de muito tempo, eu encontrei o que ele estava tão almejando por lá, eram memórias aparentemente deletadas (não sei dizer de quem era, pois além de Balbi, havia outro homem nelas), e coletei.

"Mas o que é isso? 'SCP-001-PT.Foi questionado em entrevistas que anomalia SCP-001-PT seria essa, apresentando todas as propostas atuais (09/07/2014) à entidade. Ela após analisar, negou poder ser qualquer uma das propostas. A anomalia apenas afirma que inevitavelmente descobriremos 'aquilo' algum dia, mas nunca compartilha qualquer informação do que ou como poderia ser.'?"

"Não é importante, ao menos, para você…"

Após isso, ele me colocou na sala de novo, mas tirou a Antivessa. Ele disse que iria fazer o sonho dele enfim se realizar, e iria fazer ela deixar de sofrer, mesmo que seja um pouco subjetivo esse utilizo de palavra.

Quando marcaram-se algumas semanas da saída da Antivessa, Balbi trás-a [arremessa de novo] para a sala novamente, e eu me apavoro. Seus olhos não possuem mais pupilas, seu corpo emana um brilho vermelho e ela parece estar ferida, além de alguns detalhes incomuns, como penas e outras.

"O QUE VOCÊ FEZ?"

"Apenas o bastante para eu cumprir o que tanto almejo."

"Seu monstro!"

"[Respiração profunda] Já fui chamado de coisa pior; nem lingua terrestre era. Olha, eu admiro seu certo afeto paterno à ela, sério mesmo, já senti e queria de volta o mesmo. Posso ser um monstro, mas você poderia estar agora onde situam meus pés."

"Ela… ela não está nem um pouco normal, e nem anormal, ela está… NÃO SEI!"

"[Sorri] Enfim aí, minha Anti-anomalia."

"E-espera… e-e o que você vai fazer comigo agora?"

"Você já não me serve mais, compreende?"

Após isso, o Balbúrdia se aproxima de mim e desmantela o meu corpo completamente.

Após uns dias, eu consegui me incorporar de forma essofísica, com uma compleição de aparência idêntica a anterior. Eu acabei fazendo isso perto do laboratório do Balbi, então ele me notou. Estava chovendo, então fiz uma incorporação essofísica de um guarda-chuva em minha mão. Balbi sai pacificamente da instalação, e anda de forma apressada até chegar perto de mim.

"Você conseguiu se manifestar, meus parabéns."

"Obrigado, homicida. Estou aprendendo a usar minhas habilidades de melhor jeito."

"Ei, calma. Não é porque eu te matei 2 vezes que a gente deve agir feito 2 idiotas. Certo, o que você irá fazer daqui pra frente? Pelo visto, não posso me livrar permanentemente de você, então…"

"Eu me recordo daquelas memórias que eu acessei em minha última operação na Noosfera; tinha memórias da tal Fundação, que aparentemente são seus maiores rivais. Eu vi também onde está algumas das instalações deles, então me entregarei de bom grado, como a anomalia que sou e que eles contêm…"

"[Expressão irritada] Eu não posso permitir isso, de um jeito ou de outro. Aliás, lembrei de uma coisa: Protocolo 7476."

"Tolo. Eu não reconstrui essa parte manipulável de meu antigo corpo. Mesmo que eu tivesse, era só criar outro corpo. Aceite, não há como você me matar agora."

"Tem razão, mas posso controla-lo totalmente com meu perigo cognitivo."

"Nah, você só controle ele em seu supercomputador, já notei isso. Como você não está lá, não pode fazer agora, e será tempo o bastante para eu dar no pé."

"Que merda…"

"Adeus, Balbi. Diz para Antivessa, se ela ainda estiver viva, que eu sentirei saudades dela."

"Ela não está, como também está. Consequência semiosférica. Mas eu irei dar um fim nela se você falar minha localização à eles, e vai por mim, eu saberei caso tenha feito isso."

"Muito bem, que seja."

ADENDO.115-PT/II: Entrevista

Entrevistado: SCP-115-PT-A.

Entrevistador: Dr. Matthew Johnson.

