Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-163-PT deve possuir ambas as entradas bloqueadas por um muro de concreto, de modo que não seja possível visualizar seu interior. A cada seis meses, retoques artísticos devem ser feitos nas instâncias de SCP-163-PT-A e um público de funcionários deve estar presente para as apresentações. Qualquer material que cite a localização atual da anomalia deve ser rastreado e os realizadores devem ser administrados com amnésticos tipo C. Em situação a qual um transeunte se aproxime do objeto, este deve ser guiado à Rua Medeiros de Albuquerque, localização da cópia não anômala de SCP-163-PT.
Foto de SCP-163-PT.
Descrição: SCP-163-PT é um beco localizado na Vila Madalena1. Suas paredes possuem pinturas em estilo de grafite, as quais manifestam senciência, sapiência e capacidade anômala de se comunicar.
Atualmente, o objeto possui 42 anomalias em seu interior, denominadas SCP-163-PT-A, as quais não parecem seguir padrões temáticos predeterminados. Elas variam desde críticas sociais, reinterpretações de obras famosas, objetos antropomórficos e composições abstratas. Cada instância tem a capacidade de aumentar e diminuir seu tamanho, além de poder se mover livremente por toda a superfície sólida da área. A personalidade de cada pintura tende a refletir o valor artístico da obra; pinturas com tom satírico apresentam comportamento infantil, enquanto as de natureza política expressam pensamentos críticos antissistema. Foi observado que instâncias criadas pelo mesmo artista compartilham características semelhantes, não apenas nos traços, mas também na personalidade, que de alguma forma emula a do criador.
A comunidade de SCP-163-PT é baseada no bem-estar mútuo, onde todos possuem funções bem definidas, resumindo-se a expressões artísticas em um espaço limitado. A cada semestre ocorre um concurso artístico no qual as instâncias competem entre si para demonstrar a maior performance. Anos de avaliação demonstraram que padrões se repetem durante as competições, com leves modificações entre elas. As manifestações das instâncias se resumem a peças de teatro ou concertos, sendo que, em sua maioria, tentam expressar seu próprio sentido desejado por seus autores.
SCP-163-PT é comandado por uma instância denominada "Batman", agora designada como SCP-163-PT-A-1. O objeto é uma representação estilizada do Batman2, desenhada em grafite, e possui todas as habilidades e equipamentos do personagem homônimo, incluindo apetrechos retrofuturistas, veículos e memória eidética. SCP-163-PT-A-1 desempenha o papel de prefeito, mediando conflitos e administrando o ambiente. Demonstra grande competência em suas funções, sendo bastante aclamado pelas outras instâncias.
As instâncias de SCP-163-PT-A não são indestrutíveis. Quando são rabiscadas ou apagadas por eventos externos, sua velocidade de movimento torna-se mais lenta. Além disso, instâncias que sofreram algum tipo de distorção tendem a demonstrar retardo na fala e demora em suas respostas.
A criação de uma nova obra de arte a partir de SCP-163-PT-A gera-se uma versão derivada desta, que ocupa seu espaço no objeto. O processo não precisa possuir meios anômalos para ocorrer, sendo necessária apenas uma derivação compreensível do desenho original. Durante o evento de mudança, SCP-163-PT-A terá uma evidente modificação de personalidade e voz, de modo a se adaptar ao novo estilo artístico e visão de seu criador. Uma instância de SCP-163-PT-A modificada, não guardará memórias de sua vida pregressa. A personalidade e ideias de SCP-163-PT-A está diretamente atrelada a visão com qual o novo autor idealizou a obra.
Descoberta: SCP-163-PT foi elaborado durante uma conferência do Grupo de Interesse denominado "Já Somos Maneiros?" na cidade de São Paulo. A anomalia só se tornou pública em 25/11/1992, quando uma série de cartazes misteriosos foi espalhada pela região, convidando os moradores para uma "exposição viva". A Força-Tarefa Móvel PT10 foi acionada para lidar com a situação, mas enfrentou sérias dificuldades devido ao grande número de pessoas atraídas para o local. Uma campanha de desinformação foi implementada, afirmando que SCP-163-PT era constituído por telas de plasma com animações e que as vozes de SCP-163-PT-A eram interpretadas por atores contratados.
