É Assim Que Construímos Revelação

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Em três dias, Evelyn completaria seu sinal luminoso para o mundo. Ela havia passado os dois anos de sua vida procurando por sombras no dossel da internet, procurando nos espaços liminares por sinais de algo mais do que isso. Dois anos desde que ela morreu.

Evelyn @OddAndEvelyn · Set 1
Ei, estou tendo um dia de merda. Respondam com suas histórias de fantasmas favoritas. Vou começar com a minha:

Kim ~ON HIATUS~ @TrifectaKim · Set 1
@OddAndEvelyn você está sumida há, tipo, 3 meses!

Evelyn @OddAndEvelyn · Set 1
@TrifectaKim sim me manda mensagem preciso explicar (Nota: Traduzido do espanhol)

As luzes acima de sua cabeça eram da cor de uma parede de hospital. Ela as manteve desconfortáveis para que não se esquecesse. Dado o quarto totalmente mobiliado do apartamento compartilhado, essa era a única coisa que ela podia fazer para tornar o espaço inegavelmente seu. O contrato listava que nem mesmo as paredes pertenciam a ela para pendurar algo sentimental. Pelo menos o aluguel era barato e os serviços já vinham inclusos.

A porta fina não fazia nada para esconder o ar doce e enjoativo ou o chiado do café da manhã com panquecas: Kim deve estar acordada. Evelyn havia virado a noite trabalhando de novo. Ela havia notado um desvio em seus documentos coletados, mas sua mente estava cansada demais pela falta de sono e ela precisava sair para ver sua mãe mais tarde naquele dia— ela prometeu. Se por acaso alguém fechou as persianas enquanto ela se arrastava para a cama, Evelyn não percebeu.

Evelyn

@OddAndEvelyn

Kim, eu não posso te explicar, mas eu morri. Eu estava no hospital.


@OddAndEvelyn

Q? Você nunca me contou! Como é que ninguém ouviu?! Você está bm!!

bem*!!


🗸 Visto

Novamente, não posso te explicar. Algo aconteceu lá.

Acho que foi um táxi. Não. Um ônibus.

Eu vejo você digitando calada me deixe terminar

Minhas pernas se foram e eu estava doendo. Sabe como dizem que você ainda pode sentir suas pernas? Bem isso é a porra de uma mentira eu não conseguia sentir nada além da dor e os médicos ficavam me dizendo que eles não podiam mais me levantar com segurança.

Eu não conseguia explicar totalmente pra você o que aconteceu, nada desse negócio de ver a luz no fim de um túnel.

Alguém disse aos médicos para irem embora ou eles foram embora ou algo que não me lembro. Algo está faltando.

Eu acordei na casa da minha mãe e ela não percebeu nada de errado.

Não apareceu nenhuma conta de hospital e fui e fiz aquilo, sabe, o que eu faço, deixei os programas me deixarem entrar.

NÃO EU DISSE PRA VOCÊ CALAR A BOCA

Entrei no banco de dados e verifiquei a data em que aconteceu meu acidente.

Havia linhas vázias

COMO VOCÊ COLOCA NADA EM UMA COLUNA COM RESTRIÇÃO PARA ENTRADAS NULAS


@OddAndEvelyn

eve que


🗸 Visto

ISSO NÃO É POSSÍVEL


@OddAndEvelyn

eve isso não é possível acho que isso pode ter sido um sonho


🗸 Visto

Não eu estava totalmente acordada. Eu estava totalmente acordada dessa vez.


@OddAndEvelyn

Depois de acordar, tomar banho e verificar seu e-mail de trabalho, Evelyn começou a se preparar para visitar seus pais nos subúrbios. Ela rapidamente foi verificar os fóruns de seu pequeno site beta enquanto esperava a máquina de café terminar de preparar o café. A data de lançamento exibida com destaque no topo. Mais novos usuários estavam se inscrevendo a cada dia e era uma tarefa árdua cumprimentá-los. Eles pareciam mais e mais sem rosto a cada dia. Ela tinha apenas alguns minutos antes de ter que estar pronta para ir ver sua mãe.

Um usuário tinha um nome nulo, mas ela não tinha tempo para investigar a falha gráfica.