Prefácio: Após a contenção de SCP-115-PT-A, a Fundação decidiu tirar satisfações sobre dúvidas persistentes; possível pelo demonstrar pacífico do espécime anômalo.

<INICIAR REGISTRO>


Dr. Matthew: Ok, vamos lá. Em termos não muito formais, você apareceu na nossa porta, pedindo por contenção. Ficamos confusos à princípio, mas principalmente por uma dúvida: você venho até nós por obrigação ou espontânea vontade?

SCP-115-PT-A: Eu vim até aqui para ser contido por vontade própria. Se fosse por opinião exterior, ou comando, nem perto daqui eu estaria.

Dr. Matthew: Isso é interessante. Como conhece à nós? Sabe, a Fundação. Deve conhecer a gente bem, para saber a localização exata de um Sítio e saber nossa função.

SCP-115-PT-A: É difícil explicar. Olha, acho que vocês vão entender, pois até onde possuo conhecimento, esse Sítio é adequado pra esse tipo de bizarrice paranormal. […] Hã… certo. Eu descobri sobre vocês através do acesso de algumas memórias apagadas, mas que permaneceram na Noosfera. Especificamente, a memória de 2 diretores superiores daqui, mas eu não sei dizer quem era um deles e o outro foi embora.

Dr. Matthew: A Noosfera trabalha com questões da mente humana, o que inclui as memórias. Mas então o que fazia olhando as de algum funcionário, ou melhor, diretor daqui?

SCP-115-PT-A: Não foi muito por escolha. Eu estava seguindo o pedido do meu criador.

Dr. Matthew: Criador?

SCP-115-PT-A: Sim. Eu não sei se sabem o pseudônimo dele, então julgo que saibam o nome dele, Carlos Gutierrez.

Dr. Matthew: Ah, aquele lunático de novo. Ok, imagino que isso explique sua aparição aqui, a ideia de estar do lado dos que opõem aquele canalha. Mas isso é esquisito, nenhuma anomalia dele têm algum tipo de racionalidade, ou… digamos, livre arbítrio.

SCP-115-PT-A: Minha existência é um erro de fábrica, essa deve ser a causa.

Dr. Matthew: Poderia me explicar?

SCP-115-PT-A: Eu deveria ter me tornado uma inteligência artificial completa que pudesse ser controlada por ele, mas ele não conseguiu fazer isso. O método dele para atingir o metafísico foi transmutar uma mente humana para a artificial. Ainda penso como a pessoa que eu costumava ser, mas sem nenhuma assinatura física anterior.

Dr. Matthew: Ok, nessa metodologia ele transcendeu pra fazer dar ruim. […] Espera, se você está livre e é sapiente, você poderia informar à nós onde ele situa?

SCP-115-PT-A: Eu queria ajudar, mas eu teria minha e outra existência controladas para fins "balbúrdicos" destrutivos, por outro experimento dele. Mesmo que eu seja livre fisicamente, aonde realmente estou, estou sendo constantemente vigiado, e isso é inevitável.

Dr. Matthew: Outro experimento? Que tipo de experimento?

SCP-115-PT-A: Algum tipo de monstruosidade cognitiva noosférica informacional que ele mesmo controla.

Dr. Matthew: Com "noosférica informacional" você se refere pertence à Infosfera, correto?

SCP-115-PT-A: Sim. Essa foi outra razão por qual eu vim até vocês. Eu tenho ciência que o Balbi quer assumir meu corpo com aquilo, e o caos metropolitano que eu poderia causar seria catastrófico. Meu corpo, mesmo que destruído, pode voltar, e eu não tenho forças para impedir isso. Eu esperava que talvez vocês pudessem fazer algo à respeito, como neutralizar aquela entidade. Eu sei que vocês têm poder pra isso, afinal, quase conteram o SCP-001-PT.

Dr. Matthew: Rapaz, que dor de cabeça tudo isso. Olha, com todo respeito mesmo, mas eu não vejo razões aparentes pela qual nós, a Fundação, optaria por seguir esse plano de roteiro de Hollywood para acabar com esse outro perigo, a qual nem fez nada ainda, ao ponto de nem conhecermos, ao em vez de, com todo respeito de novo, te neutralizar.