Uma réplica exata, mas com imagens estáticas, foi instalada na Rua Medeiros de Albuquerque como forma de desviar a atenção daqueles que buscavam SCP-163-PT. O local tornou-se um ponto de encontro para diversos artistas e se transformou na principal exposição ao ar livre de grafite no Brasil.
Adendo 163.1
PROPOSTA DE PROJETO 1992-939: BECO SOBRE O CINZA
Diversos arquivos foram recuperados do Grupo de Interesse conhecido como "Já Somos Maneiros?" por meio da interceptação de mensagens entre Gustavo Pão e um indivíduo denominado "Crítico". Nesses arquivos, são expostas as intenções dos autores na criação do objeto e os materiais utilizados para sua confecção. Embora a Fundação tenha conseguido localizar a casa e os familiares próximos dos autores, não foi possível estabelecer suas localizações.
Proposta de Projeto 1992-939
Título: Beco sobre o Cinza por Otávio Adolfo e Gustavo Pão
Materiais Requisitados:
- Tinta "Meu desenho real" da Dr. Wondertainment.
- Gota de sangue dos realizadores.
- Estátua de Ganesha.
- Presa de um vampiro.
- VHS do Filme: Batman, o Homem-Morcego de 1966.
Abstração:
Nós pretendemos moer individualmente em um triturador a presa do vampiro, a imagem de Ganesha e o VHS, até que se tornem uma pasta com a vaga impressão do que foram anteriormente.
Utilizaremos a tinta junto com as pastas individuais e o sangue de cada um dos artistas e misturaremos até que se torne um líquido incolor. Tal líquido será distribuído entre um godê com as cores necessárias para a obra e latas de spray meio cheias.
O primeiro desenho será feito por mim, Gustavo Pão. Com a mistura da estátua de Ganesha, colocarei uma representação artística da divindade urbana.
Em paralelo, eu, Otávio Adolfo, irei pintar um vampiro clássico. A mistura do dente, retirado de uma cova em Carazinho, com a tinta, trará sobre cores mais frias e escuras a imagem de um Drácula das ruas.
Por fim, em conjunto, desenharemos uma versão estilizada do Batman interpretado por Adam West. Ele será o líder da comunidade, utilizando seus valores de justiça e amizade para unir todos os personagens. Adotaremos um estilo de grafite clássico, com cores vibrantes e marcantes. Será o Batman em essência e caráter, mas com uma aparência completamente urbana e descolada.
Após alguns ajustes, o ritual deve dar certo; eles ganharão vida e refletirão a personalidade de quem os criou. Além disso, é claro, dará um ar mais profundo à obra.
Intensão:
Talvez você não saiba, mas tanto eu quanto Gustavo fomos criados na Vila Mariana, um bairro cercado por prédios altos que dão pouca ou nenhuma oportunidade para respirar.
Nós passamos nossa adolescência nesse ambiente claustrofóbico, completamente tomado por uma estética feia e cinzenta, onde as únicas cores que brilhavam aos olhos eram o verde profundo do Parque da Aclimação. Havia museus, sim, mas eles estavam presos dentro de seus próprios mundos, não havendo uma forma de expressão exterior no lugar.
Após nos formarmos na Escola de Comunicações e Artes, decidimos voltar às nossas origens e criar algo divertido para a comunidade. Criar apenas uma imagem na parede não seria suficiente; queremos criar algo realmente vivo, que não esteja preso às amarras que há muito foram quebradas por Ruiz e Duchamp. Queremos que as obras se comuniquem, troquem experiências, que sejam uma espécie de alívio para esse afogamento urbano que nos cerca.
Atualmente, temos planejadas três obras, uma feita por mim, outra por Gustavo e uma terceira por ambos. Cada uma delas leva em consideração nossa visão de mundo e aspecto artístico.
