SCP-187-PT

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Imagem de SCP-187-PT.

Item nº: SCP-187-PT

Classe do Objeto: Seguro

Nível de Ameaça: Branco

Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-187-PT está sendo mantido em uma zona de pesquisa protegida no Oceano Atlântico, perto da costa brasileira. Testes com o objeto devem ser realizados apenas com uma equipe de pesquisadores do setor de biologia marinha, com credencial Nível 2 ou superior, equipados com aparelhos de mergulho profundo.

Para manusear instâncias de SCP-187-PT, devem ser feitos apenas movimentos lentos e periódicos, evitando qualquer tipo de demonstração de imponência ou agressividade. Caso seja necessário o transporte de instâncias do objeto para pesquisas avançadas, utilize um recipiente de no mínimo 5m³, com capacidade para 40 litros de água salgada, o transporte deve ser feito de forma submersa. Abrigue sempre no mínimo 5 instâncias de SCP-187-PT no mesmo recipiente.

Descrição: SCP-187-PT se trata de um grupo de águas-vivas variantes da espécie Chrysaora fuscescens. Os indivíduos deste grupo, possuem bioluminescência azulada, com tamanho que varia entre 30 centímetros e 1 metro. A quantidade total de indivíduos categorizados como SCP-187-PT cresce constantemente e sem qualquer padrão definido, tornando impossível a determinação do número exato de instâncias.

As propriedades anômalas de SCP-187-PT provêm de suas propriedades regenerativas. Quando ferido, uma instância do objeto consegue recriar as células do tecido perdido, não importando seu tamanho e regenerando-o completamente. A velocidade com que uma instância regenera suas células depende do tamanho do ferimento, caso seja apenas uma laceração superficial, o processo é concluído em alguns minutos. Em casos de ferimentos mais graves, como a perda de um membro, a instância pode levar horas até atingir a recuperação completa. Acredita-se que as instâncias de SCP-187-PT consigam este feito clonando suas próprias células e logo após as remodelando para cumprir o papel necessário no tecido perdido. Um processo similar as células-tronco humanas, mas em uma escala muito maior.

A partir deste mesmo processo, as instâncias substituem suas células por outras novas, em um ciclo diário após atingirem a fase de medusa, assim as tornando imunes ao efeitos do envelhecimento. Pesquisas feitas pela Dra. Perez indicam que SCP-187-PT possui instâncias com mais de mil anos de idade. Instâncias de SCP-187-PT apresentam capacidades de comunicação hiperdesenvolvidas quando comparadas com membros não-anômalos de sua espécie, demonstrando codependência de outras instâncias. Caso uma instância do objeto se separe do grupo original por mais de 2 horas, suas células irão se decompor rapidamente, causando a morte da instância.

As instâncias de SCP-187-PT também possuem o comportamento de se aproximar de qualquer ser vivo ferido, realizando contato físico com o local do ferimento com seus tentáculos e seus cnidoblastos. A partir deste contato, as instâncias ocupadas com o ser vivo ferido irão utilizar das próprias células para reconstruir os tecidos perdidos do local, remodelando-as para serem aceitas pelo organismo do ser. A quantidade de instâncias que serão atraídas para o ferimento variam de acordo com o tamanho do mesmo, parecendo não haver um limite. Os membros de SCP-187-PT não demonstram comportamentos hostis e são usualmente pacíficos, quando ameaçados, fogem rapidamente em grupo até despistarem o agressor.

Pesquisas recentes feitas pela equipe da Dra. Perez demonstram que as instâncias de SCP-187-PT também são atraídas por seres vivos portando enfermidades crônicas e membros em falta. A Fundação ainda não descobriu como as instâncias conseguem curar tais casos.

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