SCP-115-PT-A: O problema não é só eu. Existe outra anomalia que o Balbi irá controlar com aquilo, e essa não poderia ser neutralizada, e representaria um problema em escala surreal.

Dr. Matthew: Outra anomalia!?

SCP-115-PT-A: Ela é o principal projeto do Balbúrdia, mesmo que eu não saiba para quê precisamente. Quando eu estava vagando entre as Esferas, eu acabei sentindo a presença dela por um curto período de tempo, parecia vir da Semiosfera. A energia dela era… estranha.

Dr. Matthew: Energia estranha? Semiosfera? Isso é familiar. Acha que seria possível que essa entidade tivesse a capacidade de reverter a causalidade ou conceitualidade pontual de uma instância universal?

SCP-115-PT-A: A abstração dela parecia se tratar disso sendo honesto.

Dr. Matthew: Ok, muito obrigado pelas informações. Outra hora eu retorno para outra entrevista, mas você foi perfeito por hora.


<FIM DE REGISTRO>


Nota: Após essa entrevista, Matthew e outros funcionários do Sítio que se disponibilizaram para cuidar de SCP-115-PT, discutiram por um tempo considerável sobre tudo o que se passou nessa entrevista. O principal tema era o medo da Fundação na probabilidade do controle desenfreado de ANTI-SCP-PT, e principalmente sobre que, se eles pudessem se livrar de (posteriormente designado) SCP-115-PT-A-1, poderiam obter a informação da localização do Dr. Balbúrdia. Mais entrevistas em seguida foram feitas para a absorção melhor de informações, nem todas registradas nesse artigo.

FINAL DO ADENDO

ADENDO.115-PT/III: Entrevista ("II")

Entrevistado: SCP-115-PT.

Entrevistador: Dr. Matthew Johnson.

Prefácio: Matthew decide entrevistar mais uma vez SCP-115-PT-A, para esclarecer algumas questões deixadas na última entrevista que ele fez.

<INICIAR REGISTRO>


Dr. Matthew: Olá novamente, Senhor Televisão.

SCP-115-PT-A: Olá, Doutor Matthew Johnson.

Dr. Matthew: Olha, sabe até meu nome.

SCP-115-PT-A: Claro, você era um dos doutores mais importantes envolvidos nas memórias que captei deles 2.

Dr. Matthew: Tá, não desviando do assunto. Eu trouxe esses documentos de uma anomalia que a Fundação conteu há umas semanas, e gostaria que lesse.

<Matthew entrega uma pasta com documentos de ANTI-SCP-PT para a entidade>


SCP-115-PT-A: Okay, isso é diferente, mas tudo bem.

<SCP-115-PT-A lê os documentos durante exatos 21 minutos, terminando de ler e prosseguindo a entrevista>


Dr. Matthew: Essa seria aquela anomalia da Semiosfera?

SCP-115-PT-A: Com toda certeza é ela, é a Antivessa.

Dr. Matthew: Antivessa?

SCP-115-PT-A: O nome dela.

Dr. Matthew: Certo. Okay, pode me conceder mais uma informação?

SCP-115-PT-A: Claro.

Dr. Matthew: Quando uma inteligência artificial metafísica é desligada, ela para aonde?

SCP-115-PT-A: Olha, eu vi poucas vezes esse evento, mas ela vaza. Tipo, vai além das Esferas, além da Infosfera.

Dr. Matthew: Isso era tudo que eu precisava ouvir.

<Matthew pega em sua mala mais alguns documentos e entrega à SCP-115-PT-A>


SCP-115-PT-A: Mais documentos!? Do que se trata esses?

Dr. Matthew: Eu estava pensando em algumas resoluções para isso tudo após muitas análises por diferentes pessoas além de mim sobre suas últimas entrevistas. O que planejei está nesse documento. Você, como uma entidade sapiente que vaga em Espaços Ideativos, queria que opinasse sobre, pois vê de perto esse cosmo e o que ocorre lá, além de sua autorização? Claro, não é como se fosse relevante de fato, mas é para moralidade própria.

