SCP-8162

avaliação: +3+x

Item n°: SCP-8162

Classe de Objeto: Presumivelmente Neutralizado

Procedimentos Especiais de Contenção: Os descendentes da Casa de Bragança devem ser monitorados para possíveis sinais de SCP-8162 ou suas propriedades. As consequências históricas da anomalia são sujeitas a uma campanha de desinformação extensa, sendo desacreditado como uma lenda urbana.

Todos os documentos relacionados devem ser armazenados no Sítio PT20, sobre protocolos de preservação padrão.

960px-Portrait_of_John%2C_Duke_of_Braganza_c._1630_%28The_Royal_Castle_in_Warsaw%29.png

Rei João IV de Portugal.

Descrição: SCP-8162 é um fenômeno taumatológico que se desenvolveu do Século 17 até o ano de 1910. A anomalia afetou a Casa de Bragança, governantes do Império Português (1640 — 1910), Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815 — 1822) e o Império Brasileiro (1822 — 1889). O item afetou todos os ramos da família real durante seu governo, com a anomalia cessando na década de 1910, depois que a última monarquia Bragança remanescente foi deposta e o Reino de Portugal acabou em favor de uma república.

SCP-8162 causou a morte prematura dos herdeiros da Casa de Bragança por meios de uma doença, com os efeitos começando em um momento aleatório. Todas as vítimas morreram antes deles terem uma chance de ascender ao trono. Embora a doença não tenha sido identificada, seus sintomas consistem de febre e episódios de delírio. Todos os sujeitos pereceram em um mês após a manifestação dos sintomas.

Quando o sujeito fica doente, SCP-8162 iniciará sua manifestação, levando a uma série de eventos anômalos.

A seguir está uma lista de eventos gerais associados com a manifestação de SCP-8162 e suas consequências. As diferentes ocorrências foram registradas por pesquisadores da Academia e pela família Bragança pelos dois séculos de atividades de SCP-8162.

Primeira Semana. O nível do mar em Portugal sobe para um máximo de 2 metros. Os restos de vários peixes pertencentes a espécies não nativas começam a se manifestar na costa; esses não se desmanifestam e precisam ser manualmente removidos. Os níveis de precipitação sobem em todo o país até 50% acima do nível esperado.

Segunda Semana. Tempestades se tornam mais frequentes na área geral de todos os territórios Portugueses, independente das condições atmosféricas anteriores. Frequentemente, os Bragança afirmam ter várias visões depois de olhar para o céu ou o mar durante a segunda semana. Qualquer Bragança em um corpo d'água durante esse momento ficarão em coma durante o resto do evento, não sendo afetados por outros fenômenos anômalos relacionados a SCP-8162.

Terceira Semana. A família Bragança se tornará incapaz de digerir comida e sofrem uma perda completa de apetite. Vozes desencarnadas podem ser ouvidas em propriedades pertencentes aos Bragança, supostamente vindo das paredes, chão e das fontes de água. Todos os membros da família atualmente em uma posição de governança vão vomitar água do mar em intervalos regulares, parando depois de expelir cerca de 2 litros. Restos de fauna nativa do mar são encontrados em vários locais nas câmaras dos Bragança.

Quarta Semana. Uma cidade na costa de um território Português irá desaparecer. Nenhum traço de sua população ou construções podem ser encontradas depois.

Pouco depois da morte do herdeiro, SCP-8162 vai parar sua atividade até que seu requisito de ativação seja comprido novamente. Nenhum traço vestigial da natureza taumatúrgica do evento pode ser traçada ou identificada depois de SCP-8162 matar seu alvo. Os Bragança empregaram o agora extinto Grupo de Interesse conhecido como a Academia Científica do Anômalo1 para a pesquisa e terminação do efeito táumico. A equipe foi inicialmente liderada por Luís Cipíro II, professor da Academia e patriarca da família Cipíro.2


Adendo 8162.1: Documento Recuperado


EXCERTO — CARTA DE LUÍS CIPÍRO SOBRE SCP-8162


Eu escrevo para quem quer que esteja em minha posição depois do meu falecimento. Sua Majestade sofre de uma grande e ominosa condição debilitante. Forças malignas tem se posto na ordem natural e agora nós devemos lidar com este mal e defender a família real. Meu escrito apenas deve ser visto pelos olhos do meu sucessor, nem taumaturgos menores ou Sua Majestade em si devem saber sobre seu conteúdo. Antes de qualquer julgamento, eu devo esclarecer que algumas informações devem ser mantidas longe do sangue real por razões que tenho certeza que o próximo da linhagem entenderá.