Gustavo pretende dar uma visão mais moderna do modernismo, sobretudo o manifesto antropofágico. Ele tem como objetivo pegar uma divindade indiana, considerada um sinônimo de sabedoria, o deus Ganesha, e misturá-lo com a sabedoria das ruas. A obra deve contar com cores quentes para demonstrar o conhecimento da quebrada, um saber altamente empírico baseando-se na vivência.
Já eu, tenho como foco fazer algo mais clássico. Atualmente, está passando Vamp na televisão e eu sempre rio com o Bento Carneiro e suas tentativas frustradas de beber sangue. Vou usar cores frias para dar um ar mais soturno à obra.
Por fim, incluímos o Batman. Sim, o Batman. Ele é nosso herói desde a infância e continua sendo na fase adulta, já que ainda colecionamos sua revista mensal. Dentre tantas versões do herói, talvez a dos anos 60 seja a que melhor transmite o que queremos passar. O Homem-Morcego é conhecido como um herói sombrio, da noite, descrito por Frank Miller como "um cavaleiro das trevas". Isso combina muito com a cidade de São Paulo, uma metrópole engolida pelas sombras do avanço, onde a luz raramente chega. No entanto, a série dos anos 60 rompe com esse paradigma, descartando qualquer seriedade com o personagem. Onde mais veríamos o Batman competindo em uma disputa de surfe com o Coringa ou usando um spray anti-tubarões? Queremos transmitir tanta alegria com nossa obra quanto a que Adam West nos proporcionou.
Almejamos dar um sopro de vida à cidade grande, onde é possível ter alguma cor no meio de tantos quadrados verticais que só podem causar apatia aos que passam por seus pés. O beco escolhido é bastante especial para nós, pois costumávamos brincar bastante entre aquelas paredes. Esperamos trazer esse sentimento de nostalgia para o público também, de modo que eles saibam que no meio do dia a dia existe um tipo de magia.
De: O Crítico
Para: Otávio Adolfo e Gustavo Pão
Data: 13/07/1992
Estou realmente tocado com o projeto. Depois de uma dúzia de projetos mal explicados, coisas que possivelmente só iam causar dor e sofrimento, finalmente alguém vem com uma ideia boa.
Diferente de vocês, eu cresci em uma cidade pequena no interior de São Paulo e vim para a cidade grande já adulto. Lembro-me de notar que tudo parecia cinzento, como se a morte espreitasse a cada momento. Era como se todos fossem zumbis e o pouco momento de paz que eu tinha era ao visitar galerias de arte, que, apesar de satisfazerem a minha vontade, não resolviam os problemas do dia a dia.
O único problema que vejo é a ausência de mais obras. Suponho que seja um beco grande e não creio que os seus desenhos ocuparão o espaço por completo. Por isso, proponho que não só tenham essas obras, mas que seja aberta uma semana de criação para outros artistas do meio paranormal.
Palavras de um Crítico
Adendo 163.2
INSTÂNCIAS NOTÁVEIS
SCP-163-PT-A-1.
SCP-163-PT-A-1: Denominado "Batman", frequentemente referido como "Prefeito Adam West", o líder da comunidade presente em SCP-163-PT atua como policial e mediador de conflitos. É uma representação em tons azuis e amarelos da versão do personagem Batman dos anos 60.
SCP-163-PT-A-2: Denominado "Vampirão", é a primeira obra criada por Otávio Adolfo, representando um vampiro clássico segurando uma taça de vinho.
SCP-163-PT-A-3: Denominado "Granesha", é uma obra criada por Gustavo Pão. Trata-se de um elefante roxo antropomórfico vestindo roupas típicas do imaginário urbano paulista dos anos 90.
SCP-163-PT-36: Senhora Liberdade, criada por autor desconhecido. É uma representação artística da Estátua da Liberdade estadunidense carregando uma criança sem cor.