SCP-115-PT-A: Então está certo.


<FIM DE REGISTRO>

Nota: A entrevista finaliza com a confirmação dos fatos apontados no documento por SCP-115-PT-A, com apenas leves erros apontados. Com as mudanças citadas (somente relevantes) pela anomalia sobre os Espaços Ideativos, Dr. Matthew envia a proposta no documento para ser aprovado pelo Conselheiros Lusófonos 01 e 02, os quais cuidam de questões envolvendo o Dr. Balbúrdia.

FINAL DO ADENDO

ADENDO.115-PT/IV: Proposta de Projeto


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PROJETO IHNI.Sigla para "Incorporação Hiperconceitual No Irreal".

PROPOSTA INICIAL

13/05/2013
Sítio PT25
Dept. de Assuntos Conceptuais
Dr. Mat. John.

SCP-115-PT-A-1 apresenta-se como um dilema de considerável magnitude no contexto das operações conduzidas pela Fundação. Este intrincado problema incide diretamente sobre o indivíduo designado PdI-002, conhecido também como Carlos Gutierrez ou, alternativamente, Dr. Balbúrdia, o qual se erige como uma ameaça iminente ao controle caótico de entidades de poder considerável, tais denominadas pela Fundação como SCP-115-PT e ANTI-SCP-PT. O complexo inerente que é SCP-115-PT oferece uma oportunidade ímpar para a consecução de um desfecho favorável.

Como é de conhecimento dos oficiais relacionados com a anomalia, mediante o exame exaustivo dos relatos consignados no pertinente artigo, SCP-115-PT emerge como um construto artificial de natureza metafísica parcial, representando, adicionalmente, um conceito estruturado sob o índice conceitual humano. Esta entidade se delineia como uma manifestação constructa decorrente de um processo de transmutação forçada que suprimiu sua condição humana anterior em artificial. Estes fatores fundamentais conferem à entidade em questão um estatuto singular como uma entidade que transpõe o espectro hiperconceitual, demonstrando uma conectividade espacial de Espaços Ideativos. Em virtude de sua parcela artificial, a entidade exibe uma potencialidade passível de desativação, a qual permitiria sua reintegração ao chamado "Vazio". Cumpre destacar que, quando uma inteligência artificial é submetida à desativação, esta adentra um estado semelhante a inexistência, e é precisamente essa condição que se encontra na estrutura do Vazio.

Assumindo o cenário no qual SCP-115-PT se consubstancie como uma componente entre o Vazio, sua natureza não mais se sujeitaria à influência exercida por SCP-115-PT-A-1, alçando-a, assim, ao status de reveladora da exata e corrente localização do PdI-002. Tal conquista, por conseguinte, precipitaria o encerramento das atividades experimentais perpetradas por este sujeito e, correlativamente, refrearia sua tentativa de controle desenfreado sobre ANTI-SCP-PT. Em síntese, a estratégia delineada objetiva neutralizar a ameaça emanada de SCP-115-PT-A-1 por intermédio da realocação da SCP-115-PT no nomeado "Vazio".

Resumo de Proposta

  • Existência de SCP-115-PT se impondo entre a Cibersfera e Noosfera;
  • Fazê-lo se impôr entre a Noosfera e o Vazio;
  • Fazer isso desativando sua inteligência artificial;
  • Limitar SCP-115-PT-A-1;
  • Limitar e revelar a localização do Dr. Balbúrdia;
  • Encerrar planos futuros dele.

FINAL DO ADENDO

ADENDO.115-PT/V: Projeto IHNI


SCP-115-PT-A é posto em uma cadeira com suas mãos amarradas. Os oficiais colocam tubos para conectar a cabeça [televisão] com o SGN. Assim que feito, o processo para desligar a inteligência artificial da anomalia inicia. SCP-115-PT-A ficou se contorcendo durante o processo, possivelmente agonizando de dor.

Entremente o anarquir da artificialidade da entidade, ela parecia estar começando a ser controlada, manifestando luzes de si e energia da mudança do eletromagnetismo local (mais literalmente, longe dali) foram detectadas. Por sorte, a sala e o equipamento dos oficiais era protegido por revestimentos da gaiola de Faraday, oferecidos e disponibilizados pelo Sítio PT13.

