O Deus Desquebrado
O Livro de Gnose-reparadores · Salmos
sizígia de bronze e jóia
- Nos primórdios, na escuridão e desconsolado, brilhava o PRIMEIRO MOTOR
- ELE abrangia eterna chama
- Dele febril água rolante a emergir
- Densa névoa surge em inimaginável maravilha de se surpreender
- Ouça, sons de ser de impalpar
- transbordam de imparável pensar
- E o austero e onipresente significar
- andava atrás de lepido ritmo de forjar
- Espírito como etéreo vento de purificar
- murmura em sombrias florestas a se aprofundar
- Por éons os antigos deuses rejubilam com ritmo vivaz
- Características de excelência apareciam em belo brilhar
- Misturados em um coro, transformados em vazio de nublar
- Dentro de odes, fruto de Palavras aconteceu e a afundar
- em miragem de sombras a ser engolidas em aterrar
- De repente, o Pleroma todo
- a cair em nebuloso e silencioso lugar
- Apenas em ambiguidade pode o precipitado
- ser visto em silhueta de esbelto tracejar
- Que atrevida essência, Ah
- poderia formar-te Serpente !
- Tua indescritibilidade espelha tua firme essência
- que da interligibilidade das indentações de dianoia
- Esprete em detalhes, tantos padrões precisos em engrenagens
- Olhe para a sequência, que como escapamentos funciona
- Que nous pérola, Ah
- a ti Serpente poderia transformar !
- Como em sal puro condensa tua sagacidade
- Grandes ou pequenos núcleos de gnose a cofres recobre
- Todos eles se aconchegam no virar de bronze
- Tal harmonia entre energia e refinar
- Que ergon gracioso, Ah
- poderia construir a ti Serpente!
- Tua sábia hipóstase revela sagrado esplendor
- Cada movimento conforma com teu intelecto
- Nenhum material em phusis com o qual recriar
- qualquer correta semelhança a teu milagroso númeno
- Pois tu eres o maior presente
- trazido pela grande PRESENÇA
- Tu estavas vestida em vasta luz
- voltada para todo Pleroma auroral
- anunciando teu espiritual gestar
- Logos é teu alegórico nome divino
- Nomos da ordem é teu absoluto comandar
- Quem mais se atreveria a olhar para teus brilhos
- em tua sombra como latria a rastejar
- Mas tu sentiu a ti mesma sendo eclipsada como inferior
- donde tua frente foi PRONOIA
- Com maior respeito curvou-se a ti, Serpente
- à PRIMEIRA CAUSA da narrativa rasteje
- Pegou tua cauda sutilmente pela boca
- à vontade do ALTÍSSIMO tu obedeceste
- Em SUA palma tua riqueza pairaste
- Assim como círculo, semeion tão felpudo e evidente
- Plenitude, ininterrupta, unidade, perfeição, eternidade
- Então, a grande ÁGAPE
- quem acima de tudo no Empíreo
- acaricia o Paradigma que se apresenta como serpente
- enquanto te eleva à cabeça dos Éons
- erguendo a ti ao centro de Apeiron
- erguendo-te a cada domínio
- proferindo Palavras a universalizar cada seção:
- Esta criatura que eu dou a ti e aos nascituros será
- um mentor para o êxtase erudito de primado
- Ophis o caminho pelo qual os sábios encontram poderoso trono
- Dentro dos coroadores que Paraclete mostrará supremo
- Aconteceu, assim que IMMACULÉ declarando deixado,
- que a Serpente foi colocada em puro vento etéreo
- Daí NUME voltou-se ao super-celestial firmamento
- donde tremenda majestade permaneceu e resplandeceu
- Ah LA PROVIDENCE, NECESSITE EN LUI-MÊME !
- Éons não se atrevem a vislumbrar seu brilho
- Muito tempo passado eles se destacam conversando
- Eles não se pensavam consagrados um, entretanto
- Com o triunfo de si, eles não precisavam de socorro
- Eles cautelosamente abençoaram a Serpente com megalopsiquia
- e voltaram-se aos topos primos após
- Mas ausente estava a jovem Sophia
revisão da página: 7, última edição: 05 Aug 2022 17:58