PEGANDO UM PREDADOR APEX: A Caçada ao Jogo Mais Perigoso do Oregon / Discussão


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complicatedavrillavigne2002 às 20:30:12


Isso é incrível Talvez esteja relacionado com os outros V criptídeos?

peyton às 20:50:11


isso e definitivamente um descendente de sobek aposto 100 por cento com voce

null


Não há evidências para apoiar isso. É uma anomalia extremamente perigosa que odeia vida. Toda vida. Me escutem.

kinstanfan às 01:33:16


Ei, UraniumEmpire, você precisa de alguém para ajudar? Eu moro na área e sou estudante de biologia em ecologia. Se conseguirmos uma amostra de qualquer coisa, posso arrumar uma mostra de DNA.

null


Vocês dois serão mortos. Por favor, vocês tem que me ouvir. por favor. vocês só sobreviveram por sorte da última vez por favor

Foi só no meio da conversa com a mãe que ela achou estranho que ninguém tinha respondido a uma afirmação tão ousada. Ela perdeu a noção do que estava dizendo e ficou quieta, perseguindo as implicações.

"Evelyn, é rude não responder à sua abuela quando ela faz uma pergunta. Você não vem para casa há mais de um mês e ela sente muito a sua falta. Você é a neta mais próxima dela e nunca vê ela." Sua mãe falava enquanto servia o jantar familiar de frango, arroz e feijão. Em algum lugar a casa cheirava a arroz con leche fresco, escondido para a sobremesa como um suborno para ficar um pouco mais, talvez até durante a noite.

Evelyn se virou para a avó na mesa de jantar aconchegante de madeira, com cadeiras suficientes para duas ou três famílias. Sua mãe estava certa e sua avó não ia ficar mais jovem. Eram apenas as três esta noite, seu pai ainda estaria trabalhando até tarde. O trabalho iria matá-lo, eventualmente, mas ela não podia dizer que não estava seguindo seus passos. Com culpa em suas entranhas, ela ouvia sua avó falar novamente.

"Como está o novo apartamento?" Perguntou sua abuela.

"Ele é bom, mais barato do que o último apartamento, e eles têm faxineiros que vem regularmente." Respondeu ela, omitindo que tecnicamente só alugava o quarto. Os olhos de Evelyn se deslocavam para as cadeiras vazias; quando ela e seus primos eram todos jovens, parecia que nunca haveria lugares suficientes para as reuniões familiares de última hora. Agora, como ela, todos haviam fugido para o outro lado do país como pássaros assustados com o rigor e a estrutura das casas dos pais.

Ela fugiu de casa para a cidade, correndo porta afora para viver sua própria vida e sem olhar para o que havia deixado para trás. As paredes da sala de jantar estavam adornadas com fotos de família- tios e tias, avós quando eram pequenos, pais recém-chegados ao novo país, fugindo de casa com a mesma ânsia de seus jovens. Tias e bisavôs das casas de onde fugiram. Sempre que uma família comia aqui, eles comiam com suas memórias.

"Você já encontrou um menino bonito? Não é seguro para uma menina viver sozinha," continuava sua avó, colocando mais arroz em seu prato esvaziado. Evelyn provavelmente ganhava cinco quilos por visita.

Ela demorou a responder. "Não, é bastante seguro," porque ela não podia contar à mãe ou à avó sobre a Kim. E ela não podia contar a elas sobre sua nova comunidade, sua própria versão de uma família, se unindo para enfrentar um desconhecido.

Ela não aceitou o suborno para ficar para a sobremesa. Ela tinha uma viagem de ônibus de duas horas de volta para casa e o sol ameaçava se pôr; se ela tentasse sair à noite, seria uma discussão. Pelo menos partir ao pôr do sol deixava apenas uma sensação de amargura. O motorista anunciou nenhuma parada em seu caminho para casa, gentilmente silencioso, e deu-lhe espaço para refletir sobre a diferença entre migração e abandono.

#DeixeAFábricaFalir / Discussão


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whiplash_the_awesome007 às 10:04:22


Cara o esquema de marketing da Fábrica é uma merda.

null


A Fábrica é totalmente verdadeira, sem qualquer esquema de marketing. Já que ninguém está me respondendo, não importa, mas vou apenas apontar para essas coordenadas- 32°07′35.2″N 45°14′0.17″E para o primeiro QG.

OddAndEvelyn 23:44:02


Ei, alguém mais notou esse tal de Null? Ele fica dizendo coisas e ninguém responde. Null, quem é você?