Adendo 163.3
ENTREVISTA
DAASI
COORDENADORIA DE LAUDOS E REGISTROS TÉCNICOS
ENTREVISTA SCP-163-PT-A-1

Data: 19/12/1992
Entrevistado: SCP-163-PT-A-1
Entrevistador: Dra. Castro
Prefácio: O líder da comunidade de SCP-163-PT, SCP-163-PT-A-1, que atende pela alcunha de 'Batman', pode revelar o funcionamento da constituição social das demais instâncias. A entrevista tem o intuito de testar o intelecto da anomalia.
INICIAR REGISTRO

SCP-163-PT-A-1: Bom dia, Bat-doutora!
Dra. Castro: Bom dia, SCP-163-PT-A-1, como estamos? Espero que os outros agentes não estejam incomodando.
SCP-163-PT-A-1: De forma alguma, é sempre bom ver amigos policiais prontos para manter a ordem aqui em Beco-sobre-cinza City. A que devo a honra da visita?
Dra. Castro: Vim fazer alguns testes simples. Você pode responder, por exemplo: Em que ano estamos? E em que país você se encontra?
SCP-163-PT-A-1: 1992 e uns quebrados, quase chegando há 1993. Quem diria que duraríamos tanto e teríamos tantos fãs. Estamos no Brasil. Recentemente, tivemos a Eco92 no Rio de Janeiro.
Dra. Castro: Perfeito. Então você tem noção de tempo e espaço. Sabe quem foi o campeão da Libertadores no jogo de ontem?
SCP-163-PT-A-1: Essa eu ficarei devendo. Como pode ver, não posso sair deste beco. É como se algo me mantivesse preso aqui na minha cidade.
Dra. Castro: Entendo perfeitamente, E sobre os seus pais? Qual é a sua relação com eles?
SCP-163-PT-A-1: Eu geralmente esconderia isso, mas como aparentemente todo mundo aqui conhece minha identidade secreta, posso comentar. Meus pais morreram em uma noite escura em Gotham, quando um meliante tentou roubar os Wayne. Desde aquele dia, jurei com todas as forças que traria justiça a essa cidade decadente. Usei minha fortuna para defender os inocentes.
Dra. Castro: E quanto a Otávio Adolfo e Gustavo Pão? Estes nomes te lembram de alguma coisa?
SCP-163-PT-A-1: Ah… Esses pais, bem esses são meus criadores. É difícil explicar para uma pessoa não arte sobre como isso funciona. Imagine Deus. Sim, Deus. Deus é o seu pai em espírito, mas você veio de uma mãe e de um pai. Não sei se ficou claro. Tenho minhas memórias de Gotham, mas também tenho memórias de quando fui criado aqui. É complicado de entender e prefiro não pensar muito nisso. Faz doer minha Bat-cachola.
Dra. Castro: Então você se vê como objeto artístico?
SCP-163-PT-A-1: É claro! Digo por todos quando digo que tenho noção que sou uma obra de arte, feito por artistas para servir ao propósito de ser sua expressividade máxima. Eu sou uma junção de uma memória de infância galhofa com uma representação de grafite urbana. Eu queria que mais pessoas além dos seus agentes admirassem a minha função, mas acho que para que o mundo não entre em colapso, que as trevas ou loucura não desanimem, a justiça da normalidade deve prevalecer. Imagine se todos pudessem conversar com personagens de quadrinhos? Possivelmente o salafrário do Coringa conseguiria influenciar alguém. Tenho plena noção do quão esquisito sou. Até onde sei, pinturas não falam.
Dra. Castro: Você parece compreender a nossa função.
SCP-163-PT-A-1: Sou um detetive, afinal. O melhor detetive do mundo, para ser exato. Quando vi um monte de policiais colocando pessoas para fora sem motivo e entregando comprimidos aos visitantes, soube que havia algo a mais. Eu entendi que vocês deveriam ser da CIA, ABIN ou outra organização que mantém a normalidade. Eu posso ser um desenho, mas não sou bobo.
Dra. Castro: Fico feliz que tenha percebido. E seus criadores, eles disseram alguma coisa após te criar?