[…]

Os Bragança foram amaldiçoados, isto é muito claro, no entanto a origem de tal mal foi ocultado. Não que a verdade esteja escondida de alguma forma. Ao contrario, não temos escassez de habilidosos em Divinação, mas nós fomos proibidos de procurar está informação. Em uma discussão com Sua Majestade, ele insistiu que ninguém deve saber sobre a fonte de seu feitiço malicioso. Persuasão foi de pouco uso.

Seríamos, é claro, capazes de descobrir todos os detalhes que estão escritos na Mana percorrendo o desenvolvimento da maldição, mas eu não vou permitir isso. Manter essa informação em segredo, uma vez encontrada, pode certamente ser cumprida. Mas todos meus colegas, eu mesmo incluído, desejam seguir o que foi anteriormente discutido.

É tolo argumentar, no entanto, que examinar a fonte não seria frutífero para ajudar nas tentativas de combater os efeitos negativos do feitiço e talvez acabar com seu domínio sobre a família Bragança. Afirmo aqui que quem quer que pegue minha posição depois de meu falecimento tem minha bênção para perseguir com tais assuntos, se assim desejar.

Se essa rota for seguida, que você tenha boa sorte.

[…]


Adendo 8162.2: Análise da Rede CORAIL

corail

A Rede C.O.R.A.I.L.
Em Associação Com
A Fundação Lusófona

PT:2387

Documentações coletadas sobre SCP-8162 e sua relação com a Casa de Bragança
Lisboa, Portugal

— SCP-8162 (Documento primário)
— Análise de Tratado Taumatúrgico

Compilado Por PT:2387

— Dr. Natalício de Borges Wilson, BR
— Prof. Félix Machado Machado, PT
— Ernesto Cipíro (PdI-8444), PT

— Ágata Maria Queirós de Pesqueira, PT
— Rosa Ivaschenko, PT/UKR
— Dr. Quim Eleutério, BR
— Dra. J. M. Baron, FR

Análise de Documento
Compilado por Ernesto Cipíro e Natalício de Borges Wilson da PT:2387
— De 1640 à 1910 —


12928672074_83d61dbf00_b.jpg

Professor Marcondes Cipíro II, chefe da organização durante 1910.

Um grupo de taumaturgos especializados de múltiplas origens (principalmente da Academia) foram organizados com o objetivo de cumprir as necessidades especificas dos monarcas governantes. Esse grupo foi focado no desenvolvimento de contramedidas para SCP-8162 e suas atividades.

Durante seus longos séculos de existência, o grupo foi incapaz de conter ou neutralizar SCP-8162, deixando extensa documentação e tratados taumatúrgicos sobre maldições. Embora os taumaturgos não conseguiram entender completamente a anomalia, os materiais que eles produziram foram altamente relevantes para a unificação da Arcana Maior.

Descrição dos Anexos

Documento n° 1 Diário do Professor Bernardo Caminha,3 1736.

Documento n° 2 Testemunho de um taumaturgo Português desconhecido, 1800.

Documento n° 1 Diário do Professor Bernardo Caminha, 1736.

[…] Hoje foi minha última tentativa de quebrar a maldição que aflige Sua Majestade.

A doença vem de uma fonte muito poderosa, não como a das mãos mortais. A mágica de abjuração clássica foi esgotada. Selos de proteção, talismãs, e mais. Como um feiticeiro com orgulho neste campo em especifico, eu encontrei dificuldade em encontrar soluções que ainda não foram comprovadas como fúteis contra o poderoso mal.

