SCP-397

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Item nº: SCP-397

Classe do Objeto: Seguro

Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-397 está contida no arboreto seguro ██ no Sítio 20. O arboreto deve ser abastecido com vegetação nativa de [REDIGIDO] e a temperatura ajustada para imitar as variações sazonais locais. SCP-397 fica confinada ao espaço do arboreto quando não está passando por testes ativos. Transferência para teste está sujeita à aprovação de Nível 3 e deve ser facilitada por pelo menos três funcionários de segurança com pontuações de quociente de inteligência documentadas acima de ███. SCP-397 pode receber música ou literatura mediante solicitação, embora todas as seleções devam ser revisados por pelo menos um pesquisador de Nível 3 para determinar a adequação. SCP-397 deve ser mantida isolada de quaisquer primatas em todos os momentos, exceto da equipe de pesquisa.

Descrição: SCP-397 é um chimpanzé fêmea com 1,27m (4 pés, 2 pol.) de altura e pesando 40,82kg (90 libras) exibindo sapiência de nível humano. SCP-397 pode ler e falar inglês e o dialeto local de [REDIGIDO] com proficiência e é capaz de escrever em uma taquigrafia um tanto quanto legível. Testes padrões medem um QI de aproximadamente 160, embora esse número possa ser inflado devido à natureza distintamente não padronizada do objeto. SCP-397 demonstrou um desejo intenso de utilizar suas habilidades para ler e escrever, mostrando particular interesse nos campos da história antiga e música clássica. Seus estudos nessas áreas tem sido supervisionados por Dr. ██████, cujo currículo exclui cuidadosamente qualquer revisão tática aprofundada da história militar ou teoria política avançada. SCP-397 mostrou particular interesse nas obras de Franz Liszt, Tacitus, Seneca e Sergei Rachmaninoff.

SCP-397 chamou a atenção da Fundação após Dr. ██████ receber relatos de ataques coordenados na aldeia de ████████████ perpetrados por um bando de primatas utilizando estilingues, lanças e bastões simples. Testemunhas relatavam de maneira consistente casos de um "líder" chimpanzé dando ordens, ateando fogo e distribuindo recompensas em alimentos por mortes humanas bem-sucedidas para seus companheiros de locais bem protegidos na periferia da aldeia.

Depois de um confronto inesperadamente difícil que resultou na perda do Agente R████, SCP-397 foi apreendida e tranquilizada. Os chimpanzés restantes de [DADOS EXPURGADOS] foram capturados e exterminados para garantir que qualquer comportamento ensinado a eles por SCP-397 não se espalhasse.

Enquanto sob custódia da Fundação, SCP-397 fez 18 tentativas de fuga, ocasionalmente fabricando armas ou ferramentas simples de vegetação para isso. █ dessas tentativas envolviam funcionários Classe-D agindo como cúmplices voluntariamente—mais frequentemente por meio de sabotagem de contramedidas de segurança ou por meio de ataques diretos a funcionários de segurança em nome de SCP-397. Como resultado, funcionários Classe-D com uma pontuação de matriz de personalidade ████████ de 6 ou inferior e possuindo um QI abaixo de ███ não devem ser usados na contenção de SCP-397. Retirada dos privilégios de leitura e música provou ser o mais eficaz para conter as tentativas de fuga.

Adendo: Apesar de um desgosto auto-admitido pela sociedade e costumes humanos modernos, SCP-397 regularmente tenta imitar maneirismos físicos humanos, como o andar ereto bípede. Um registro entre SCP-397 e Dr. ██████ segue abaixo:

Dr ██████: Você poderia descrever, para os registros, a colônia de chimpanzés com a qual você foi descoberta em [REDIGIDO]?

SCP-397: Ah, eles. O que aconteceu com eles depois que vocês me levaram?

Dr ██████: Apenas responda à pergunta.

SCP-397: [Sons de chilrear; especulados como sendo SCP-397 tentando rir.] Entendo. Entendo. Suponho que eu teria feito a mesma coisa. Suponho que eu estava fazendo a mesma coisa.

Dr. ██████: Explique seu comentário.

SCP-397: Você viu minha sociedade e a destruiu. Lá nas florestas de [DADOS EXPURGADOS], eu vi sua sociedade e, portanto, estava destruindo seus parceiros, um por um. Um por um. Eu ainda odeio sua sociedade, doutor, mas não há nada que eu possa fazer enquanto estiver presa nesta… floresta falsa. Me deixe sair, doutor. Tenho coisas melhores para fazer.

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