SCP-163-PT-A-1: Eu fui feito em conjunto com as outras pinturas aqui presentes. A diretriz era simples: eu deveria ser o prefeito desta cidade e colocar tudo em ordem. Foi uma bela conferência, com apresentação total. Acho que era em torno de umas 20 pessoas no beco naquele dia de pintura e apresentação. Antes de saírem, eles disseram que a arte não deveria parar em nossa existência, que nós deveríamos criar nossas próprias obras de arte. Sugeriram ideias de fazer peças, concertos ou outras apresentações. Disseram que o que nos diferencia da arte convencional é que tínhamos liberdade para criar. Arte que cria arte.
Dra. Castro: Vocês já tinham algo planejado?
SCP-163-PT-A-1: Não deu tempo, infelizmente. Eles saíram e, após dois dias, vieram os visitantes e, por consequência, os agentes da normalidade. Eu não vejo muito sentido em apresentações se não haverá ninguém para apreciar.
Dra. Castro: Se você e as demais pinturas cooperarem, podemos providenciar um público para essas apresentações.
SCP-163-PT-A-1: Isso seria bat-explêndido! Muitos de nós estávamos com receio de ser trancados em um ambiente sem luz, evitando o contato com pessoas não arte. Talvez ser apagado seja menos pior que isso. Qual seria o pedido?
Dra. Castro: Faremos alguns testes com as pinturas daqui e pediremos para que vocês indiquem o nome de cada um de seus criadores para melhor classificação.
SCP-163-PT-A-1: Embora eu não goste de ver meus compatriotas sendo tratados como ratos de laboratório, acredito que vocês não têm interesse em nos apagar. Se quisessem, já teriam feito isso quando nos descobriram.
Dra. Castro: Tomarei a liberdade de trazer público para a apresentação aqui no beco. Voltarei com as datas. Preciso sair agora, muito obrigado pelas informações, prefeito.
SCP-163-PT-A-1: Adeus, doutora. Nos vemos depois, na mesma bat-hora, no mesmo bat-canal.
FIM DO REGISTRO

Posfácio: Em comum acordo feito com as anomalias presentes em SCP-163-PT, foi disponibilizado público para as apresentações de SCP-163-PT-A a cada seis meses. Os nomes dos artistas relacionados à anomalia foram catalogados no banco de dados da Fundação como pessoas de interesse. A partir do diálogo com SCP-163-PT-A-1, foi possível encontrar voluntários para testes de modificação.

Adendo 163.4
TESTES
Definição: Um grupo de instâncias de SCP-163-PT-A voluntariou-se para ter seu sentido modificado. O argumento comum entre elas era que a arte não deveria ficar presa a uma forma só.
| OBJETO | APARÊNCIA ORIGINAL | PERSONALIDADE | APARÊNCIA MODIFICADA | PERSONALIDADE MODIFICADA |
|---|---|---|---|---|
| SCP-163-PT-A-11 | Homem asiático com um chapéu roxo em sua cabeça. | Demonstra agir como um estereótipo de mafioso nos anos 30. | Mulher negra com um chapéu roxo em sua cabeça. | Diz ser uma professora de ensino fundamental, sua fala é leve e com muitas pausas. |
| SCP-163-PT-A-23 | Uma caricatura do jogador argentino Maradona | Constantemente afirma que o futebol argentino é o melhor do mundo e que o jogador brasileiro Pelé é uma farsa. | Caricatura da cantora Madonna | Acredita que é a rainha do pop, cantando trechos famosos de Like a Virgin e She Bop. |
| SCP-163-PT-A-28 | Arte abstrata constituída por quadrados. | O objeto demonstra ser a favor da contracultura, reclama de pinturas que não possuem um sentido político. | Arte abstrata constituída por círculos. | O objeto afirma que quem faz a obra é o observador e não cabe ao artista colocar um sentido fixo em suas criações. |
| SCP-163-PT-A-39 | Representação de um ouvido. | Uma pintura tímida, diz não gostar de falar, mas sim ouvir. Considera-se insignificante. | Representação de uma boca. | Dificilmente dá ouvidos aos interlocutores, preferindo falar fatos variados de sua concepção. |