Depois de experimentações, três tentativas de exorcismo foram feitas. A minha foi a quarta. O primeiro pelo Professor e Duque Abrantes Homem, seguido pelo Professor Abraão Cipíro, e o terceiro pelo Padre Percival Amado e a Professora Neuza Cipíro III. Algumas das razões para falha ainda são indescritíveis, mas meus amados aprendizes compilaram várias fontes por meio de magia de divinação.

O Duque Homem foi selecionado de uma linha decadente da nobreza e da feitiçaria. Sua conquista mais notavel, a posição de Taumaturgo Chefe encarregado da maldição de Sua Majestade que foi, ao que parece, atingido por meio de conexões e favores coletados por suas várias circunstâncias acadêmicas, financeiras e militares. Ouvi dizer que o Duque também estava a caminho de se casar com um Bragança.

Na época em que o Duque era chefe, as informações eram limitadas e, mais tarde, nós descobrimos que o nobre estava preocupado em investigar as origens da vil maldição de Sua Majestade de todas as formas. Um nobre com um status frágil como ele não poderia prejudicar sua relação com a Casa de Bragança de qualquer forma, ele pensou. Em seu medo intolerável, Abrantes tentou exorcizar a maldição. Isso, para seu horror, resultou não só no fim de sua casa, mas do fim de seu prestígio acadêmico.

Várias testemunhais deram descrições substanciais do evento, mas, até onde se sabe, Homem usou várias tradições Romanas, invocar deuses antigos. Abrantes tentou invocar a ajuda de Vênus, a deusa que ama os Portugueses. O Duque também tentou convocar os poderes de Júpiter e Marte. No entanto, isso não foi bem-sucedido.

Júpiter lançou um poderoso raio, Marte poderosos ventos e Vênus apenas seu silêncio. Não só a maldição permaneceu, mas de alguma forma isso irritou os deuses que são tão úteis em rituais em outras ocasiões. Abrantes se encontrou incapaz de não só ter um herdeiro masculino saudável, mas todo tipo de criança, e todos os nobres presentes sofreram o mesmo. Abrantes Homem não deixou registros do raciocínio por trás de todos os detalhes do exorcismo. Necromantes usaram feitiçaria para questionar, mas os espírito do Duque se encontrou indisposto. Independente de qualquer coisa, os planos de exorcismo do nobre também não foram preservados.

Abraão Cipíro, que tentou o segundo exorcismo, era um professor de abjuração da Academia. Ele é a principal razão de que quase todas as técnicas de abjuração foram esgotadas neste momento. Como todos os membros da família Cipíro, Abraão era sujeito a uma maldição mortal desconhecida que o levaria a morrer no auge de sua habilidade taumatúrgica. Quase todos os Cipíros que estudaram na Academia foram selecionados para trabalhar para Sua Majestade devido a proficiência alquímica, mística e demonológica encontrado em seu sangue.

Abraão tinha registros maravilhosos. Seu trabalho incluiu um estudos extensivos e meticulosos em contramedidas de maldição. Seu conhecimento, no entanto, falhou em salvar o descendente de Sua Majestade. A tentativas de exorcismo do abjuracionista foi uma ocultação complexa do alvo da maldição, por meios forçados. Essa maquinação, no entanto, não pode ser concluída antes da maldição mortal dos Cipíro cobrasse seu preço em Abraão. O mago enlouqueceu e o progresso foi perdido. Seus escritos estavam cheios de medo de tempestades, do mar, e um horrendo deus que devora um continente inteiro. Sua pesquisa se tornou profunda à medida que sua loucura crescia.

O Professor, de fato, encontrou vários detalhes pertinentes, mas sua loucura não pode ser facilmente separado de seu trabalho mais coerente. Depois de sua tentativa, os seguintes dois exorcismos foram mais monótonos.

