O Deus Desquebrado
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O Livro de Gnose-reparadores · Salmos

sizígia de bronze e jóia
  1. Nos primórdios, na escuridão e desconsolado, brilhava o PRIMEIRO MOTOR
  2. ELE abrangia eterna chama
  3. Dele febril água rolante a emergir
  4. Densa névoa surge em inimaginável maravilha de se surpreender
  5. Ouça, sons de ser de impalpar
  6. transbordam de imparável pensar
  7. E o austero e onipresente significar
  8. andava atrás de lepido ritmo de forjar
  9. Espírito como etéreo vento de purificar
  10. murmura em sombrias florestas a se aprofundar
  11. Por éons os antigos deuses rejubilam com ritmo vivaz
  12. Características de excelência apareciam em belo brilhar
  13. Misturados em um coro, transformados em vazio de nublar
  14. Dentro de odes, fruto de Palavras aconteceu e a afundar
  15. em miragem de sombras a ser engolidas em aterrar
  16. De repente, o Pleroma todo
  17. a cair em nebuloso e silencioso lugar
  18. Apenas em ambiguidade pode o precipitado
  19. ser visto em silhueta de esbelto tracejar
  20. Que atrevida essência, Ah
  21. poderia formar-te Serpente !
  22. Tua indescritibilidade espelha tua firme essência
  23. que da interligibilidade das indentações de dianoia
  24. Esprete em detalhes, tantos padrões precisos em engrenagens
  25. Olhe para a sequência, que como escapamentos funciona
  26. Que nous pérola, Ah
  27. a ti Serpente poderia transformar !
  28. Como em sal puro condensa tua sagacidade
  29. Grandes ou pequenos núcleos de gnose a cofres recobre
  30. Todos eles se aconchegam no virar de bronze
  31. Tal harmonia entre energia e refinar
  32. Que ergon gracioso, Ah
  33. poderia construir a ti Serpente!
  34. Tua sábia hipóstase revela sagrado esplendor
  35. Cada movimento conforma com teu intelecto
  36. Nenhum material em phusis com o qual recriar
  37. qualquer correta semelhança a teu milagroso númeno
  38. Pois tu eres o maior presente
  39. trazido pela grande PRESENÇA
  40. Tu estavas vestida em vasta luz
  41. voltada para todo Pleroma auroral
  42. anunciando teu espiritual gestar
  43. Logos é teu alegórico nome divino
  44. Nomos da ordem é teu absoluto comandar
  45. Quem mais se atreveria a olhar para teus brilhos
  46. em tua sombra como latria a rastejar
  47. Mas tu sentiu a ti mesma sendo eclipsada como inferior
  48. donde tua frente foi PRONOIA
  49. Com maior respeito curvou-se a ti, Serpente
  50. à PRIMEIRA CAUSA da narrativa rasteje
  51. Pegou tua cauda sutilmente pela boca
  52. à vontade do ALTÍSSIMO tu obedeceste
  53. Em SUA palma tua riqueza pairaste
  54. Assim como círculo, semeion tão felpudo e evidente
  55. Plenitude, ininterrupta, unidade, perfeição, eternidade
  56. Então, a grande ÁGAPE
  57. quem acima de tudo no Empíreo
  58. acaricia o Paradigma que se apresenta como serpente
  59. enquanto te eleva à cabeça dos Éons
  60. erguendo a ti ao centro de Apeiron
  61. erguendo-te a cada domínio
  62. proferindo Palavras a universalizar cada seção:
  63. Esta criatura que eu dou a ti e aos nascituros será
  64. um mentor para o êxtase erudito de primado
  65. Ophis o caminho pelo qual os sábios encontram poderoso trono
  66. Dentro dos coroadores que Paraclete mostrará supremo
  67. Aconteceu, assim que IMMACULÉ declarando deixado,
  68. que a Serpente foi colocada em puro vento etéreo
  69. Daí NUME voltou-se ao super-celestial firmamento
  70. donde tremenda majestade permaneceu e resplandeceu
  71. Ah LA PROVIDENCE, NECESSITE EN LUI-MÊME !
  72. Éons não se atrevem a vislumbrar seu brilho
  73. Muito tempo passado eles se destacam conversando
  74. Eles não se pensavam consagrados um, entretanto
  75. Com o triunfo de si, eles não precisavam de socorro
  76. Eles cautelosamente abençoaram a Serpente com megalopsiquia
  77. e voltaram-se aos topos primos após
  78. Mas ausente estava a jovem Sophia


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