"Estou bem ao seu lado." Disse ele, de pé no elevador aberto para o apartamento de Evelyn enquanto ela entrava. O elevador estava iluminado o suficiente para deixar sua silhueta clara. A presença repentina dele não causou surpresa, nem mesmo um estremecimento daquela voz no silêncio da noite.

Ele se encaixara em sua memória tão bem quanto as portas se fechavam atrás dela. O hospital- e a inegável paranormalidade- a capacidade de desfazer, de voltar atrás, de destornar, à maneira da caneta vermelha de um editor em uma obra de ficção. "Você salvou minha vida," afirmou ela, quase acusando. "Você precisava de mim para conseguir. Para continuar."

"Sim, eu salvei." Falou ele em uma exaustão que outrora pode ter sido orgulho.

"Você sabia o que eu estava fazendo- você estava me ajudando. Eu me lembro. Quem é você? O que você quer comigo?"

"Eu não sou nada. Eu não sou ninguém. Você não entende- ninguém entende- nem eu." Ele falava com as mãos, com gestos extensos. Como alguém que começou a gritar com todo o corpo apenas para ser ouvido acima do barulho do mundo. Havia ansiedade e prazer em seus olhos só de ser olhado, e de saber que Evelyn o estava vendo.

"Você sabe algo," acusou ela. "Você sabia de tudo. Seus posts."

"Eu sei, e há mais que eu sei- e muito mais que não sei. Como eu. Como você. Ambos estamos procurando a mesma coisa- respostas para o que sabemos. Para o que somos." Sua presença era notavelmente leve para sua energia, sua ansiedade. Apesar dele vibrar com entusiasmo, Evelyn não se sentia sobrecarregada. "E você vai conhecê-los também- e então me ensinar coisas que não sei. Juntos, como Parawatch. Vamos descobrir as coisas que têm nos mantido no escuro por muito tempo. Mas… eu só preciso dizer a você, você precisa dizer aos outros na comunidade para serem mais cuidadosos. Há muita gente por aí que ganha a vida apagando as velas que iluminarão o mundo para a humanidade. Temos tido sorte até agora. Mas apenas sorte."

Evelyn se via animada com sua empolgação quando as portas se abriram. Ela saiu e caminhou rapidamente pelo corredor até seu apartamento. "Entre. Você e eu temos que conversar. Quer um pouco de água, café, chá?" Suas mãos quase deixaram cair as chaves quando ela foi abrir a porta.

"Não se esqueça do que eu disse sobre alertar as pessoas. Por favor. Você tem que avisá-los," disse ele.

"Sim, eu sei, vamos." Evelyn abriu seu apartamento compartilhado e se virou para entrar. A cozinha e a sala de estar compartilhados permaneciam um breu- como esperado, já havia passado um pouco da meia-noite. Ela teve o cuidado de fechar e trancar a entrada, então ela pegou um copo d'água na cozinha e se esgueirou para o quarto.

Ela tinha menos de 48 horas para lançar seu sinal luminoso para o mundo, para anunciar que a Parawatch existia, que sua pequena comunidade estava aqui e, juntos, tentariam lançar uma luz sobre os verdadeiros mistérios que espreitam na escuridão. Um convite aberto a qualquer pessoa curiosa, ávida, em busca de algo novo e desconhecido.

Seu telefone permanecia em um tópico não respondido sobre as fracas táticas de marketing da Fábrica, mas ela não se lembrava por que o havia selecionado. Enquanto ela estava lá, porém, ela poderia também estabelecer as bases para o influxo de novos usuários.

PSA de Segurança


Fórum » Geral » PSA de Segurança

Resumo:
Só querendo que as pessoas fiquem atentas.

OddAndEvelyn às 08:33:12


EM MENOS DE 48 HORAS SEREMOS OFICIAIS COM UM JORNAL E SITE! Todos são bem-vindos para se juntar a nós enquanto documentamos criptídeos, fantasmas e outros fenômenos paranormais REAIS! Mas um PSA para os caçadores do paranormal novatos por aí- não se esqueçam de estar seguros! O site da #Parawatch incluirá um guia para equipamentos de segurança e fornecedores preferenciais em nossos fóruns.

UraniumEmpire às 08:42:54


Oooh eu não tinha ouvido falar dessa ideia antes! No que você está pensando?

OddAndEvelyn às 10:04:22


Sais de purificação, sálvia orgânica, equipamento de sobrevivência, câmeras de peito, spray de pimenta, rosários- cuidado nunca é demais lá fora.

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