Eu falei com 516 um dia
Para ver o que falar ele podia
Para aprender ainda mais
Eu questionei “Você não é máquina?
O que te faz parar e intervir
Seu coração metálico é capaz de sentir?”
Ele rugiu e tentou se aproximar
E parou quando o medo me fez distanciar
Eu me senti mal, pois ele eu entendia
Seu chassi coberto em vinhas
e flores coloridas como belos vinhos
Quase como lindos grilhões
Mas dessa vez, Eu me aproximo
Lidando com a vergonha, a passos pequeninos
O gigante feito para a guerra
Agora, está contente nestas madeiras
Abrigando-se sob suas abraçadeiras
O pequeno vive, aqui na margem do lago
Eu entendo agora porque escolheu
Entendo por que o destino como arma acolheu
A natureza de sua existência
Se sucumbisse, o que lhe sobrasse
Seria usado de novo, talvez te matasse?
Isso iria contra a sua resistência
Para manter uma arma a menos de
Nossas mãos, chame de volta a pomba pacífica
mais uma vez a esta terra destruída
Estéril nem de vida nem de viver
Mas a virtude do perdão
Habilidade de compreensão