[…]

Com tudo isso, eu não posso ter certeza com minha tentativa. Os deuses Romanos e a abjuração conhecida não ajudaram. Intervenção de milagres religiosos não pôde ser usada quando o Padre Percival usou o poder de relíquias sagradas. Tentar apaziguar a fonte de seu vil poder é improvável, mesmo que essa possibilidade oferecida pela Professora Neuza é um resultado provável. Em toda honestidade, minha tentativa é um aglomerado desesperado desses métodos passados.

Documento n° 2 Testemunho de um taumaturgo Português desconhecido, 1800.

Eu nunca tive tais sentimentos estranhos e sobrenatural em meu coração como nos últimos dias.

Esse escrito não é apenas para organizar meus pensamentos em linhas coesas, mas para ter certeza absoluta que eu não esqueça um único detalhe da última seção de Divinação.

Por ordem do Mago Chefe, leituras de todos os incidentes e desenvolvimentos resultantes da maldição dos Bragança foram ordenados. Com permissão de meus superiores, fiz uma leitura emocional, tentando reconstruir qualquer intenção por trás do feitiço, de acordo com os últimos desenvolvimentos. Como se entende, uma criatura mágica é a fonte dessa situação, e uma extraordinariamente poderosa.

Tentando entender o contexto emocional, me encontrei em medo. Por trás das camadas de mágica havia um ódio sincero, o ódio e angústia mais sinceros que eu já senti. O homem é uma criatura de muito ódio, mas em uma forma menor que esse ser mágico. Esse sentimento não é só o mais verdadeiramente honesto, mas não possui qualquer outra qualidade. É uma emoção pura. Absoluta. Vejo um vórtex sem fim, uma tempestade feroz que expande para além de todos os mundos, sua água forçando seu caminho através de todas as construções, inundando não só as cidades, mas dominando todo o solo, destruindo todo o continente, devorando todo o mundo.

A conquista dessa tempestade não tem fim, leva todo o globo, não deixando uma única ilha, continente ou estrutura. Tudo sendo engolido pelo oceano. Uma vez no oceano, tudo morre. Todo mortal e imortal, deus e homem, nobre e camponês serão curvados e destruídos de todas as maneiras possíveis. Nem peixe, monstro do mar ou deus do mar pode escapar desse ódio também, esse ódio engole tudo que vive, não vive e vai viver. Esse gigante não tem tamanho, no sentido de que seu ódio cresceu tanto que pode esmagar e corromper tudo que vive. Essa criatura mágica é imensurável.

E todo esse peso que cresceu tanto para ter um limite não cai sobre todo o mundo, nem cai sobre toda a Europa, nem sobre Portugal, mas apenas sobre os Bragança. É tão grande, mas seu alvo é tão pequeno.

Esse peso é tudo que existe, sempre.


Adendo 8162.3: Registro de Entrevista 14.05.2001, Petrópolis, Brasil

SÍTIO PT20

DIRETORIA DE ARQUIVOS E ACERVOS
COORDENADORIA DE LAUDOS E REGISTROS TÉCNICOS


REGISTRO DE ENTREVISTA


Entrevistador: Dr. Natalicio de Borges Wilson

Entrevistado: [REDIGIDO]4


Dr. Wilson: Tem sido difícil?

[REDIGIDO]: Quase se foi. Acho que em breve não haverá sinais da Maldição. Não que nossas vidas sejam fáceis.

Dr. Wilson: Muitas pessoas argumentariam que você é sortudo.

[REDIGIDO]: Talvez.

Dr. Wilson: Sabe, Príncipe, eu não sou um taumaturgo. Tem alguns trabalhando aqui, e eles dizem que SCP-8162 ainda está ativo por alguma força residual.

[REDIGIDO]: A maldição não tem mais motivo para estar aqui.

Dr. Wilson: Continue.

[REDIGIDO]: Eu acredito que foi algum tipo de vontade.

Dr. Wilson: Como assim?

[REDIGIDO]: Não estou dizendo nada de errado.