Prefácio: Quando finalizado, SCP-115-PT permaneceu vivo, mas agora sem poder ser influenciado por SCP-115-PT-A-1. De imediato, o Dr. Matthew Johnson foi encarregado de fazer algumas perguntas. A principal era a localização exata do Dr. Balbúrdia, o que foi positivamente respondido. Assim que a Fundação obteu a localização, foi enviado uma proposta de operação para o Comando de Operações Especiais (COE) e para o Comitê de Ética local do Sítio PT25, dessa vez para a captura do Dr. Balbúrdia. A proposta foi brevemente aceita por ambos.
INICIAR REGISTRO

[00:00] A Divisão de Intervenção Táctica 𝔖 — "Standalone Complexes" da FTM PT9 é designada para a operação de localizar e fazer uma varredura na instalação.

[00:21] A princípio, começa-se a vasculhar a estrutura usando drones.

[01:07] Esses drones não localizam o Balbúrdia, mas permitem levar a conclusão de que o lugar é seguro para ser acessado com cautela.

[01:13] O capitão da divisão da FTM ordena os oficiais se dividirem em três equipes menores: uma pra vigiar o entorno da instalação pra impedir chances de fuga, outra.Essa divisão foi responsável por recolher alguns patrimônios e as informações que indicavam à Fundação uma sala subterrânea que continha documentos relevantes das pesquisas do Balbúrdia. para acessar e vasculhar o prédio de possíveis ameaças que não foram detectadas pelo drone e a última pra procurar o Balbúrdia dentro do prédio, seguindo no percurso a segunda equipe de varredura.

[03:59] A terceira equipe encontra o salão central onde localizava-se o PdI-002.

[04:06] A divisão levanta as armas contra o indivíduo, ordenando-o se ajoelhar e levantar suas mãos. O PdI-002 não aparentava estar portando qualquer tipo de arma.

[04:15] PdI-002: [Assobio] Opa, calma lá. [Assobia novamente, e então o PdI-002 levanta a mão pra frente em sinal de interrupção] Se eu fosse qualquer um de vocês, eu abaixaria a arma, muito menos puxaria o gatilho.

O assobio do PdI-002 acaba ativando armas de fogo teleguiadas que estavam camufladas nas paredes e teto do salão. As armas não dispararam, mas ficaram apontando para cada um dos oficiais com um laser.

[04:26] PdI-002: […] Vocês podem até não me conhecerem muito bem, mas eu conheço perfeitamente vocês, sua Fundação e do que são capazes. [Assobio] Peço encarecidamente para não efetuarem disparo algum.

[04:40] PdI-002: Vocês não estão percebendo? Olhem para este lugar, olhem tudo que desenvolvi aqui. Não entendem que não sou um mero homem, um mero fugitivo, um mero ex-funcionário, um mero cientista?

[04:59] PdI-002: Não, não sou somente tudo isso, mas sou também um deus em ascensão!

[05:08] PdI-002: Prestem muita atenção e raciocinem comigo. Não seria bem possível que quando apertarem o gatilho contra mim, não só essas armas começariam a disparar, como algo inesperado poderia ocorrer, de maneira em que levassem todos vocês comigo, ou até pior?

[05:30] A divisão encontrou-se em um impasse, então aceitando a solicitação do Balbúrdia até que outros oficiais chegassem, mas ainda encurralando o sujeito.

[05:34] PdI-002: Eu já fui capaz de tanta dor de cabeça à vós e do próprio impossível. Uma anomalia que contradiz todo o universo, um "homem TV" que, na verdade, é algo que habita um plano metafísico conectado com outras dimensões, e outras bizarrices, como podem ver nos seus arredores. Visto isso, pensem bem antes de tentarem me prender ou me matar. O disparo que vocês poderão fazer poderá ser o último dessa equipe da FTM, ou o último da Fundação, ou até mesmo o último de todos os disparos já efetuados na história.

