Item n°: SCP-991
Classe do Objeto: Segura
Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-991-1 deve ser mantido num contêiner selado a vácuo no interior do Sítio-19. SCP-991-1 não deve ser armazenado caso SCP-991-2 esteja presente. O acesso a SCP-991-1 para testes ou uso em interrogatórios/reeducação deve ser aprovado por um funcionário de nível 4.
Descrição: SCP-991-1 é uma seringa de 19 centímetros de comprimento. Enquanto o êmbolo é feito de aço, o corpo e a agulha parecem ser compostos de materiais até então desconhecidos. Quando injetado em um vaso sanguíneo humano e retirado, SCP-991-1 se enche com um líquido negro desconhecido, designado como SCP-991-2. Uma vez retirado de um indivíduo (tal previamente sendo o doador) o êmbolo da seringa não pode ser pressionado a não ser que a agulha de SCP-991-1 tenha sido inserida em outro humano. Análise visual de SCP-991-2 demonstram que tal substância possui uma viscosidade significativamente menor do que a do sangue, porém análise direta foi projetada como impossível, devido à natureza de SCP-991-1. Tentativas de retirar SCP-991-2 de uma veia usando uma seringa comum imediatamente depois de serem injetadas com SCP-991-1 fracassaram; aparentemente SCP-991-2 ou se dispersa instantaneamente após injetado ou se torna imaterial.
Quando injetado por SCP-991-2, o indivíduo (tal previamente sendo o receptor) irá instantaneamente receber os pensamentos, emoções e memórias presentes na mente do doador no momento da extração de SCP-991-2. Quanto mais for retirado do indivíduo (ou seja, quanto mais SCP-991-2 estiver presente) mais potentes e permanentes as ideias e pensamentos serão. Como são os pensamentos mais presentes na mente do doador que determinam quais serão transferidos, pelo menos algum controle pode ser obtido. O processo é imperfeito, porém, as ideias indesejáveis se manifestam na mesma quantidade das desejáveis dentro do recipiente. Não se sabe se tal aspecto é derivado de SCP-991 ou da falta de foco em parte do doador, e o mesmo ainda está a ser determinado.
Independente da razão, o “vazamento de pensamentos” causado por SCP-991 normalmente resultam na desorientação do destinatário, especialmente se eles/elas forem alvos recentes de múltiplas injeções. Tais destinatários começam a desenvolver ideias conflitantes e contra argumentativas, e exibindo sintomas similares a de catalogados com paranoia e/ou esquizofrenia. Por esse motivo, a utilização de indivíduos que não sejam Classes-D como receptores é altamente desencorajado.
SCP-991 aparenta realmente transferir pensamentos, levando em conta que qualquer ideia previamente presente no doador simplesmente desaparece por completo; memórias, emoções e até mesmo opiniões são transferidas do doador na utilização de SCP-991. Após repetidas doações, doadores iniciam a exibir traços e sintomas consistentes do mal de Alzheimer. Em alguns casos, isso resulta em perda de funções essenciais na mente do doador, como o ato de respirar, engolir ou piscar. Em tais casos, o indivíduo deve ser sacrificado uma vez que todo o seu psicológico foi extraído por completo.
O uso de SCP-991 em membros da Fundação é altamente desencorajado, e requer um consenso mútuo tanto do doador como o receptor, além da aprovação de dois (2) membros de Nível 4.
SCP-991 se tem provado extremamente efetivo para uso em interrogatórios. Classes-D cooperativos podem ser usados para doação de tal cooperação aos indivíduos sendo interrogados. Inversamente, como a informação desejada normalmente se encontra na mente do indivíduo interrogado, SCP-991 pode ser utilizado na transferência de pensamentos, assim obtendo a informação forçadamente. É encorajado que se utilizem Classes-D cooperativos com o mesmo intuito, no entanto, com função de prevenir “vazamento de pensamentos” em membros da fundação.
SCP-991 foi recuperado da Instituição Mental ████████ █████, após a Fundação ter recebido relatos de médicos da instituição enlouquecendo. Após a recuperação, SCP-991-1 foi descoberto contendo SCP-991-2. Quando injetado em um membro de Classe-D, o indivíduo começou a se comportar consistentemente como um paciente portador de transtorno dissociativo de múltiplas personalidades.