Dr. Wilson: E a Fundação está todo ouvidos. Mas até agora, nós não podemos contar com algo que não podemos confirmar.

[REDIGIDO]: Bom saber que, pelo menos, vocês estão investigando isso. Vocês não tem magos, não tem poder, menos dinheiro que nos dias de gloria.

Dr. Wilson: Vamos focar no que é relevante. Você voltou a ouvir vozes?

[REDIGIDO]: Não.

Dr. Wilson: E sobre a perda de apetite?

[REDIGIDO]: Não.

Dr. Wilson: Sua filha?

[REDIGIDO]: Pare, Natalício. Podemos deixar as formalidades por um momento?

Dr. Wilson: Por?

[REDIGIDO]: Acabou.

Dr. Wilson: O que faz você dizer isso?

[REDIGIDO]: Só percebi que eu deveria admitir sobre nossa situação. A maldição se foi. Nunca mais vai voltar. Sempre teve algo… uma “pressão” sobre todos nós. Tinha essa sensação pesada que sempre existiu. Então, três dias atras, o sentimento só… desapareceu.

Silêncio.

Dr. Wilson: A Fundação vai levar as suas alegações de… sensações, em consideração. Se a anomalia foi neutralizada você seria o primeiro civil a saber.

[REDIGIDO]: Vejo você mês que vem?

Dr. Wilson: Só mais uma coisa. Essa pergunta não estava planejada para essa entrevista, mas… eu acredito neste momento isso não vai ser um problema.

[REDIGIDO]: Claro.

Dr. Wilson: De onde essa pressão, esse peso, vem?

[REDIGIDO]: Eu… eu não tenho ideia.

Dr. Wilson: Certo. Isso conclui nossa entrevista–

[REDIGIDO]: É tudo o que minha família já fez.

Dr. Wilson: Hm.

[REDIGIDO]: Nós nunca contamos a ninguém.

Dr. Wilson: Tudo bem.

[REDIGIDO]: Como monarcas, nós fizemos muitas coisas. Nós ordenamos muitas coisas. Boas, más ou horríveis, tudo dependia do rei. Essa maldição é tão pesada… o peso de todo o mar sobre minha cabeça.

Dr. Wilson: Muitos dos magos falavam sobre a maldição vir do mar. Algum monstro de puro mal.

[REDIGIDO]: Ele é um gigante. Imenso. Intenso. Frio. Uma existência ancestral. O mar é indiferente a tudo, exceto a nós. Tudo, menos nós. Nossa maldita coroa. Como uma macha de óleo de puro… puro mal. Algo ancestral. Algo que não tem o nome de deus ou demônio. Só ira.

Silêncio.

[REDIGIDO]: Ele poderia tomar cidades como quisesse, engolir uma população inteira. Se o gigante desejasse, Ele poderia devorar o mundo inteiro. O peso era Seu ódio. Sua irá contida. Sempre lá, logo abaixo da superfície, seguindo nossos navios. E toda vez que um dos nossos… um herdeiro preparado para tomar a coroa, aquela fúria aumentaria. Despejar. E tomar um pedaço de nosso império, uma cidade.

Dr. Wilson: E agora, você não senti mais isso?

[REDIGIDO]: Não. quando a República veio… quando não havia mais rei… sem coroa para cobiçar… o peso desapareceu. Ele se retirou. Como uma onda voltando para o mar. Não há mais alvo. Não há mais razão.

Dr. Wilson: E como isso faz você se sentir? A ausência dessa… pressão?

[REDIGIDO]: (Longo silêncio) Vazio. Tão vazio. O peso era terrível, mas era… real. Esse era o preço de tudo. Agora não há mais preço… eu me pergunto se o que éramos… o que nós fizemos… realmente importava para qualquer um, menos para Ele. E agora que Ele se foi… eu só sou um homem. Sem peso. Sem um reino. Só… pequeno.

Dr. Wilson: Nós vamos continuar a monitorar sua família. Isso conclui nossa entrevista.

Salvo indicação em contrário, o conteúdo desta página é licenciado sob Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License