[06:01] A FTM então abaixa as armas e fingem prestarem atenção no que o PdI-002 tinha a continuar afirmando.

[06:12] Enquanto a FTM aparentava respeitar o pedido devido a ameaça exercida pelo PdI-002 para não atirarem e abaixarem as armas, um oficial usando um dispositivo tático paratecnológico de invisibilidade entra na sala e começa a preparar um disparo de imobilização contra o PdI-002. No entanto, o Dr. Balbúrdia diz após sorrir: "Que inicie-se a balbúrdia!". O indivíduo estala os dedos e, anomalamente, se desvanece.

[06:45] No supercomputador do salão central aparece o símbolo das empresas Balbúrdia, e logo a instalação inteira começa a rachar e desmoronar; as armas nas paredes começaram a miram e disparar uma às outras, assim fazendo cada uma explodir e então destruindo mais ainda a instalação, o que fez com que os FTMs tivessem que se recolher rapidamente.


A Fundação optou por revistar os patrimônios locais quando o complexo se tornasse mais estável e, consequentemente, mais seguro.

FINAL DO ADENDO

ADENDO.115-PT/V: Documentações

Depois de certo tempo do desabamento da instalação principal do PdI-002, a Fundação enviou uma equipe para procurar por documentos, patrimônios, posses, anomalias e qualquer outra coisa relevante que poderia ter restado dos destroços.

Quando terminado de revistar o local, foi descoberto que ainda havia ainda permanecido intacto uma sala no subterrâneo da instalação e o próprio supercomputador de operações no salão central. A Fundação aproveitou a oportunidade para desligar [neutralizar] SCP-115-PT-A-1 permanentemente.

A seguir abaixo, poderá ser acessado uma considerável lista de documentos relevantes recuperados da sala subterrânea:

Sub-empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Recomposição Quântica
Situação: [REDIGIDO]
Anomalia número: 007.É provável que o PdI-002 tenha usado esta anomalia para poder escapar durante o Projeto IHNI.
Cobaia: Inexistente [objeto]
Datação Inicial: 11/05/1972
Datação Sucedida: 05/08/1972
Idade da Cobaia: Inexistente
Sexo da Cobaia: Inexistente

Objetividade: Criar uma máquina capaz de destruir, e então, reconstruir a composição molecular à nível quântico de uma posição espacial para outra, mas sem afetar a metafísica de um indivíduo (simplificando pra cacete, teletransporte sem morte).

Conclusão: Bem sucedido. Preliminarmente, uma arma, mas então posteriormente remodelada para um comando universal de um som específico emanado de meus dedos; efeito permitido pela configuração feita na Aitisfera.Esse conceito esferático ainda está sendo consultado e revisado - mas ao momento aparenta designar a realidade - o espaço físico do desenrolar da causalidade das ações humana. através da Noosfera a qual parcialmente adulterei setores.

Sub-empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Estado Supranormal
Situação: [REDIGIDO]
Anomalia número: 037
Cobaia: Roberto Victor
Datação Inicial: 11/09/1999
Datação Sucedida: 26/12/1999
Idade da Cobaia: 22
Sexo da Cobaia: Masculino

Objetividade: Criar uma entidade paranormal metafísica (estilo aqueles filmes que eu gostava quando menor), para então ver até onde consigo atualmente mexer com o metafísico.

Conclusão: Desastre. Puta que pariu, virou um amontoado de carne apavorante. Não há empregado no mundo que limpe isso aqui, então tive que fazer eu mesmo, que merda… Por que isso tem que feder tanto?

Com certeza não foi uma boa ideia. Também, fiz enquanto estava bêbado, que baita GÊNIO que sou, viu. Tá, vou chegar a ver se alguém do mercado negro ou até do governo aceita essa porra pra vender como carne depois; sabe-se lá que doido curte carne podre (na verdade, não foi assim que surgiu o ketchup?).

Sub-empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Temporalidade
Situação: [REDIGIDO]
Anomalia número: 061
Cobaia: Inexistente [objeto]
Datação Inicial: 17/05/2004
Datação Sucedida: 25/05/2004
Idade da Cobaia: Inexistente
Sexo da Cobaia: Inexistente

Objetividade: Criar uma máquina que viaje no tempo.

Conclusão: Inconclusivo. Razão: abandono para a operação de 062.

Cara, que estupidez. Se eu voltar no tempo, não vai ser o meu tempo, o que eu estive, o que nós estivemos; eu não poderei salvar ninguém que realmente seja de verdade…

Sub-empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Necromancia Científica
Situação: [REDIGIDO]
Anomalia número: 062
Cobaia: Não teve porque não achei o corpo dela
Datação Inicial: 25/05/2004
Datação Sucedida: 26/05/2004
Idade da Cobaia: Alguma
Sexo da Cobaia: Feminino

Objetividade: Trazer seres humanos (especificamente minha filha) mortos de volta à vida.

Conclusão: Fracasso, inconclusivo, patético, nem sei. Não tenho noção sincera de como faria algo assim atualmente. Razão: mesmo que 061.

Empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Todos
Situação: Brasil
Anomalia número: 084
Cobaia: Carlos Gutierrez
Datação Inicial: 25/12/1916
Datação Sucedida: 25/12/2009?
Idade da Cobaia: 93
Sexo da Cobaia: Masculino

Objetividade: Inicial, Deus sabe. Atual, atingir uma utopia, minha e mundial.

Conclusão: Eu estou afundado, eu estive afundado e… seguirei?

Minha vida foi uma piada. Eu já perdi tudo, e já não tenho mais nada para perder. Eu não posso mais voltar atrás, porque eu não tenho mais cura - não tenho honra - foram ambas tiradas de mim quando eu matei pela primeira vez, criei minha primeira anomalia, perdi meus pais, minha filha, meu parceiro. Minha vida é uma folha que a cada dia que se passa fica mais amassada e, quando não dá para continuar, abrem para amassar de novo.

Eles, a Fundação, já notaram meus esquemas anômalos, e eu não tenho ideia de mais quanto tempo eu tenho antes de ser pego ou concluir tudo isso. Eu estou desesperado.

Nada disso que aconteceu, ninguém que eu matei, sacrifiquei; ninguém estaria assim se eu nunca tivesse descoberto o paranormal. É uma piada, igual esse mundo e minha vida. Eu não podia morrer, pois precisava provar que existia, mas agora, eu sou a prova viva disso. Eu larguei esse objetivo por conter esses seres, já que parecia uma ideia legal, e para o que aconteceu comigo não acontecer com mais ninguém. Ele me acompanhou todo esse tempo, mas já não está mais comigo. Maldito Guilherme.

Eu gostava do meu antigo emprego. Liderar uma organização de operações ao paranormal parece realidade de filme, mas já foi a minha. Não era ruim até antes do incidente. Eu nunca vou esquecer de todas as bizarrices que eu e Guilherme víamos a cada dia no serviço e quanto dávamos rizada de algumas, saudade. Quem será que ocupa meu cargo hoje? Espero que alguém mais sério, convencional e burocrático, já que o manto de Diretor Superior 02 é severamente importante, mesmo que depois da reformulada na Fundação desde minha saída, acredito que o nome do cargo tenha sido alterado.

É bizarro o quanto de medicamentos eu tive que tomar para ficar totalmente lúcido para escrever isso; minha mente está totalmente conturbada, fragmentada e alterada. Cheguei ao ponto de até desenvolver múltipla personalidade, e mais sei lá o quê, sociopatia?

Eu realmente colhi tudo o que plantei, e continuarei fazendo, a até mesmo o dia que esse universo seja um resultado caótico de entropia e eu conclua o meu dever, se for necessário.


Eu enfim me lembrei da minha vida passada; com isso em mente, tornarei essa nova absoluta.

Sub-empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Ascenção
Situação: [REDIGIDO]
Anomalia número: 088
Cobaia: Davi Queiroz
Datação Inicial: 07/02/2010
Datação Sucedida: 15/05/2011
Idade da Cobaia: 34
Sexo da Cobaia: Masculino

Objetivo: Criar uma inteligência artificial metafísica, através da transmutação da consciência humana em eletrônica, capaz de adentrar na Noosfera.

Resultado: Bem sucedido em partes. É uma anomalia de verdadeiro aspecto abstrato, suficientemente capaz de adentrar na Noosfera, porém não é completamente manipulável como previsto, acabando por até se tornar sapiente.

Sub-empresa em posse de CG (Balbúrdia)
Projeto: Incapacitador
Situação: [REDIGIDO]
Anomalia número: 089
Cobaia: Inexistente [Informação HP Sintética]
Datação Inicial: 03/11/2012
Datação Sucedida: 04/01/2013
Idade da Cobaia: Inexistente
Sexo da Cobaia: Inexistente

Objetividade: Plano B caso 088 se rebele.

Resultado: Aparentemente bem sucedido.


Nota: Depois da Fundação recolher todos os patrimônios e documentos locais, fotos do que encontraram foram entregues à SCP-115-PT-A, para haver certeza que haviam recolhido tudo. A anomalia aponta que, pela experiência dela e do que ela tinha acesso, havia mais um documento que estava ausente, este que o projeto era intitulado como "Suprimindo a Eternidade: Uma Análise Profunda da Anti-eternidade como Entidade Temporal Disruptiva 'Inevitável'". A Fundação concluiu posteriormente que esse documento teria sido levado por Balbúrdia em sua fuga.

FINAL DO ADENDO





ALERTA! ESTA PARTE DO ARTIGO NÃO É LEGÍTIMO PELA FUNDAÇÃO!.Essa parte do artigo não foi produzido pela Fundação, e sim por SCP-115-PT, como forma de descrever o seu último encontro com o Dr. Balbúrdia e outra entidade atualmente não 100% reconhecida, mas que aparenta se tratar de ANTI-SCP-PT.

Eu incorporei outro corpo essofísico dentro de uma das fábricas abandonadas do Balbi, onde sabia que lá encontraria-o.

Caminhei meticulosamente pelo terreno até adentrar a Sala-04. Lá, deparei-me com ele, de costas para mim, contemplando a parede; estava desarmado.

"Então é isso, se juntou totalmente a eles?"

"Graças a Deus! Eu ansiava pelo momento de me libertar de você. Você é um psicopata, psicótico e homicida. Teve sorte de optar por não assassinar ela."

"Não foi como se eu tivesse outra alternativa. Fui guiado indiretamente até aqui desde sempre, e não posso mais escapar. Até meu ex-parceiro me abandonou, mas não me importo. Todos, inclusive eu, agradecerão por isso no final. Eu prevalecerei na vida, algo que ele tentou, mas fracassou."

O Balbúrdia se virou para mim e proclamou: "E não me importa quantos eu tenha que eliminar ou transformar para alcançar meu objetivo."

Depois de ouvir essas palavras, meu furor alcançou seu auge. Avancei em sua direção, atravessando a mesa; minhas mãos firmemente apertaram seus ombros, garantindo que ele não escapasse enquanto eu declarava, "Pereça no inferno, maníaco!" E, em um ato auto-destrutivo, fiz-me explodir, reduzindo a sala a destroços.Não sabe-se com certeza se o PdI-002 foi realmente morto com isso, pois pela perca de inúmeros patrimônios, ele já era esperado ficar mais inativo, além de ter sido explodido junto com a sala onde estava o corpo extra de SCP-115-PT. Atualmente, é dado como morto.. Dias depois, a Fundação tomou conhecimento da explosão e da incineração do local, já sob seu domínio. Decidi confessar e relatar a história, pois não havia mais nada a esconder.

Como resultado, a Fundação designou um número maior de funcionários para monitorar minha cela, visto que, após tal incidente, fui percebido como uma espécie de bomba-relógio. Não me importo com isso, já que não possuo motivação para ações desse tipo; finalmente, encontro minha paz.

Iniciei uma busca abstrata nas proximidades da Semiosfera, esperando encontrar ela novamente, mas tudo que consegui perceber foi sua presença. Ela já não é mais quem eu havia conhecido, e nem mais o que devia ter se tornado; sua existência se tornou um fragmento de toda sua vida, a qual foi desmantelado…




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